Onze minutos, sete explosões e mais de 160 mortos Índia em estado de alerta máximo
Todos os dias, 6,5 milhões de pessoas movimentam-se nos comboios de Bombaim. Quem quer que tenha planeado os atentados de ontem - provavelmente o Lashkar-e-Toiba - pensou nisso. O centro financeiro de uma das economias em maior aceleração do mundo voltou a tremer. Por Francisca Gorjão Henriques
Bastaram onze minutos para espalhar o terror e o caos em Bombaim, o centro financeiro da Índia. Milhares de pessoas voltavam para casa depois de um dia de trabalho, em comboios apinhados que as levavam de volta aos subúrbios da megacidade. Pelo menos 163 perderam a vida nas sete explosões bombistas (a Associated Press referiu oito). Mais de 400 ficaram feridas.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=07&d=12&uid=&id=88447&sid=9633
Comentário: O terror e o medo retornam à Índia, em mais um ataque terrorista condenável. As últimas notícias não parecem indicar que se trate de um ataque da Al-Qaeda. Os principais suspeitos são outros grupos, também ligados à organização de Bin Laden, de facto, mas que se têm dedicado aos ataques na Índia, em especial devido ao problema de Caxemira, essa pequena região muçulmana encravada entre o Paquistão e a Índia (e ainda a China).
Agora recomeçarão os ataques entre políticos indianos e paquistaneses, com os primeiros a culparem o Presidente Musharraf de não fazer o suficiente para travar os terroristas. E quando há fricções entre potências nucleares, todo o Mundo tem de estar de sobreaviso.
Bastaram onze minutos para espalhar o terror e o caos em Bombaim, o centro financeiro da Índia. Milhares de pessoas voltavam para casa depois de um dia de trabalho, em comboios apinhados que as levavam de volta aos subúrbios da megacidade. Pelo menos 163 perderam a vida nas sete explosões bombistas (a Associated Press referiu oito). Mais de 400 ficaram feridas.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=07&d=12&uid=&id=88447&sid=9633
Comentário: O terror e o medo retornam à Índia, em mais um ataque terrorista condenável. As últimas notícias não parecem indicar que se trate de um ataque da Al-Qaeda. Os principais suspeitos são outros grupos, também ligados à organização de Bin Laden, de facto, mas que se têm dedicado aos ataques na Índia, em especial devido ao problema de Caxemira, essa pequena região muçulmana encravada entre o Paquistão e a Índia (e ainda a China).
Agora recomeçarão os ataques entre políticos indianos e paquistaneses, com os primeiros a culparem o Presidente Musharraf de não fazer o suficiente para travar os terroristas. E quando há fricções entre potências nucleares, todo o Mundo tem de estar de sobreaviso.
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