Seul e Pyongyang tentam chegar a um acordo bom para Roh e para Kim
Em Seul, são muitas as críticas ao Presidente por aceitar uma cimeira com uma agenda vaga
O Presidente da Coreia do Sul, Roh Moo-hyun, foi ontem a Pyongyang para uma cimeira destinada a promover a unidade na península, e o dia foi especial para os fabricantes de flores de plástico e de carros estrangeiros.
In Público, Secção Mundo
Comentário: Os líderes das duas Coreias – oficialmente ainda em guerra desde 1950, embora os combates tenham terminado em 1953 – encontram-se pela segunda vez desde essa altura. A primeira vez foi em 2000, e esse encontro acabou por premiar o Presidente da Coreia do Sul de então com um Prémio Nobel da Paz. Mais tarde veio a saber-se que tal encontro só foi possível através duma oferta pecuniária bem generosa da Coreia do Sul ao seu vizinho do norte. Desta vez parece que é o mesmo, embora os valores envolvidos sejam ainda mais altos.
Mas esse nem é o problema. O problema é a agenda da reunião que é extremante vaga. Dela não fazem parte nenhumas das questões cruciais relativas à Coreia do Norte, nomeadamente a situação nuclear. Mais me parece que esta reunião apenas serve para tentar promover o Presidente da Coreia do Sul, Roh Moo-hyun. As eleições são daqui a 5 meses, a oposição está à frente nas sondagens, e então ele pensa ganhar votos com esta “aproximação”. E assim se perde uma boa oportunidade...
O Presidente da Coreia do Sul, Roh Moo-hyun, foi ontem a Pyongyang para uma cimeira destinada a promover a unidade na península, e o dia foi especial para os fabricantes de flores de plástico e de carros estrangeiros.
In Público, Secção Mundo
Comentário: Os líderes das duas Coreias – oficialmente ainda em guerra desde 1950, embora os combates tenham terminado em 1953 – encontram-se pela segunda vez desde essa altura. A primeira vez foi em 2000, e esse encontro acabou por premiar o Presidente da Coreia do Sul de então com um Prémio Nobel da Paz. Mais tarde veio a saber-se que tal encontro só foi possível através duma oferta pecuniária bem generosa da Coreia do Sul ao seu vizinho do norte. Desta vez parece que é o mesmo, embora os valores envolvidos sejam ainda mais altos.
Mas esse nem é o problema. O problema é a agenda da reunião que é extremante vaga. Dela não fazem parte nenhumas das questões cruciais relativas à Coreia do Norte, nomeadamente a situação nuclear. Mais me parece que esta reunião apenas serve para tentar promover o Presidente da Coreia do Sul, Roh Moo-hyun. As eleições são daqui a 5 meses, a oposição está à frente nas sondagens, e então ele pensa ganhar votos com esta “aproximação”. E assim se perde uma boa oportunidade...
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