RE: Proteccionismo e lideranças frágeis ensombram reunião dos Vinte e Cinco (I)
Eu, pelo contrário, espero que ele não seja proteccionista e que deixe o mercado funcionar. Se houver melhores propostas, com a garantia de que o controlo destes grupos nacionais significará melhorias de produtividade, qualidade, etc., deixem vir o capital estrangeiro. Só temos a beneficiar.
Andamos sempre a criticar as empresas portuguesas, que prestam mau serviço, e quando surgem hipóteses de sermos controlados por estrangeiros – que prestam bom serviço nos outros países – surgem as gritarias contra os “capitalistas forasteiros” que nos querem roubar o que é nosso. Pelo contrário, quando somos nós a comprar (neste caso já não é “roubar”) lá fora – o que não costuma acontecer… - a argumentação é outra, e glorifica-se a coragem, o destemor e a qualidade dos nossos investidores nacionais que conseguiram comprar no estrangeiro. Tudo isto tem um nome: proteccionismo económico. Mas eu gosto mais de outro mais impetuoso: “xenofobia económica”.
Andamos sempre a criticar as empresas portuguesas, que prestam mau serviço, e quando surgem hipóteses de sermos controlados por estrangeiros – que prestam bom serviço nos outros países – surgem as gritarias contra os “capitalistas forasteiros” que nos querem roubar o que é nosso. Pelo contrário, quando somos nós a comprar (neste caso já não é “roubar”) lá fora – o que não costuma acontecer… - a argumentação é outra, e glorifica-se a coragem, o destemor e a qualidade dos nossos investidores nacionais que conseguiram comprar no estrangeiro. Tudo isto tem um nome: proteccionismo económico. Mas eu gosto mais de outro mais impetuoso: “xenofobia económica”.
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