Re: Modelo laboral da fábrica da VW já é copiado por outras empresas (VII)
Caro Zema, Caro Lança,
Penso que estamos todos de acordo mas, das duas uma, ou vocês tiveram pouca consideração pela parte em que eu falava da importância do controlo da despesa, ou fui eu que não lhe dei o ênfase devido. Possivelmente fui mesmo eu que dei pouco ênfase à despesa, o que foi errado da minha parte. Outro erro foi falar no curto e no médio/longo prazo da forma leviana como falei. Vou ver se me explico melhor, começando por dizer que concordo a 99,9% com tudo o que vocês dizem (não digo 100% porque senão “vocês” eram “eu”, e isso não me parece razoável…:)).
Houve uma coisa, creio eu, em que eu não me confundi totalmente: médio/longo prazo não é só diminuir a despesa. Não. O problema foi a miscelânea que fiz médio/longo prazo/receita e curto prazo/despesa. Corrigindo-me:
1. Medidas de curto prazo há nos dois lados, receita e despesa. Seguem exemplos. Na receita subir impostos, vender património. Na despesa cortar no investimento. Tudo medidas fáceis e rápidas.
2. Medidas de médio/longo prazo há, também, nos dois lados. Seguem exemplos. Na receita atacar a evasão fiscal, investir na I&D, investir na educação. Na despesa reformar a Administração Pública, reformar a estrutura burocrática bolorenta do Estado.
Também concordo contigo, Zema, quando dizes que ninguém conseguiu implementar a parte da redução da despesa, pois essa é a que tira votos, essa é que as estruturas autárquicas, locais e os burocratas públicos tentam travar. Ninguém quer que lhe tirem as regalias que já tem. E poupar implica esforço, dedicação: em suma, hiperbolicamente, “sangue, suor e lágrimas”.
Mas no que mais concordei com o Zema foi com a escolha da palavra sobrevivência para ilustrar o estado da nossa Economia. O país está a envelhecer, o défice a aumentar, a natalidade a diminuir. Temo que os nossos descontos para a Caixa Geral de Aposentações/Segurança Social não sirvam de nada, no futuro. Ou isto muda muito, ou então acho que o melhor é começarmos a pensar em alternativas. O Estado, por este andar, caminha violentamente para o precipício. E nós com ele...
Quero redimir-me, e por isso sublinho com veemência, mais uma vez, a importância do controlo da despesa: Morte ao monstro, antes que ele nos mate a nós!
PS: Diz o Lança: “se calhar era mais fácil baixares o consumo de cerveja do que arranjares um emprego onde te pagassem mais”. Daí eu ter concluído que “No curto prazo é mais fácil cortar nas despesas”.
PS2: Posso poupar em tudo o resto… mas na cerveja NÃO!! :)
Penso que estamos todos de acordo mas, das duas uma, ou vocês tiveram pouca consideração pela parte em que eu falava da importância do controlo da despesa, ou fui eu que não lhe dei o ênfase devido. Possivelmente fui mesmo eu que dei pouco ênfase à despesa, o que foi errado da minha parte. Outro erro foi falar no curto e no médio/longo prazo da forma leviana como falei. Vou ver se me explico melhor, começando por dizer que concordo a 99,9% com tudo o que vocês dizem (não digo 100% porque senão “vocês” eram “eu”, e isso não me parece razoável…:)).
Houve uma coisa, creio eu, em que eu não me confundi totalmente: médio/longo prazo não é só diminuir a despesa. Não. O problema foi a miscelânea que fiz médio/longo prazo/receita e curto prazo/despesa. Corrigindo-me:
1. Medidas de curto prazo há nos dois lados, receita e despesa. Seguem exemplos. Na receita subir impostos, vender património. Na despesa cortar no investimento. Tudo medidas fáceis e rápidas.
2. Medidas de médio/longo prazo há, também, nos dois lados. Seguem exemplos. Na receita atacar a evasão fiscal, investir na I&D, investir na educação. Na despesa reformar a Administração Pública, reformar a estrutura burocrática bolorenta do Estado.
Também concordo contigo, Zema, quando dizes que ninguém conseguiu implementar a parte da redução da despesa, pois essa é a que tira votos, essa é que as estruturas autárquicas, locais e os burocratas públicos tentam travar. Ninguém quer que lhe tirem as regalias que já tem. E poupar implica esforço, dedicação: em suma, hiperbolicamente, “sangue, suor e lágrimas”.
Mas no que mais concordei com o Zema foi com a escolha da palavra sobrevivência para ilustrar o estado da nossa Economia. O país está a envelhecer, o défice a aumentar, a natalidade a diminuir. Temo que os nossos descontos para a Caixa Geral de Aposentações/Segurança Social não sirvam de nada, no futuro. Ou isto muda muito, ou então acho que o melhor é começarmos a pensar em alternativas. O Estado, por este andar, caminha violentamente para o precipício. E nós com ele...
Quero redimir-me, e por isso sublinho com veemência, mais uma vez, a importância do controlo da despesa: Morte ao monstro, antes que ele nos mate a nós!
PS: Diz o Lança: “se calhar era mais fácil baixares o consumo de cerveja do que arranjares um emprego onde te pagassem mais”. Daí eu ter concluído que “No curto prazo é mais fácil cortar nas despesas”.
PS2: Posso poupar em tudo o resto… mas na cerveja NÃO!! :)
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