Professores de Filosofia não compreendem proposta que pode eliminar exame já este ano
Governo quer reduzir exames nacionais do secundário. Primeiras mudanças podem ser aplicadas aos alunos do 11.º ano
Os docentes estão divididos no que respeita à proposta do Ministério da Educação sobre os exames do secundário. Se a Associação de Professores de Português concorda com a redução do número de provas a que os alunos terão de submeter-se, já as de Filosofia não vêem com bons olhos as alterações. O Ministério da Educação pretende alterar a lei de avaliação, publicada em 2004. A intenção é reduzir para três o número de exames nacionais que os alunos têm de fazer, de maneira a que sejam avaliados só às disciplinas nucleares. E é eliminada a obrigatoriedade de prestar provas a Português e a Filosofia.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=12&d=07&uid=&id=52715&sid=5830
Comentário: O Governo pretende reduzir o número de exames nacionais, acabando com o exame de filosofia e português. Considero que a filosofia poderia ser uma disciplina importante, pois deveria servir para aprender a pensar, a reflectir, a entender a importância da lógica, do raciocínio. Infelizmente (pelo menos enquanto fui aluno desta disciplina) não penso que a forma como a mesma é (era) dada ajude no que eu penso seria importante. À parte disto, e assumindo que a filosofia estaria a ser dirigida da melhor forma possível, não me preocupa deixar de haver exame nacional, pois sendo importante estudar filosofia, não vejo que seja tão importante uma avaliação nacional.
Já no caso do português a situação é grave. Terminar com esta prova é dar a entender que o português é pouco importante. Hoje em dia os jovens lêem pouco, escrevem pessimamente (e falo por experiência própria, no Ensino Superior, o que é chocante), e parece que não há problema em relação a isso. De que me vale saber as coisas, se as não sei comunicar? É um erro menosprezar o português. Por isso estou em desacordo com o fim do exame nacional de português no secundário.
Os docentes estão divididos no que respeita à proposta do Ministério da Educação sobre os exames do secundário. Se a Associação de Professores de Português concorda com a redução do número de provas a que os alunos terão de submeter-se, já as de Filosofia não vêem com bons olhos as alterações. O Ministério da Educação pretende alterar a lei de avaliação, publicada em 2004. A intenção é reduzir para três o número de exames nacionais que os alunos têm de fazer, de maneira a que sejam avaliados só às disciplinas nucleares. E é eliminada a obrigatoriedade de prestar provas a Português e a Filosofia.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=12&d=07&uid=&id=52715&sid=5830
Comentário: O Governo pretende reduzir o número de exames nacionais, acabando com o exame de filosofia e português. Considero que a filosofia poderia ser uma disciplina importante, pois deveria servir para aprender a pensar, a reflectir, a entender a importância da lógica, do raciocínio. Infelizmente (pelo menos enquanto fui aluno desta disciplina) não penso que a forma como a mesma é (era) dada ajude no que eu penso seria importante. À parte disto, e assumindo que a filosofia estaria a ser dirigida da melhor forma possível, não me preocupa deixar de haver exame nacional, pois sendo importante estudar filosofia, não vejo que seja tão importante uma avaliação nacional.
Já no caso do português a situação é grave. Terminar com esta prova é dar a entender que o português é pouco importante. Hoje em dia os jovens lêem pouco, escrevem pessimamente (e falo por experiência própria, no Ensino Superior, o que é chocante), e parece que não há problema em relação a isso. De que me vale saber as coisas, se as não sei comunicar? É um erro menosprezar o português. Por isso estou em desacordo com o fim do exame nacional de português no secundário.
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