Re: Comentários ao "Retrato de Portugal feito por um espanhol" (IV)
Concordo com praticamente tudo o que dizes, Picá. Em especial com o aforismo com que terminas. De facto temos de ser nós, em primeiro lugar, a dar o exemplo. A tomar a iniciativa. A mudança tem de começar por ser individual. Devemos, todos os dias, dar o máximo no nosso trabalho, nas nossas relações. Temos de ser activos, actuantes. Só a partir daí podemos esperar reformas – mudanças – colectivas. E, aí sim, devemos manter as “pestanas abertas”. Devemos fazer diagnósticos, também, porque isso significa que estamos interessados e – muito importante – informados acerca dos problemas que nos afligem a todos nós.
Por isso devemos poder criticar a falta de produtividade no nosso país – mas devemos fazer tudo por sermos produtivos na nossa actividade. Devemos criticar os défices elevados no PIB – mas devemos manter os nossos orçamentos familiares controlados. Devemos combater a corrupção – mas devemos preencher sincera e convenientemente a nossa declaração de impostos. Devemos exigir fazendo.
Em suma, devemos manter os olhos abertos para ver bem o que se passa “lá fora”, à nossa volta. Mas devemos em primeiro lugar abrir bem os olhos para dentro de nós. Sem esta atitude, a nossa visão estará sempre toldada.
Por isso devemos poder criticar a falta de produtividade no nosso país – mas devemos fazer tudo por sermos produtivos na nossa actividade. Devemos criticar os défices elevados no PIB – mas devemos manter os nossos orçamentos familiares controlados. Devemos combater a corrupção – mas devemos preencher sincera e convenientemente a nossa declaração de impostos. Devemos exigir fazendo.
Em suma, devemos manter os olhos abertos para ver bem o que se passa “lá fora”, à nossa volta. Mas devemos em primeiro lugar abrir bem os olhos para dentro de nós. Sem esta atitude, a nossa visão estará sempre toldada.
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