21.7.05

RE: Sócrates força demissão de Campos e Cunha (I)

Ontem em declarações à TSF, o director do Público afirmou que o artigo em causa tinha sido lido pelo primeiro ministro antes da publicação e não houve objecçao de Sócrates ao mesmo.

Daí que o argumento da quebra de solidariedade com o resto do governo não vence (se assim fosse o que se diria da maior desilusão deste governo, o Prof Freitas do Amaral?...).

O que parece ganhar corpo é uma deriva keynesiana deste governo que tem sido a solução usada (e abusada) por todos os governos ao sabor das necessidades eleitorais. Aliás a economia portuguesa depende de tal forma destes paliativos (as injecções constantes de fundos publicos em obras públicas) que a nossa bolsa não sofreu qualquer impacto pela entrada em funções do 4º (!!!) ministro das finanças no espaço de um ano num país com graves problemas nas finanças públicas.

Enfim… continua a parecer que desde 4 de julho de 2004 a única coisa decente que aconteceu neste país foi o Benfica ter sido campeão.

Abraços
(Luis Pereira)