Hugo Chávez controla o Parlamento da Venezuela
Oposição, que boicotou as eleições - a abstenção terá sido de 75 por cento -, diz que a nova câmara é "legal" mas "não legítima"
A aliança no poder na Venezuela ganhou - como se previa desde que os principais partidos da oposição recusaram participar na votação - as legislativas de domingo. E ganhou, em conjunto com os seus aliados, todos os 167 lugares no Parlamento. Os desistentes reconhecem que a nova câmara é legal, mas contestam a sua legitimidade.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=12&d=06&uid=&id=52529&sid=5812
Comentário: Já há algum tempo que sabemos que a Venezuela não é uma democracia. Depois destas eleições tem-se ainda mais a certeza (e a abstenção vai ajudando também a perceber). E a culpa não é só do autocrata Hugo Chávez. A oposição resolveu boicotar as eleições, não concorrendo às mesmas, por suspeita de que elas seriam viciadas. Eu até concordo que as eleições não seriam legítimas, mas penso que a melhor forma de actuar nesta situação teria sido ir às eleições, procurando haver observadores internacionais no terreno e, depois sim, confirmar que as mesmas foram ilegais. Não ir a jogo também pode ser visto como medo de ter um mau resultado. E desta forma nunca se pode provar se as eleições foram, ou não, corrompidas.
A aliança no poder na Venezuela ganhou - como se previa desde que os principais partidos da oposição recusaram participar na votação - as legislativas de domingo. E ganhou, em conjunto com os seus aliados, todos os 167 lugares no Parlamento. Os desistentes reconhecem que a nova câmara é legal, mas contestam a sua legitimidade.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=12&d=06&uid=&id=52529&sid=5812
Comentário: Já há algum tempo que sabemos que a Venezuela não é uma democracia. Depois destas eleições tem-se ainda mais a certeza (e a abstenção vai ajudando também a perceber). E a culpa não é só do autocrata Hugo Chávez. A oposição resolveu boicotar as eleições, não concorrendo às mesmas, por suspeita de que elas seriam viciadas. Eu até concordo que as eleições não seriam legítimas, mas penso que a melhor forma de actuar nesta situação teria sido ir às eleições, procurando haver observadores internacionais no terreno e, depois sim, confirmar que as mesmas foram ilegais. Não ir a jogo também pode ser visto como medo de ter um mau resultado. E desta forma nunca se pode provar se as eleições foram, ou não, corrompidas.
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