Tumultos em França resultam em 52 feridos e 160 detenções
Sindicatos, que acusam o primeiro-ministro de "autismo", discutem hoje a convocação de uma greve geral para quinta-feira
A terceira maior jornada de protesto em França contra o Contrato Primeiro Emprego (CPE), acabou com tumultos, 52 feridos e 160 detenções. Mas a situação poderá piorar ainda mais: os sindicatos decidem hoje se avançam ou não para uma greve geral na próxima quinta-feira, se até lá o Governo não recuar. O CPE, ou Contrato Primeiro Emprego, pensado para combater o desemprego jovem, é visto pelos críticos como um contrato precário, por prever o despedimento sem motivo nos primeiros dois anos.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=03&d=20&uid=&id=69283&sid=7601
Comentário: Continuam os protestos em França contra o Contrato Primeiro Emprego. Uma mini-flexibilização no mercado de trabalho mais fechado da Europa, principal responsável pelo baixo crescimento económico e pela elevada taxa de desemprego. O desemprego entre os jovens já está quase nos 30%, mas mesmo assim os estudantes estão contra estas medidas.
Num mundo globalizado, a flexibilidade do emprego e a assunção de que o “emprego para a vida” é uma ilusão perigosa, é fundamental para se poder singrar. As empresas têm duas hipóteses: flexibilização ou falência. Um mercado de trabalho fechado, inelástico, não permite flutuações em momentos de crise económica e, em vez de aceitar despedimentos temporários, tem de abrir falência. A escolha é simples: preferimos desemprego temporário para tentar acelerar o crescimento ou desemprego definitivo com o encerramento das empresas? E os jovens querem emprego – ainda que precário inicialmente – ou preferem esperar sentados por um “emprego para a vida”… no desemprego?
A terceira maior jornada de protesto em França contra o Contrato Primeiro Emprego (CPE), acabou com tumultos, 52 feridos e 160 detenções. Mas a situação poderá piorar ainda mais: os sindicatos decidem hoje se avançam ou não para uma greve geral na próxima quinta-feira, se até lá o Governo não recuar. O CPE, ou Contrato Primeiro Emprego, pensado para combater o desemprego jovem, é visto pelos críticos como um contrato precário, por prever o despedimento sem motivo nos primeiros dois anos.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=03&d=20&uid=&id=69283&sid=7601
Comentário: Continuam os protestos em França contra o Contrato Primeiro Emprego. Uma mini-flexibilização no mercado de trabalho mais fechado da Europa, principal responsável pelo baixo crescimento económico e pela elevada taxa de desemprego. O desemprego entre os jovens já está quase nos 30%, mas mesmo assim os estudantes estão contra estas medidas.
Num mundo globalizado, a flexibilidade do emprego e a assunção de que o “emprego para a vida” é uma ilusão perigosa, é fundamental para se poder singrar. As empresas têm duas hipóteses: flexibilização ou falência. Um mercado de trabalho fechado, inelástico, não permite flutuações em momentos de crise económica e, em vez de aceitar despedimentos temporários, tem de abrir falência. A escolha é simples: preferimos desemprego temporário para tentar acelerar o crescimento ou desemprego definitivo com o encerramento das empresas? E os jovens querem emprego – ainda que precário inicialmente – ou preferem esperar sentados por um “emprego para a vida”… no desemprego?
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