Preços dos medicamentos vão cair seis por cento nos próximos meses
Medida permitirá poupanças de pelo menos 160 milhões de euros para o Estado e doentes e foi uma das sete propostas para travar o défice da saúde ontem analisadas em Conselho de Ministros. Os parceiros do sector reagiram com cautela ao pacote de medidas. Por Joana Ferreira da Costa
O secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, anunciou ontem um pacote de medidas de choque para reduzir de imediato o défice no sector, que foi recebido sem grande oposição pelos profissionais e sindicatos. Os preços dos medicamentos vão cair quase seis por cento, à custa dos lucros dos laboratórios e das margens de venda dos armazenistas e farmacêuticos, permitindo poupanças para o Estado e os doentes de mais de 160 milhões de euros.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=06&d=03&uid=&id=23753&sid=2613
Comentário: À partida, as medidas do Governo para travar o défice no sector da Saúde parecem-me positivas, se bem que, como também aconteceu noutras medidas já anunciadas, parecem-me ser ainda “brandas”. O défice do Serviço Nacional de Saúde é uma das principais razões pelas quais as nossas contas públicas estão no estado em que estão, e por isso é imprescindível mexer com inteligência neste sector. Este novo “ataque” ao lobby farmacêutico é positivo, em especial porque esta é uma das corporações que tem mais poder no nosso país, para a qual qualquer redução nas suas regalias é sempre muito difícil de conseguir. É claro que, enquanto o Estado dever o que deve ao sector farmacêutico, vai ser sempre muito complicado justificar a diminuição dos benefícios que hoje o sector tem.
O secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, anunciou ontem um pacote de medidas de choque para reduzir de imediato o défice no sector, que foi recebido sem grande oposição pelos profissionais e sindicatos. Os preços dos medicamentos vão cair quase seis por cento, à custa dos lucros dos laboratórios e das margens de venda dos armazenistas e farmacêuticos, permitindo poupanças para o Estado e os doentes de mais de 160 milhões de euros.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=06&d=03&uid=&id=23753&sid=2613
Comentário: À partida, as medidas do Governo para travar o défice no sector da Saúde parecem-me positivas, se bem que, como também aconteceu noutras medidas já anunciadas, parecem-me ser ainda “brandas”. O défice do Serviço Nacional de Saúde é uma das principais razões pelas quais as nossas contas públicas estão no estado em que estão, e por isso é imprescindível mexer com inteligência neste sector. Este novo “ataque” ao lobby farmacêutico é positivo, em especial porque esta é uma das corporações que tem mais poder no nosso país, para a qual qualquer redução nas suas regalias é sempre muito difícil de conseguir. É claro que, enquanto o Estado dever o que deve ao sector farmacêutico, vai ser sempre muito complicado justificar a diminuição dos benefícios que hoje o sector tem.
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