Re: Resposta de Louçã às críticas (II)
Caro Lança,
Não podia estar mais em desacordo contigo. Mas compreendo porque, ao contrário de ti, eu vi todo o debate (que foi bom, aliás). Começando pelo fim: o Louçã não deu uma lição de economia ao Portas: o Louçã repetiu a cassete que usa muitas vezes – devo sublinhar que com a habitual qualidade argumentativa que lhe reconheço. O Portas defendeu-se bem enquanto Ministro da Defesa – sublinhe-se também a sua boa prestação enquanto tal – mas foi muito repetitivo em certas alturas. De qualquer forma foi um debate de qualidade acima da média (o que não quer dizer que tenha sido excelente – os outros é que são miseráveis…).
Em relação ao mais importante – a ignóbil frase do Louçã – sinceramente não esperava e, repito, não tem qualquer desculpa. E foi, aliás, muito descabida. O deputado do Bloco falou do aborto, e pura e simplesmente não queria deixar o Ministro da Defesa falar (faltavam segundos para terminar o debate). E depois cuspiu a triste frase. Ao contrário do que dizes: “a afirmação não deve ter tido o intuito de insultar ou desrespeitar, mas sim justificar qualquer coisa dita antes por Paulo Portas”, não foi nada disto que aconteceu, garanto-te. Daí a indignação de toda a comunicação social, e de mim próprio. De qualquer forma – e aqui estou ao contrário da maioria dos media – não é nada que me surpreenda, em especial se se recordar o que era o Bloco de Esquerda antes de o ser…
Não podia estar mais em desacordo contigo. Mas compreendo porque, ao contrário de ti, eu vi todo o debate (que foi bom, aliás). Começando pelo fim: o Louçã não deu uma lição de economia ao Portas: o Louçã repetiu a cassete que usa muitas vezes – devo sublinhar que com a habitual qualidade argumentativa que lhe reconheço. O Portas defendeu-se bem enquanto Ministro da Defesa – sublinhe-se também a sua boa prestação enquanto tal – mas foi muito repetitivo em certas alturas. De qualquer forma foi um debate de qualidade acima da média (o que não quer dizer que tenha sido excelente – os outros é que são miseráveis…).
Em relação ao mais importante – a ignóbil frase do Louçã – sinceramente não esperava e, repito, não tem qualquer desculpa. E foi, aliás, muito descabida. O deputado do Bloco falou do aborto, e pura e simplesmente não queria deixar o Ministro da Defesa falar (faltavam segundos para terminar o debate). E depois cuspiu a triste frase. Ao contrário do que dizes: “a afirmação não deve ter tido o intuito de insultar ou desrespeitar, mas sim justificar qualquer coisa dita antes por Paulo Portas”, não foi nada disto que aconteceu, garanto-te. Daí a indignação de toda a comunicação social, e de mim próprio. De qualquer forma – e aqui estou ao contrário da maioria dos media – não é nada que me surpreenda, em especial se se recordar o que era o Bloco de Esquerda antes de o ser…
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