Reformadores e radicais unidos nas críticas às políticas de Ahmadinejad
Documento de 50 deputados exige que o Presidente se explique ao Parlamento em Teerão; o Guia Supremo também estará desapontado
Um grupo de 50 deputados reformadores do Irão assinou um documento onde exorta o Presidente, Mahmoud Ahmadinejad, a explicar ao Parlamento as suas políticas radicais, informou ontem a BBC on-line. No entanto, para forçar o chefe de Estado a prestar contas ao Majlis seriam necessárias 75 assinaturas.As críticas a Ahmadinejad têm aumentado desde que o Conselho de Segurança da ONU aprovou sanções à República Islâmica devido à insistência em prosseguir o seu suspeito programa nuclear. Até jornais da "linha dura" do regime têm publicado editoriais a reprovar o Presidente por ser "demasiado agressivo em relação ao Ocidente", constatou a BBC.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2007&m=01&d=17&uid={90D27DB6-5231-436B-B8E9-86A8F1F62A9B}&id=117012&sid=12964
Comentário: É muito positivo ver que há crítica e oposição às políticas radicais de Ahmadinejad internamente. A inflação, o desemprego, a visita à América Latina (que muitos criticam por ter sido extremamente onerosa em tempos de crise), e as sanções da ONU levaram a uma insatisfação muito generalizada nos deputados. E até o Guia Supremo, ayatollah Ali Khamenei, está insatisfeito com Ahmadinejad.
Na minha opinião tudo isto é positivo, pois a melhor forma de remoção deste tipo de governos é a endógena. Como se tem visto, quando as mudanças vêm do exterior é sempre muito mais difícil ter o apoio da população. É provavelmente muito cedo para dizer isto, mas – e até tendo em conta a grande derrota de Ahmadinejad nas eleições locais há 1 mês atrás – seria muito bom que isto fosse o princípio do fim do regime deste extremista iraniano.
Um grupo de 50 deputados reformadores do Irão assinou um documento onde exorta o Presidente, Mahmoud Ahmadinejad, a explicar ao Parlamento as suas políticas radicais, informou ontem a BBC on-line. No entanto, para forçar o chefe de Estado a prestar contas ao Majlis seriam necessárias 75 assinaturas.As críticas a Ahmadinejad têm aumentado desde que o Conselho de Segurança da ONU aprovou sanções à República Islâmica devido à insistência em prosseguir o seu suspeito programa nuclear. Até jornais da "linha dura" do regime têm publicado editoriais a reprovar o Presidente por ser "demasiado agressivo em relação ao Ocidente", constatou a BBC.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2007&m=01&d=17&uid={90D27DB6-5231-436B-B8E9-86A8F1F62A9B}&id=117012&sid=12964
Comentário: É muito positivo ver que há crítica e oposição às políticas radicais de Ahmadinejad internamente. A inflação, o desemprego, a visita à América Latina (que muitos criticam por ter sido extremamente onerosa em tempos de crise), e as sanções da ONU levaram a uma insatisfação muito generalizada nos deputados. E até o Guia Supremo, ayatollah Ali Khamenei, está insatisfeito com Ahmadinejad.
Na minha opinião tudo isto é positivo, pois a melhor forma de remoção deste tipo de governos é a endógena. Como se tem visto, quando as mudanças vêm do exterior é sempre muito mais difícil ter o apoio da população. É provavelmente muito cedo para dizer isto, mas – e até tendo em conta a grande derrota de Ahmadinejad nas eleições locais há 1 mês atrás – seria muito bom que isto fosse o princípio do fim do regime deste extremista iraniano.
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