Rui Rio acaba com os subsídios na Câmara Municipal do Porto
O despacho foi assinado na mesma semana em que o Art"Imagem recusou um subsídio que impedia os seus responsáveis de criticarem o município. A medida causou a indignação geral
O presidente da câmara do Porto, Rui Rio, cancelou os subsídios camarários. Alguns meses após condicionar a atribuição de subsídios à obrigatoriedade de as entidades financiadas se absterem de criticar o município, o líder da maioria PSD/CDS-PP decidiu acabar com os subsídios pecuniários a fundo perdido. No despacho assinado anteontem, e que produzirá efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2007, o autarca justifica-se com a necessidade de estancar "o preocupante fenómeno de desajustada subsídio-dependência", conforme se lê no documento publicado no site da autarquia (www.cm-porto.pt). Ontem, falando à margem da Conferência da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, Rio apresentou a medida como "um exemplo para o país" em termos de rigor na gestão dos dinheiros públicos.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=11&d=05&uid={A0B1D34C-87CB-4BB9-B083-39A295B253DB}&id=105818&sid=11681
Comentário: Permitam-me a expressão: “é preciso ter tomates!”. Num país como Portugal, subsídio-dependente por natureza, é de facto “um exemplo para o país”, como disse Rui Rio, acabar com os subsídios. E é bem melhor do que dar subsídios e depois impor uma “cláusula de silêncio" aos subsidiados – isso é totalmente errado.
Acho incrível como é que ainda há pessoas que acham “normal” que o Estado subsidie pecuniariamente, por exemplo, putativos “espectáculos culturais”, a fundo perdido, de qualidade mais que duvidosa, e que – naturalmente – estão completamente “às moscas”. Sou totalmente contra a cultura feita por intermédio de subsídios. O problema cultural português é sobretudo de educação, e por isso o Estado deve investir fortemente nesse aspecto. Uma pessoa educada sabe escolher os espectáculos culturais que quer ver, sabe dar-lhes valor, e concomitantemente está disposta a pagar o preço necessário para assistir os mesmos. A educação empurra o povo para a cultura, e é o povo que deve distinguir o trigo do joio em termos culturais. Não é meia dúzia de subsídio-dependentes que me vai dizer que “espectáculos culturais” devo eu ver.
O presidente da câmara do Porto, Rui Rio, cancelou os subsídios camarários. Alguns meses após condicionar a atribuição de subsídios à obrigatoriedade de as entidades financiadas se absterem de criticar o município, o líder da maioria PSD/CDS-PP decidiu acabar com os subsídios pecuniários a fundo perdido. No despacho assinado anteontem, e que produzirá efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2007, o autarca justifica-se com a necessidade de estancar "o preocupante fenómeno de desajustada subsídio-dependência", conforme se lê no documento publicado no site da autarquia (www.cm-porto.pt). Ontem, falando à margem da Conferência da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, Rio apresentou a medida como "um exemplo para o país" em termos de rigor na gestão dos dinheiros públicos.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=11&d=05&uid={A0B1D34C-87CB-4BB9-B083-39A295B253DB}&id=105818&sid=11681
Comentário: Permitam-me a expressão: “é preciso ter tomates!”. Num país como Portugal, subsídio-dependente por natureza, é de facto “um exemplo para o país”, como disse Rui Rio, acabar com os subsídios. E é bem melhor do que dar subsídios e depois impor uma “cláusula de silêncio" aos subsidiados – isso é totalmente errado.
Acho incrível como é que ainda há pessoas que acham “normal” que o Estado subsidie pecuniariamente, por exemplo, putativos “espectáculos culturais”, a fundo perdido, de qualidade mais que duvidosa, e que – naturalmente – estão completamente “às moscas”. Sou totalmente contra a cultura feita por intermédio de subsídios. O problema cultural português é sobretudo de educação, e por isso o Estado deve investir fortemente nesse aspecto. Uma pessoa educada sabe escolher os espectáculos culturais que quer ver, sabe dar-lhes valor, e concomitantemente está disposta a pagar o preço necessário para assistir os mesmos. A educação empurra o povo para a cultura, e é o povo que deve distinguir o trigo do joio em termos culturais. Não é meia dúzia de subsídio-dependentes que me vai dizer que “espectáculos culturais” devo eu ver.
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