ARIEL SHARON BATE NETANYAHU À TANGENTE
Por 104 votos, Bibi perdeu o desafio. Foi quantos bastaram a Arik para ganhar tempo, na reconquista do Likud, o partido no poder em Israel. Uzi Landau deu a cara pelos perdedores com imbatível elegância. Por Alexandra Lucas Coelho, em Telavive
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=28&uid=&id=41199&sid=4608
Comentário: A moção do “duro” Benjamin Netanyahu (também conhecido por Bibi) foi rejeitada pela maioria do Likud (partido do Governo de Israel). Netanyahu queria propor eleições para disputar a liderança com o actual Primeiro-Ministro, Ariel Sharon, mas a sua proposta não foi aceite. O Likud estava maioritariamente contra a retirada de Gaza decidida por Sharon, e por isso esperava-se que aprovasse o “ataque” de Bibi. O ataque falhou, e a retirada de Gaza manter-se-á. O corajoso passo dado por Sharon – fundamental para o processo de paz – poderia ser terminado por Netanyahu.
Entretanto, os palestinianos começaram a atacar Israel, lançando rockets a partir de Gaza. Em vez de seguirem o caminho da paz, estão a fazer o que os extremistas israelitas (que apoiavam Netanyahu) já estavam à espera: depois de reconquistarem Gaza, iriam atacar para acabar com o Estado de Israel – seu objectivo último. Ao ceder-se um pouco, ao dar-se a “mão”, os árabes iriam começar a exigir o “braço”, e no final o “corpo” todo… Os palestinianos estão a dar razão aos receios dos radicais israelitas, e em última instância estão a dar razão a Netanyahu. Com estas reacções, não se pode confiar nos palestinos. E o conflito do Médio Oriente continuará a ser insolúvel.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=28&uid=&id=41199&sid=4608
Comentário: A moção do “duro” Benjamin Netanyahu (também conhecido por Bibi) foi rejeitada pela maioria do Likud (partido do Governo de Israel). Netanyahu queria propor eleições para disputar a liderança com o actual Primeiro-Ministro, Ariel Sharon, mas a sua proposta não foi aceite. O Likud estava maioritariamente contra a retirada de Gaza decidida por Sharon, e por isso esperava-se que aprovasse o “ataque” de Bibi. O ataque falhou, e a retirada de Gaza manter-se-á. O corajoso passo dado por Sharon – fundamental para o processo de paz – poderia ser terminado por Netanyahu.
Entretanto, os palestinianos começaram a atacar Israel, lançando rockets a partir de Gaza. Em vez de seguirem o caminho da paz, estão a fazer o que os extremistas israelitas (que apoiavam Netanyahu) já estavam à espera: depois de reconquistarem Gaza, iriam atacar para acabar com o Estado de Israel – seu objectivo último. Ao ceder-se um pouco, ao dar-se a “mão”, os árabes iriam começar a exigir o “braço”, e no final o “corpo” todo… Os palestinianos estão a dar razão aos receios dos radicais israelitas, e em última instância estão a dar razão a Netanyahu. Com estas reacções, não se pode confiar nos palestinos. E o conflito do Médio Oriente continuará a ser insolúvel.
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