RE: Belmiro diz que a OPA sobre a PT é para "ganhar à primeira volta" (II)
Pessoalmente acho que o mercado não acredita numa contra OPA, nem sequer no sucesso desta OPA visto que o preço que agora, 15h00, os titulos da PT estão a ser transacionados (9,58€), é um valor inferior ao oferecido na OPA pela Sonae.
Contudo, existem sinais que poderão indiciar uma contra OPA como por exemplo as declarações de Ricardo Salgado ao afirmar que o GES não irá fazer uma contra OPA mas que poderá ser agente finaciador de uma OPA deste que o grupo seja português e credível. Complementarmente a isto, Patrick Barros tem um antigo presidente da Telefónica como consultor a preparar, supostamente, uma contra OPA.
Os próximos meses serão interessantes.
Esta situação é para o Eng. Belmiro uma "Win - win situacion". Mesmo que não consiga ter sucesso na OPA, obrigará a profundas alterações no mercado da concorrência das telecomunicações em Portugal e deverá ter já uma outra OPA preparada e não me admiro que seja à EDP. Não esqueçamos que com a recente retirada do Brasil, e outras vendas de activos, o grupo Sonae fez um encaixe de mil milhoes de euros que estão disponiveis para aquisições.
Relativamente a Miguel Horta e Costa, acho que fez o esperado. ele só pode considerar a OPA hostil. Foi feita sem o conhecimento do Conselho de Administração, e por uma empresa que não é um accionista de referência, logo é uma OPA hostil.
Uma entidade, empresa ou outra, ao fazer uma OPA está a afirmar "Eu quero comprar porque eu posso fazer melhor". Obviamente que só pode ser uma OPA hostil e a própria PT está a preparar uma resposta que impeça a OPA ou que no mínimo a dificulte. Isto poderá passar pela criação de activos que aumentem o valor da empresa ou mesmo por uma actuação directa no mercado accionista.
(Zema)
Contudo, existem sinais que poderão indiciar uma contra OPA como por exemplo as declarações de Ricardo Salgado ao afirmar que o GES não irá fazer uma contra OPA mas que poderá ser agente finaciador de uma OPA deste que o grupo seja português e credível. Complementarmente a isto, Patrick Barros tem um antigo presidente da Telefónica como consultor a preparar, supostamente, uma contra OPA.
Os próximos meses serão interessantes.
Esta situação é para o Eng. Belmiro uma "Win - win situacion". Mesmo que não consiga ter sucesso na OPA, obrigará a profundas alterações no mercado da concorrência das telecomunicações em Portugal e deverá ter já uma outra OPA preparada e não me admiro que seja à EDP. Não esqueçamos que com a recente retirada do Brasil, e outras vendas de activos, o grupo Sonae fez um encaixe de mil milhoes de euros que estão disponiveis para aquisições.
Relativamente a Miguel Horta e Costa, acho que fez o esperado. ele só pode considerar a OPA hostil. Foi feita sem o conhecimento do Conselho de Administração, e por uma empresa que não é um accionista de referência, logo é uma OPA hostil.
Uma entidade, empresa ou outra, ao fazer uma OPA está a afirmar "Eu quero comprar porque eu posso fazer melhor". Obviamente que só pode ser uma OPA hostil e a própria PT está a preparar uma resposta que impeça a OPA ou que no mínimo a dificulte. Isto poderá passar pela criação de activos que aumentem o valor da empresa ou mesmo por uma actuação directa no mercado accionista.
(Zema)
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