Conselho Mundial diz que acesso à água deve ser um direito humano
A reunião do Conselho Mundial da Água, IV Fórum Mundial da Água, a decorrer no México, apelou ontem aos governos para que se mobilizem "de forma mais intensa" na defesa deste recurso, cuja ausência ou má qualidade "mata dez vez mais de que todas as guerras juntas".
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=03&d=22&uid=&id=69518&sid=7630
Comentário: A água será, nas próximas décadas, o recurso natural mais cobiçado do Planeta. Hoje a maior parte das guerras existentes giram em torno dos recursos energéticos, em particular do petróleo, mas a previsível escassez de água nas próximas décadas, a sua crescente má qualidade e mau uso, farão com que, no futuro, possam haver guerras pela posse e controlo dos recursos hídricos. Já hoje, como disse o Presidente do Conselho da Água, Loïc Faunchon, a ausência ou má qualidade da água matam “dez vezes mais que todas as guerras juntas”, e eu temo que no futuro, além destas mortes, possam ainda existir graves conflitos a nível mundial.
Estamos ainda, creio, a tempo de prevenir. É hoje que devemos valorizar este bem precioso e defendê-lo para que não nos falte no futuro. Precisamos de melhor gestão da água, temos o dever de controlar a desflorestação, temos de cuidar do nosso ambiente e dos nossos solos. Em suma, temos de tratar da nossa Terra para podermos continuar a viver nela. Muitas civilizações já desapareceram por incúria na preservação dos seus recursos naturais (vide o livro “Collapse : How Societies Choose to Fail or Succeed”, de Jared Diamond, que trata do desaparecimento de civilizações como os habitantes da ilha de Páscoa, etc.). Aprendamos com os maus exemplos que já temos, de forma a não cairmos nos mesmos erros.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=03&d=22&uid=&id=69518&sid=7630
Comentário: A água será, nas próximas décadas, o recurso natural mais cobiçado do Planeta. Hoje a maior parte das guerras existentes giram em torno dos recursos energéticos, em particular do petróleo, mas a previsível escassez de água nas próximas décadas, a sua crescente má qualidade e mau uso, farão com que, no futuro, possam haver guerras pela posse e controlo dos recursos hídricos. Já hoje, como disse o Presidente do Conselho da Água, Loïc Faunchon, a ausência ou má qualidade da água matam “dez vezes mais que todas as guerras juntas”, e eu temo que no futuro, além destas mortes, possam ainda existir graves conflitos a nível mundial.
Estamos ainda, creio, a tempo de prevenir. É hoje que devemos valorizar este bem precioso e defendê-lo para que não nos falte no futuro. Precisamos de melhor gestão da água, temos o dever de controlar a desflorestação, temos de cuidar do nosso ambiente e dos nossos solos. Em suma, temos de tratar da nossa Terra para podermos continuar a viver nela. Muitas civilizações já desapareceram por incúria na preservação dos seus recursos naturais (vide o livro “Collapse : How Societies Choose to Fail or Succeed”, de Jared Diamond, que trata do desaparecimento de civilizações como os habitantes da ilha de Páscoa, etc.). Aprendamos com os maus exemplos que já temos, de forma a não cairmos nos mesmos erros.
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