Ministra da Cultura diz que tem a confiança de Sócrates
A petição contra a ministra tinha ontem mais de 600 assinaturas de pessoas de várias áreas. Assessor para a Cultura de José Sócrates não comenta. Por Joana Gorjão Henriques
Um dia depois de centenas de artistas assinaram uma petição onde acusam a ministra da Cultura de seguir uma política contraditória e "aos solavancos", Isabel Pires de Lima disse ontem ter a confiança do primeiro-ministro José Sócrates para se manter no cargo. "Se aqui estou é porque tenho a confiança do primeiro-ministro, que tem várias vezes manifestado a confiança, a que procuro responder", afirmou numa conferência de imprensa no Palácio da Ajuda para explicar a substituição do director do Teatro D. Maria II, António Lagarto, por Carlos Fragateiro. Alexandre Melo, assessor para a Cultura de José Sócrates, disse ontem que "não tem nenhum comentário" a fazer, nem sobre a petição, nem sobre as declarações de Pires de Lima.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=01&d=10&uid=&id=57587&sid=6386
Comentário: Os erros do Ministério da Cultura têm sido diversos, e recorrentes. “[N]omeações absurdas que revelam total desconhecimento da realidade dos factos”, “levantamento de falsas e inúteis polémicas (como o conflito com Rui Rio)”, “demissão das pessoas sem nunca ter falado com elas ou mesmo através das notícias dos jornais”, “entrevistas supérfluas”. Eduardo Prado Coelho explica tudo muito bem no seu artigo de ontem no Público (http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=01&d=10&uid=&id=57610&sid=6388). Agora, decidiram substituir o director do Teatro D. Maria II, que estava, reconhecidamente, a fazer um bom trabalho, por Carlos Fragateiro, que estava a fazer um mau trabalho no Trindade. E além disso ainda decidiram só colocar (as fabulosas e imensas!) peças portuguesas no D. Maria II, o que será situação única num teatro europeu.
Dirigismo cultural. Populismo cultural. Já lhe chamaram tudo isto com carradas de razão. Sócrates confia na Ministra. Pior para ele.
Um dia depois de centenas de artistas assinaram uma petição onde acusam a ministra da Cultura de seguir uma política contraditória e "aos solavancos", Isabel Pires de Lima disse ontem ter a confiança do primeiro-ministro José Sócrates para se manter no cargo. "Se aqui estou é porque tenho a confiança do primeiro-ministro, que tem várias vezes manifestado a confiança, a que procuro responder", afirmou numa conferência de imprensa no Palácio da Ajuda para explicar a substituição do director do Teatro D. Maria II, António Lagarto, por Carlos Fragateiro. Alexandre Melo, assessor para a Cultura de José Sócrates, disse ontem que "não tem nenhum comentário" a fazer, nem sobre a petição, nem sobre as declarações de Pires de Lima.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=01&d=10&uid=&id=57587&sid=6386
Comentário: Os erros do Ministério da Cultura têm sido diversos, e recorrentes. “[N]omeações absurdas que revelam total desconhecimento da realidade dos factos”, “levantamento de falsas e inúteis polémicas (como o conflito com Rui Rio)”, “demissão das pessoas sem nunca ter falado com elas ou mesmo através das notícias dos jornais”, “entrevistas supérfluas”. Eduardo Prado Coelho explica tudo muito bem no seu artigo de ontem no Público (http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=01&d=10&uid=&id=57610&sid=6388). Agora, decidiram substituir o director do Teatro D. Maria II, que estava, reconhecidamente, a fazer um bom trabalho, por Carlos Fragateiro, que estava a fazer um mau trabalho no Trindade. E além disso ainda decidiram só colocar (as fabulosas e imensas!) peças portuguesas no D. Maria II, o que será situação única num teatro europeu.
Dirigismo cultural. Populismo cultural. Já lhe chamaram tudo isto com carradas de razão. Sócrates confia na Ministra. Pior para ele.
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