Re: Pessimismo dos portugueses face à situação económica do país agravou-se no último meio ano (XVII)
Pedro Carvalho,
Classificar como acinte (acção propositada tendente a desconsiderá-lo a si ou a alguém), os comentários que fiz, em certa medida abonatórios do que disse o AJJ, é manifestamente descabido.
Não quero pensar que atribui a si próprio, ou a outras pessoas que pensem diversamente, tal importância que tolha a minha liberdade e autenticidade de pensamento, no sentido de eu deixar de ter opinião e, em vez disso, brincar - como diz - com as diferenças ideológicas dos outros.
Acredite ou não, há pessoas que, não sendo da sua esquerda, não são "xenófobas" ou "racistas" por terem ideias em relação à imigração, estando eu à vontade para falar do assunto por ter lidado com o fenómeno bem de perto.
Ou pensa que os portugueses que na década de 60 foram em massa para a França, Alemenha, Suíça, etc., e lá granjearam o respeito de que ainda gozam, tiveram o comportamento que, in casu, a comunidade chinesa está, de forma generalizada, a ter actualmente em Portugal? Ou pensa que esses portugueses não teriam visto a sua integração extremamente dificultada se assim não fosse, e teriam, provavelmente, sido obrigados a regressar? Duvida disso?
Não acha que um povo que pretende ser acolhido noutro país deve em primeiro lugar ter respeito pelos que lá vivem?
Ache o que quiser, não tem é o direito, nem eu lho reconheço, de me rotular de racista ou xenófobo, ainda mais "primário", comportamento esse (o rotulamento) aliás típico de uma certa esquerda arrogante, que tem o complexo de se achar dona de todas as virtudes humanistas.
Se acha que dizer o que digo é "brincar com coisas sérias" ou porque acho "giro ser politicamente incorrecto", como diz, problema seu. Nem me preocupo com isso. Se se sentiu "provocado" ainda bem, é sinal que tem ideias e não é inerte - é porque existe, sendo simploriamente cartesiano.
Se acha que "eu já sabia" que iam aparecer pessoas com diferenças ideológicas para "dirimir a minha argumentação", acha muito bem, caso contrário falava para as paredes e este forum não servia para nada. Para isso tem V. Exa. o Barnabé e teria eu outro qualquer "blogue" que entendesse apropriado.
Eu gostava que os arautos e detentores da cartilha do dom da exclusividade humanista se perguntassem, um dia, o que fizeram na vida por um simples imigrante? Eu já perguntei e já fiz. Não preciso de fazer publicidade, mas já fiz e faço, sem qualquer contrapartida. Se me perguntar se o faria pelos chineses, de uma maneira geral não fazia rigorosamente nada, a não ser ajudá-los, quando muito, a regressarem ao seu imponente país.
Para terminar, quando fala de "quotas" de imigração, não confunda com as quotas que os partidos de esquerda, especialmente o "bloco", defendem nos cargos públicos, sejam quotas para mulheres ou para outro tipo qualquer de pessoas. O que determinada direita defende é uma limitação à imigração, o que podemos concordar ou não mas é uma ideia válida e respeitável como qualquer outra. Em relação a isso, já agora, o que eu acho é que Portugal, e a UE em geral, devem ser responsabilizados pelas condições de vida dos imigrantes que recebem e, para isso, só podem sê-lo se também puderem controlar os fluxos migratórios.
Cumprimentos,
(Faber)
Classificar como acinte (acção propositada tendente a desconsiderá-lo a si ou a alguém), os comentários que fiz, em certa medida abonatórios do que disse o AJJ, é manifestamente descabido.
Não quero pensar que atribui a si próprio, ou a outras pessoas que pensem diversamente, tal importância que tolha a minha liberdade e autenticidade de pensamento, no sentido de eu deixar de ter opinião e, em vez disso, brincar - como diz - com as diferenças ideológicas dos outros.
Acredite ou não, há pessoas que, não sendo da sua esquerda, não são "xenófobas" ou "racistas" por terem ideias em relação à imigração, estando eu à vontade para falar do assunto por ter lidado com o fenómeno bem de perto.
Ou pensa que os portugueses que na década de 60 foram em massa para a França, Alemenha, Suíça, etc., e lá granjearam o respeito de que ainda gozam, tiveram o comportamento que, in casu, a comunidade chinesa está, de forma generalizada, a ter actualmente em Portugal? Ou pensa que esses portugueses não teriam visto a sua integração extremamente dificultada se assim não fosse, e teriam, provavelmente, sido obrigados a regressar? Duvida disso?
Não acha que um povo que pretende ser acolhido noutro país deve em primeiro lugar ter respeito pelos que lá vivem?
Ache o que quiser, não tem é o direito, nem eu lho reconheço, de me rotular de racista ou xenófobo, ainda mais "primário", comportamento esse (o rotulamento) aliás típico de uma certa esquerda arrogante, que tem o complexo de se achar dona de todas as virtudes humanistas.
Se acha que dizer o que digo é "brincar com coisas sérias" ou porque acho "giro ser politicamente incorrecto", como diz, problema seu. Nem me preocupo com isso. Se se sentiu "provocado" ainda bem, é sinal que tem ideias e não é inerte - é porque existe, sendo simploriamente cartesiano.
Se acha que "eu já sabia" que iam aparecer pessoas com diferenças ideológicas para "dirimir a minha argumentação", acha muito bem, caso contrário falava para as paredes e este forum não servia para nada. Para isso tem V. Exa. o Barnabé e teria eu outro qualquer "blogue" que entendesse apropriado.
Eu gostava que os arautos e detentores da cartilha do dom da exclusividade humanista se perguntassem, um dia, o que fizeram na vida por um simples imigrante? Eu já perguntei e já fiz. Não preciso de fazer publicidade, mas já fiz e faço, sem qualquer contrapartida. Se me perguntar se o faria pelos chineses, de uma maneira geral não fazia rigorosamente nada, a não ser ajudá-los, quando muito, a regressarem ao seu imponente país.
Para terminar, quando fala de "quotas" de imigração, não confunda com as quotas que os partidos de esquerda, especialmente o "bloco", defendem nos cargos públicos, sejam quotas para mulheres ou para outro tipo qualquer de pessoas. O que determinada direita defende é uma limitação à imigração, o que podemos concordar ou não mas é uma ideia válida e respeitável como qualquer outra. Em relação a isso, já agora, o que eu acho é que Portugal, e a UE em geral, devem ser responsabilizados pelas condições de vida dos imigrantes que recebem e, para isso, só podem sê-lo se também puderem controlar os fluxos migratórios.
Cumprimentos,
(Faber)
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