Pinto da Costa volta a ser investigado
Reaberto inquérito aos factos relacionados com o jogo FC Porto-Estrela da Amadora. Declarações de Carolina Salgado motivam volte-face na investigação
O processo relativo ao jogo FC Porto-Estrela da Amadora da época 2003-04 vai voltar a ser investigado. O presidente da SAD portista Pinto da Costa; o vice-presidente Reinaldo Teles; o empresário António Araújo e os árbitros Luís Lameira, Jacinto Paixão, José Chilrito e Manuel Quadrado podem ainda ver validada a tese do procurador Carlos Teixeira, do Ministério Público de Gondomar, que defende que os quatro primeiros cometeram o crime de corrupção desportiva activa e os restantes de corrupção desportiva na forma passiva.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2007&m=01&d=19&uid={3B919035-4271-43A1-A53D-F170AF021DFE}&id=117381&sid=13004
Comentário: No nosso país é preciso que surja um evento extraordinário (no caso o livro da ex-meretriz) para que a Justiça volte a funcionar. A razão pela qual o primeiro processo foi arquivado é verdadeiramente espectacular: as escutas telefónicas feitas aos intervenientes não eram claras. Dou um exemplo muito curioso: em vez de prostituta, os arguidos do processo falavam de “fruta”. Entendido. É absolutamente natural que os magistrados achem normal uma conversa deste tipo entre Pinto da Costa e um qualquer árbitro:
Pinto da Costa (PC): “Olha lá, tenho aqui “fruta” da boa para ti! É de comer e chorar por mais!”. Árbitro (A): “Eh lá, então mas que “fruta” é?”. PC: “Tenho umas “laranjas” bem sumarentas, uma “melância” madurinha e uns “marmelos” que é de um homem ficar saciado! Tens é de fazer o habitual. Ajuda os meus “canários” a piar mais vezes que os “mochos”...”. A:”Claro! Por “fruta” dessa qualidade faço tudo. Se for preciso até lhes dou uma ou duas doses de “alpiste” para ver se eles conseguem pelo menos “piar” com o “alpiste”. Quando os “mochos” de Alcântara vieram ao teu “quintal” nem com uma dose de “alpiste” no último segundo os “canários” “piaram””. PC: “Para evitar isso manda um ou dois “mochos” para as “gaiolas” mais cedo...”
Esta estória é ficção, mas penso que será uma boa réplica da realidade. É mais que banal duas pessoas falarem ao telefone de “frutas” e “canários” (e até de “meias de leite”, se bem me lembro)... Ou se é literal nas conversas, ou então arquiva-se o assunto. Pois bem, vamos todos começar a falar por código.
O processo relativo ao jogo FC Porto-Estrela da Amadora da época 2003-04 vai voltar a ser investigado. O presidente da SAD portista Pinto da Costa; o vice-presidente Reinaldo Teles; o empresário António Araújo e os árbitros Luís Lameira, Jacinto Paixão, José Chilrito e Manuel Quadrado podem ainda ver validada a tese do procurador Carlos Teixeira, do Ministério Público de Gondomar, que defende que os quatro primeiros cometeram o crime de corrupção desportiva activa e os restantes de corrupção desportiva na forma passiva.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2007&m=01&d=19&uid={3B919035-4271-43A1-A53D-F170AF021DFE}&id=117381&sid=13004
Comentário: No nosso país é preciso que surja um evento extraordinário (no caso o livro da ex-meretriz) para que a Justiça volte a funcionar. A razão pela qual o primeiro processo foi arquivado é verdadeiramente espectacular: as escutas telefónicas feitas aos intervenientes não eram claras. Dou um exemplo muito curioso: em vez de prostituta, os arguidos do processo falavam de “fruta”. Entendido. É absolutamente natural que os magistrados achem normal uma conversa deste tipo entre Pinto da Costa e um qualquer árbitro:
Pinto da Costa (PC): “Olha lá, tenho aqui “fruta” da boa para ti! É de comer e chorar por mais!”. Árbitro (A): “Eh lá, então mas que “fruta” é?”. PC: “Tenho umas “laranjas” bem sumarentas, uma “melância” madurinha e uns “marmelos” que é de um homem ficar saciado! Tens é de fazer o habitual. Ajuda os meus “canários” a piar mais vezes que os “mochos”...”. A:”Claro! Por “fruta” dessa qualidade faço tudo. Se for preciso até lhes dou uma ou duas doses de “alpiste” para ver se eles conseguem pelo menos “piar” com o “alpiste”. Quando os “mochos” de Alcântara vieram ao teu “quintal” nem com uma dose de “alpiste” no último segundo os “canários” “piaram””. PC: “Para evitar isso manda um ou dois “mochos” para as “gaiolas” mais cedo...”
Esta estória é ficção, mas penso que será uma boa réplica da realidade. É mais que banal duas pessoas falarem ao telefone de “frutas” e “canários” (e até de “meias de leite”, se bem me lembro)... Ou se é literal nas conversas, ou então arquiva-se o assunto. Pois bem, vamos todos começar a falar por código.
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