RE: Constâncio detecta quatro mil milhões de euros a menos no Orçamento (IV)
Tens razão, Zema. De facto Portugal não tem um défice de 7% ou, melhor, de 6,83%. Esse valor é uma previsão feita pelo Banco de Portugal (daí eu ter dito que o “défice chegará aos 6,83% se nada for feito”). O que não invalida, no entanto, algumas conclusões:
1. Será muito difícil baixar significativamente este valor, de forma a ir contra a previsão. Mesmo com medidas duras e restritivas, penso que não baixará dos 5-6%. E, se tivéssemos políticas à PS (aquelas a que nos habituámos nos tempos de Guterres), o mais provável era até que o défice no final do ano fosse pior. Não nos esqueçamos, além disso, que desta previsão não faz parte a despesa autárquica, e em ano de eleições ela não costuma ser despicienda…
2. O último orçamento foi populista, de facto, e é urgente ser corrigido. Houve aumento de pensões, de salários e diminuição do imposto sobre rendimentos singulares, de facto.
3. A solução passa por restrição, contenção, medidas duras e impopulares. Medidas à Manuela Ferreira Leite (concordo contigo, Zema). Obsessão pelo défice é urgente e recomenda-se.
1. Será muito difícil baixar significativamente este valor, de forma a ir contra a previsão. Mesmo com medidas duras e restritivas, penso que não baixará dos 5-6%. E, se tivéssemos políticas à PS (aquelas a que nos habituámos nos tempos de Guterres), o mais provável era até que o défice no final do ano fosse pior. Não nos esqueçamos, além disso, que desta previsão não faz parte a despesa autárquica, e em ano de eleições ela não costuma ser despicienda…
2. O último orçamento foi populista, de facto, e é urgente ser corrigido. Houve aumento de pensões, de salários e diminuição do imposto sobre rendimentos singulares, de facto.
3. A solução passa por restrição, contenção, medidas duras e impopulares. Medidas à Manuela Ferreira Leite (concordo contigo, Zema). Obsessão pelo défice é urgente e recomenda-se.
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