30.10.05

Conselho de Segurança condena declarações do Irão sobre Israel

Dezenas de milhares apoiam apelo para "apagar do mapa" o Estado hebraico
O Conselho de Segurança da ONU condenou ontem, em comunicado, declarações do Presidente do Irão defendendo que Israel deve ser "apagado do mapa". Indiferente à repulsa da comunidade internacional, Mahmoud Ahmadinejad, repetiu o que dissera na quarta-feira e sublinhou: "As minhas palavras são as palavras exactas do povo iraniano. (...) É normal que uma palavra correcta e justa provoque uma reacção. (...) Os ocidentais são livres de comentar, mas as suas reacções são inválidas"
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=10&d=29&uid=&id=46283&sid=5158

Comentário: O novo Presidente do Irão, o ultra-conservador Ahmadinejad, fez há dias a declaração mais grave desde que está à frente dos destinos do seu país. No mundo árabe, infelizmente, esta é a ideia geral da população, e é por isso que me parece impossível haver paz enquanto houver esta mentalidade. Estas afirmações violam todas as regras do Direito Internacional, incluindo a Carta das Nações Unidas, e torna ainda mais complexa a enorme fogueira de ódios existentes na região do Médio Oriente. Para estes extremistas árabes fundamentalistas a solução para os seus problemas é exterminar o povo judeu. Por isso, as palavras de Ahmadinejad só me fazem lembrar aquele alemão pequenito, de bigode esquisito, totalmente alienado e louco, responsável pela morte de 6 milhões de judeus. De facto, Hitler não diria melhor.