17.6.05

RE: Ainda a morte do Cunhal (III)

Essa pergunta é complicada de responder. E é complicada porque o Salazar esteve quatro décadas à frente dos destinos do nosso país, e a marca que ele deixou não pode ser esquecida. É de facto complicado generalizar esse tal “respeito” de que escrevia o Faber (e que eu assinei por baixo) sem esquecer a circunstância subjectiva da pessoa em questão.

De uma maneira geral, no entanto, eu “respeito homens de carácter perseverante e rectilíneo, ainda que em segmentos divergentes e contraditórios aos que perfilho”. E, também de maneira geral, eu abomino ditaduras e restrições de liberdade. Penso que para bom entendedor…