4.5.05

Cumprimento do PEC é "imperativo" para Portugal

Segundo a instituição liderada por Vítor Constâncio, a redução do défice é prioritária mesmo que isso traga efeitos restritivos para a economia no curto prazo
Para retomar o crescimento sustentado da sua economia, Portugal vai ter de corrigir "o significativo desequilíbrio estrutural das contas públicas". Embora "a curto prazo" isso possa impor restrições ao crescimento, no médio prazo "o cumprimento das exigências do Pacto de Estabilidade e Crescimento [PEC]" da zona euro é "condição necessária", afirma o Banco de Portugal no seu boletim económico de Primavera, ontem divulgado.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=05&d=04&uid=&id=18995&sid=2074

Comentário: De novo o reforço à política seguida por Manuela Ferreira Leite. O Banco de Portugal volta a afirmar que o mais importante, neste momento, é corrigir as contas públicas, mesmo que para tal – e é aqui que o discurso do novo Governo é diferente do de Vítor Constâncio – “isso possa impor restrições ao crescimento, a médio prazo”. Para já, controlar despesas e défice. Depois, crescer. Tão lógico, não?