RE: Professores dizem que pais não estão preparados para os avaliar (IV)
Mantenho o que digo: não se deve permitir que todos os pais avaliem os professores. Comparares isso com a ideia de que só alguns deveriam votar não me parece correcto, pois são situações totalmente díspares. Tem alguma coisa a ver a avaliação de um funcionário com a organização democrática de um Estado?
De facto, só pode avaliar a prestação de um funcionário, com o propósito de decidir a sua progressão na carreira, quem tem conhecimento de causa. Poderias avaliar um aluno se não lhe desses aulas, se não lhe fizesses uns exames, etc.? Claro que não. E, assim, os pais que nunca vão à escola (a maior parte) não podem decidir, às escuras, se um professor é bom ou mau, e daí fazerem depender a futura progressão do mesmo. Só pode avaliar quem conhece. E só conhece quem acompanha os filhos na escola. Só estes deveriam poder avaliar.
Quanto à lei da mobilidade. Eu não disse se o que havia era melhor ou pior. Só sei que me parece ser muito bom ser “excedentário”. Como sabes, no privado não existe nada disso. O que existem são rescisões negociadas. É ir para o “olho da rua” com as garantias previstas na lei, recebendo uma compensação financeira. O que li da nova proposta foi, de facto: 1) Primeiros 2 meses: salário por inteiro; 2) do 3º mês ao fim do 1º ano: 5/6 do salário; 3) a partir do 1º ano: 2/3 do salário e possibilidade de acumular outro vencimento no sector privado. O Estado tem dinheiro para isto tudo? Se sim, tudo óptimo... mas, como bem sabes, não é o caso...
De facto, só pode avaliar a prestação de um funcionário, com o propósito de decidir a sua progressão na carreira, quem tem conhecimento de causa. Poderias avaliar um aluno se não lhe desses aulas, se não lhe fizesses uns exames, etc.? Claro que não. E, assim, os pais que nunca vão à escola (a maior parte) não podem decidir, às escuras, se um professor é bom ou mau, e daí fazerem depender a futura progressão do mesmo. Só pode avaliar quem conhece. E só conhece quem acompanha os filhos na escola. Só estes deveriam poder avaliar.
Quanto à lei da mobilidade. Eu não disse se o que havia era melhor ou pior. Só sei que me parece ser muito bom ser “excedentário”. Como sabes, no privado não existe nada disso. O que existem são rescisões negociadas. É ir para o “olho da rua” com as garantias previstas na lei, recebendo uma compensação financeira. O que li da nova proposta foi, de facto: 1) Primeiros 2 meses: salário por inteiro; 2) do 3º mês ao fim do 1º ano: 5/6 do salário; 3) a partir do 1º ano: 2/3 do salário e possibilidade de acumular outro vencimento no sector privado. O Estado tem dinheiro para isto tudo? Se sim, tudo óptimo... mas, como bem sabes, não é o caso...
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