Museu que contesta a teoria da evolução vai nascer em Mafra
O criacionismo, ou a teoria da concepção inteligente, é um movimento que defende que a vida na Terra começou tal como vem na Bíblia, com Adão e Eva, e que todos descendemos dos animais e humanos que embarcaram na Arca de Noé. É um movimento religioso e fundamentalista, que tenta afastar dos manuais escolares a teoria da evolução de Darwin, e tem grande expressão nos Estados Unidos. Mas começa a ganhar terreno na Europa e está a chegar a Portugal.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=12&d=08&uid={45633B94-372F-4E02-BBC0-9284A5157F66}&id=111233&sid=12270
Comentário: É incrível como é que ainda há pessoas, no século XXI, que acreditam na teoria criacionista e refutam o evolucionismo. Como é que ainda há alguém que acredita que a Terra tem apenas 4000 anos (estudos científicos dizem-nos que tem 4500 milhões de anos, que os homens surgiram há 150 mil anos, e os dinossauros há 65 milhões de anos...), que todos os seres vivos descendem dos animais e humanos da Arca de Noé, etc. Charles Brabec, o responsável pela construção deste museu, explica assim: “É muito difícil de acreditar nisso [na evolução]. É mais fácil crer que Deus omnipotente o criou de uma vez só.”. Como é mais fácil, acreditemos no criacionismo. Como é mais fácil perceber que a Terra é o centro do Universo (então mas nós não vemos todos os dias o Sol às voltas no céu, e nós cá em baixo paradinhos?), então continuemos a acreditar no geocentrismo... e por aí adiante.
De qualquer forma, apesar de achar absurdo que ainda se acredite em certas teorias, penso que se deve aceitar que os seus crentes tenham os seus espaços e a liberdade para expressarem a sua opinião. Daí eu não esteja contra a criação do museu. Voltando a Voltaire (interessante jogo de palavras :)), “posso não acreditar em nada do que dizes, mas defenderei até à morte o direito de o dizeres”. É que o que para mim é verdadeiro, para Charles Brabec é absurdo. E, desde que nenhum de nós interfira na liberdade de qualquer outro (os criacionistas tendem a ser agressivos e intolerantes), quer ele quer eu temos os mesmos direitos de expressar as nossas visões do Mundo.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=12&d=08&uid={45633B94-372F-4E02-BBC0-9284A5157F66}&id=111233&sid=12270
Comentário: É incrível como é que ainda há pessoas, no século XXI, que acreditam na teoria criacionista e refutam o evolucionismo. Como é que ainda há alguém que acredita que a Terra tem apenas 4000 anos (estudos científicos dizem-nos que tem 4500 milhões de anos, que os homens surgiram há 150 mil anos, e os dinossauros há 65 milhões de anos...), que todos os seres vivos descendem dos animais e humanos da Arca de Noé, etc. Charles Brabec, o responsável pela construção deste museu, explica assim: “É muito difícil de acreditar nisso [na evolução]. É mais fácil crer que Deus omnipotente o criou de uma vez só.”. Como é mais fácil, acreditemos no criacionismo. Como é mais fácil perceber que a Terra é o centro do Universo (então mas nós não vemos todos os dias o Sol às voltas no céu, e nós cá em baixo paradinhos?), então continuemos a acreditar no geocentrismo... e por aí adiante.
De qualquer forma, apesar de achar absurdo que ainda se acredite em certas teorias, penso que se deve aceitar que os seus crentes tenham os seus espaços e a liberdade para expressarem a sua opinião. Daí eu não esteja contra a criação do museu. Voltando a Voltaire (interessante jogo de palavras :)), “posso não acreditar em nada do que dizes, mas defenderei até à morte o direito de o dizeres”. É que o que para mim é verdadeiro, para Charles Brabec é absurdo. E, desde que nenhum de nós interfira na liberdade de qualquer outro (os criacionistas tendem a ser agressivos e intolerantes), quer ele quer eu temos os mesmos direitos de expressar as nossas visões do Mundo.
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