Teixeira dos Santos desdramatiza impacte do fecho da Opel
Ministro nega que esteja quantificado número de funcionários públicos a integrar no quadro de supranumerários
O ministro das Finanças desdramatizou ontem o impacte do eventual encerramento da fábrica da Opel na Azambuja nas exportações portuguesas, apesar de admitir o seu efeito negativo. "Não sobrevalorizo o impacte que terá porque outros investimentos surgirão e os efeitos conjugados relativizarão o efeito desse hipotético evento. Em termos relativos, o impacte é nulo", disse.Teixeira dos Santos respondia a questões dos deputados Honório Novo, do PCP, e Francisco Louçã, do BE, colocadas durante uma audição na Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia da República sobre as Grandes Opções do Plano (GOP) para 2007.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=06&d=28&uid=&id=86227&sid=9385
Comentário: Há 2 anos atrás a Autoeuropa chegava a um acordo histórico com os seus trabalhadores. Na iminência da fábrica sair de Portugal, os trabalhadores acordaram o congelamento dos seus salários e acederam a trabalhar mais horas nos períodos de maior “aperto”, com compensação nos períodos mais calmos. Assim, perdendo certas regalias se conseguiram manter os postos de trabalho.
Nessa mesma altura, na Azambuja, os problemas eram os mesmos. Mas os trabalhadores não quiseram chegar a acordo com os patrões. Ao pedido de congelamento de salários, responderam com greves. À tentativa de flexibilização dos horários de trabalho, responderam com greves. E agora, no momento em que a fábrica da Opel se prepara para sair do país, qual foi a resposta da comissão de trabalhadores? Uma greve…
Os dois exemplos são paradigmáticos. Os sindicatos que conseguem compreender as mudanças no Mundo, conseguem salvar o que devem defender: os postos de trabalho. Os sindicatos acomodados, aqueles que não conseguem evoluir – infelizmente a maior parte – são, de facto, parte do problema. E ainda têm a desfaçatez de dizer que defendem os “interesses dos trabalhadores”…
O ministro das Finanças desdramatizou ontem o impacte do eventual encerramento da fábrica da Opel na Azambuja nas exportações portuguesas, apesar de admitir o seu efeito negativo. "Não sobrevalorizo o impacte que terá porque outros investimentos surgirão e os efeitos conjugados relativizarão o efeito desse hipotético evento. Em termos relativos, o impacte é nulo", disse.Teixeira dos Santos respondia a questões dos deputados Honório Novo, do PCP, e Francisco Louçã, do BE, colocadas durante uma audição na Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia da República sobre as Grandes Opções do Plano (GOP) para 2007.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=06&d=28&uid=&id=86227&sid=9385
Comentário: Há 2 anos atrás a Autoeuropa chegava a um acordo histórico com os seus trabalhadores. Na iminência da fábrica sair de Portugal, os trabalhadores acordaram o congelamento dos seus salários e acederam a trabalhar mais horas nos períodos de maior “aperto”, com compensação nos períodos mais calmos. Assim, perdendo certas regalias se conseguiram manter os postos de trabalho.
Nessa mesma altura, na Azambuja, os problemas eram os mesmos. Mas os trabalhadores não quiseram chegar a acordo com os patrões. Ao pedido de congelamento de salários, responderam com greves. À tentativa de flexibilização dos horários de trabalho, responderam com greves. E agora, no momento em que a fábrica da Opel se prepara para sair do país, qual foi a resposta da comissão de trabalhadores? Uma greve…
Os dois exemplos são paradigmáticos. Os sindicatos que conseguem compreender as mudanças no Mundo, conseguem salvar o que devem defender: os postos de trabalho. Os sindicatos acomodados, aqueles que não conseguem evoluir – infelizmente a maior parte – são, de facto, parte do problema. E ainda têm a desfaçatez de dizer que defendem os “interesses dos trabalhadores”…
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