22.1.07

RE: Pinto da Costa volta a ser investigado (IX)

A culpa foi minha…Mas andava e ando curioso com esta historia do Beira Mar.Parece-me um erro… a solução mais fácil. Mas posso estar errado… Espero nãoestar porque acredito que um clube de futebol é parte de uma cidade, de umaregião e que vale por si e pela sua história.A história de uma cidade não pode estar à venda. Falo do Beira Mar, daAcadémica e de todos os clubes.Posso ser um velho do Restelo mas não sei ser diferente neste assuntoMas, e porque fui eu que deixei o Pinto da Costa cair, recupero algumaspérolas desse Best Seller de seu nome “Eu, Carolina”:“Nada tem de promíscuo trabalhar em barres como o Calor da Noite.Promiscuidade é o que existe no mundo do futebol, onde é moda, fica bem e dástatus ter relações extraconjugais e quase todos as têm.Certa noite, ao despedir-se de mim, não me deu um beijo na cara, como erausual, mas um beijo na boca [...] estava completamente apaixonada [...]Demorei uma eternidade na casa de banho a tentar evitar o inevitável [...]Ele já me esperava, pacientemente, na cama [...] E vivi uma linda einesquecível noite de amor.Confessou-me que tinha encetado uma relação com a jornalista Maria Elisa[...] que já terminara [...] devido ao consumismo extremo de que elapadecia.Tendo problemas de flatulência [...] de vez em quando descuidava-se [...] emcerimónias oficiais, levando-me a acender, de imediato, um cigarro paradisfarçar o odor.Cortava-lhe as unhas dos pés e aparava-lhes os pêlos das orelhas.O Jorge Nuno alterou-se com o senhor Scolari ao verificar que este nãocederia jamais às suas vontades.Sempre que [...] o Jorge Nuno achava que o árbitro tinha prejudicado o FCP,ligava ao senhor José António Pinto de Sousa, [...] começando por manifestara sua indignação [...] mas acabando sempre por marcar um jantar para fazeras pazes.Os árbitros Martins dos Santos e Augusto Duarte, entre outros, eram visitasda casa. Eram levados pelo empresário António Araújo, bebiam café e comiamchocolatinhos.O Araújo funcionava como uma ponte entre o Jorge Nuno, o Reinaldo e osárbitros, disponibilizando-lhes simpatias, tais como raparigas e outrosbens.Se o Jorge Nuno ficasse detido, contava com o apoio dos Super Dragões para otirarem lá de dentro.Dizia-me [...] que era preciso dar uma lição ao doutor Ricardo Bexiga [...]Prontifiquei-me a tratar do assunto. O serviço custava dez mil euros.”
(Zema)