RE: Aveiro aperta o cinto por causa de um passivo de 225 milhões de euros (V)
Em relação à frase que deixei anteriormente (“Prefiro um "matarroano" cumpridor que um aristocrata perdulário...”) estava a ser totalmente genérico. Sei muito pouco do novo Presidente da Câmara e ainda não tenho opinião formada. Do que leio nos jornais perpassa apenas uma preocupação com as finanças locais e uma tentativa de controlo do défice que me parece fundamental. Mas de resto pouco mais sei. Falarei dele mais tarde; darei tempo ao tempo...
O legado financeiro do Alberto Souto é mau: ele assumiu publicamente, há dias, uma dívida de 160 milhões de euros (lembro que o estádio custou “apenas” 60 milhões, e a despesa não foi toda suportada pelo município). Podem não ser os 225 milhões que a notícia refere (que os próprios autarcas do PS assumiram ser “passivo” e não dívida, o que nos deixa muito mais aliviados...), mas concordarás que é um valor elevadíssimo. Eu não defendo nenhum “laranjinha” nem nenhuma outra cor. Apenas analiso os factos – dívida imensa – vejo o principal responsável – Alberto Souto – e discordo das suas medidas. Fazer “obra” não justifica tudo. É muito fácil fazer “obra” e depois deixar dívidas. Fica a sua assinatura na obra e a despesa que pague quem venha a seguir. Típico.
Os Presidentes anteriores podem ter sido maus. E o actual pode ser péssimo. Mas o Alberto Souto foi, factualmente, um mau administrador da nossa cidade. Independentemente das cores e da “obra”, que elogiei, os números falam por si.
O legado financeiro do Alberto Souto é mau: ele assumiu publicamente, há dias, uma dívida de 160 milhões de euros (lembro que o estádio custou “apenas” 60 milhões, e a despesa não foi toda suportada pelo município). Podem não ser os 225 milhões que a notícia refere (que os próprios autarcas do PS assumiram ser “passivo” e não dívida, o que nos deixa muito mais aliviados...), mas concordarás que é um valor elevadíssimo. Eu não defendo nenhum “laranjinha” nem nenhuma outra cor. Apenas analiso os factos – dívida imensa – vejo o principal responsável – Alberto Souto – e discordo das suas medidas. Fazer “obra” não justifica tudo. É muito fácil fazer “obra” e depois deixar dívidas. Fica a sua assinatura na obra e a despesa que pague quem venha a seguir. Típico.
Os Presidentes anteriores podem ter sido maus. E o actual pode ser péssimo. Mas o Alberto Souto foi, factualmente, um mau administrador da nossa cidade. Independentemente das cores e da “obra”, que elogiei, os números falam por si.
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