Mário Cesariny Morreu o artista completo
Um dos grandes vultos da poesia portuguesa, mas também pintor e um dos principais representantes do surrealismo português, Mário Cesariny morreu ontem, aos 83 anos. Figuras do Estado e da cultura lamentaram a sua morte, enaltecendo a obra e o homem. O funeral é hoje, às 14h, em Lisboa. Por Vítor Belanciano
Multifacetado, irónico, polémico, um homem que dispensava louvores. Dele diz-se que a obra se confunde com a sua vida. Mário Cesariny, poeta e pintor, principal representante do surrealismo português, morreu ontem, em consequência de um cancro na próstata, cerca das 5h30 da madrugada, na sua casa, em Lisboa. Doente há vários anos, o seu estado de saúde havia-se agravado nos últimos dias. Tinha 83 anos.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=11&d=27&uid={D187EC0D-3D1A-46A6-B778-4339A7FB2F8D}&id=109541&sid=12068
Comentário: Faleceu ontem, de madrugada, o principal representante do surrealismo português. Um dos nomes cimeiros da cultura portuguesa – Cesariny era poeta, pintor, romancista, ensaísta. Foi uma figura muitas vezes incompreendida mas, como é habitual em Portugal, quase santificada na hora da morte. Eu apreciava especialmente a sua face de homem totalmente livre. E é curioso que ele se considerava livre devido à sua debilidade económica – costumava repetir esta interessante frase: “ganhar, sim, mas pouco”. Um nome indelével na nossa História cultural.
Multifacetado, irónico, polémico, um homem que dispensava louvores. Dele diz-se que a obra se confunde com a sua vida. Mário Cesariny, poeta e pintor, principal representante do surrealismo português, morreu ontem, em consequência de um cancro na próstata, cerca das 5h30 da madrugada, na sua casa, em Lisboa. Doente há vários anos, o seu estado de saúde havia-se agravado nos últimos dias. Tinha 83 anos.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=11&d=27&uid={D187EC0D-3D1A-46A6-B778-4339A7FB2F8D}&id=109541&sid=12068
Comentário: Faleceu ontem, de madrugada, o principal representante do surrealismo português. Um dos nomes cimeiros da cultura portuguesa – Cesariny era poeta, pintor, romancista, ensaísta. Foi uma figura muitas vezes incompreendida mas, como é habitual em Portugal, quase santificada na hora da morte. Eu apreciava especialmente a sua face de homem totalmente livre. E é curioso que ele se considerava livre devido à sua debilidade económica – costumava repetir esta interessante frase: “ganhar, sim, mas pouco”. Um nome indelével na nossa História cultural.
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