Sócrates: aposta em energias renováveis vai reduzir dependência do petróleo até 2010
O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou hoje que o investimento português até 2010 em energias renováveis, no valor de três mil milhões de euros, contribuirá para o equilíbrio do quadro macroeconómico e para uma redução da dependência do petróleo.
"Com a economia estagnada há quatro anos, Portugal enfrenta problemas sérios. O caminho é fazermos bons investimentos na direcção certa", declarou José Sócrates na sessão de lançamento do Novo Concurso Eólico, na Culturgest, em Lisboa.
In http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1228456&idCanal=34
Comentário: Depois dos investimentos do PIIP, apresentado há dias pelo Governo, mais uma oferta de investimento, desta vez na importantíssima área das energias renováveis. Considero todos estes investimentos importantes, muito em especial a aposta na energia eólica agora feita. Espero que haja uma verdadeira parceria público-privado, quer em termos de direitos, quer em termos de deveres. O PIIP vinha mascarado como sendo 30% de investimento público e 70% de investimento privado, quando na realidade era exactamente o oposto. O Estado deve dar o impulso, sem dúvida, mas o risco deve ser partilhado. Parcerias em que o Estado financia quase tudo dão sempre mau resultado – o desperdício atinge muitas vezes proporções escandalosas, e o ónus fica sempre do lado do financiador, isto é, dos contribuintes. Investir não é apenas financiar. Com controlo rigoroso, esta aposta de Sócrates vai no bom caminho – a criação de um importante “cluster” tecnológico em Portugal.
"Com a economia estagnada há quatro anos, Portugal enfrenta problemas sérios. O caminho é fazermos bons investimentos na direcção certa", declarou José Sócrates na sessão de lançamento do Novo Concurso Eólico, na Culturgest, em Lisboa.
In http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1228456&idCanal=34
Comentário: Depois dos investimentos do PIIP, apresentado há dias pelo Governo, mais uma oferta de investimento, desta vez na importantíssima área das energias renováveis. Considero todos estes investimentos importantes, muito em especial a aposta na energia eólica agora feita. Espero que haja uma verdadeira parceria público-privado, quer em termos de direitos, quer em termos de deveres. O PIIP vinha mascarado como sendo 30% de investimento público e 70% de investimento privado, quando na realidade era exactamente o oposto. O Estado deve dar o impulso, sem dúvida, mas o risco deve ser partilhado. Parcerias em que o Estado financia quase tudo dão sempre mau resultado – o desperdício atinge muitas vezes proporções escandalosas, e o ónus fica sempre do lado do financiador, isto é, dos contribuintes. Investir não é apenas financiar. Com controlo rigoroso, esta aposta de Sócrates vai no bom caminho – a criação de um importante “cluster” tecnológico em Portugal.
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