PS quer faltas dos parlamentares marcadas no momento da votação
Os cinco líderes parlamentares consideram que a falta de quórum é injustificável, mas sublinham a liberdade do deputado
O líder da bancada do PS, Alberto Martins, vai propor à conferência de líderes parlamentares que as faltas dos deputados em dias de deliberação passem a ser aferidas no momento da votação, porque "este é o momento mais nobre da vida parlamentar, é onde se tomam as decisões, pelo que deve ser valorado". Com esta medida, ontem aprovada pela direcção do grupo parlamentar, o PS dá um sinal de que não quer que se repita a falta de quórum verificada quarta-feira passada. Ontem, no day after parlamentar depois dos acontecimentos da semana de Páscoa, os líderes parlamentares ouvidos pelo PÚBLICO mostraram-se de acordo em relação à situação: a falta de quórum nas votações é lamentável, mas a responsabilização dos deputados deve ser sobretudo política, porque o mandato de deputado é livre e não configura uma relação laboral.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=04&d=19&uid=&id=74530&sid=8147
Comentário: Como as crianças mal comportadas, também os deputados necessitarão de um controlo mais apertado para não se baldarem constante às suas obrigações. Acho piada à parte final, da responsabilização política, porque todos nós sabemos o que isso significa: responsabilização política é igual a não-responsabilização. Sempre assim foi, sempre será. Também se sabe que não há uma “relação laboral” normal, que o deputado é “livre” (e não somos todos? :)), mas eu acho que certos casos só se resolveriam a sério: cortes significativos no ordenado (sim, não há relação laboral, mas há ordenado, e normalmente a acumular com outros, pois o deputado é “livre”, não tem dedicação exclusiva…) e despedimento por justa causa (perdão, como não é “relação laboral” deve chamar-se cessação de mandato ou algo do género…). Mas, como lia há dias num jornal, não se pense que os deputados são baldas porque são políticos. Não! Eles são baldas porque são portugueses…
O líder da bancada do PS, Alberto Martins, vai propor à conferência de líderes parlamentares que as faltas dos deputados em dias de deliberação passem a ser aferidas no momento da votação, porque "este é o momento mais nobre da vida parlamentar, é onde se tomam as decisões, pelo que deve ser valorado". Com esta medida, ontem aprovada pela direcção do grupo parlamentar, o PS dá um sinal de que não quer que se repita a falta de quórum verificada quarta-feira passada. Ontem, no day after parlamentar depois dos acontecimentos da semana de Páscoa, os líderes parlamentares ouvidos pelo PÚBLICO mostraram-se de acordo em relação à situação: a falta de quórum nas votações é lamentável, mas a responsabilização dos deputados deve ser sobretudo política, porque o mandato de deputado é livre e não configura uma relação laboral.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=04&d=19&uid=&id=74530&sid=8147
Comentário: Como as crianças mal comportadas, também os deputados necessitarão de um controlo mais apertado para não se baldarem constante às suas obrigações. Acho piada à parte final, da responsabilização política, porque todos nós sabemos o que isso significa: responsabilização política é igual a não-responsabilização. Sempre assim foi, sempre será. Também se sabe que não há uma “relação laboral” normal, que o deputado é “livre” (e não somos todos? :)), mas eu acho que certos casos só se resolveriam a sério: cortes significativos no ordenado (sim, não há relação laboral, mas há ordenado, e normalmente a acumular com outros, pois o deputado é “livre”, não tem dedicação exclusiva…) e despedimento por justa causa (perdão, como não é “relação laboral” deve chamar-se cessação de mandato ou algo do género…). Mas, como lia há dias num jornal, não se pense que os deputados são baldas porque são políticos. Não! Eles são baldas porque são portugueses…
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