Cada vez mais famílias não conseguem pagar as dívidas
Em menos de cinco anos, quase 2500 pessoas já pediram ajuda ao Gabinete de Apoio ao Sobreendividado da Deco - e o número tem vindo a aumentar.
Com a possibilidade de comprar uma multitude de produtos a crédito - a casa, o carro, a televisão, o sistema de som ou até as férias - muitas famílias portuguesas perdem o controlo do seu orçamento. Os pedidos de ajuda que chegam ao Gabinete de Apoio ao Sobreendividado (GAS) da Deco aumentaram 275,7 por cento entre 2000 e Setembro de 2005.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=11&d=06&uid=&id=47465&sid=5290
Comentário: Com a previsível subida dos juros na Europa – a qual poderá não ser a melhor opção, dado que o crescimento económico europeu ainda está “perro”, e uma subida dos juros pode travá-lo ainda mais – os endividados portugueses estarão em muito maus lençóis. As dívidas acumulam-se: casas, carros, e até férias (o que para mim é sintomático), colocam os portugueses no topo da tabela dos endividados europeus. O endividamento corresponde a 118% do rendimento disponível (era de 20% em 1990…), o que indica que os portugueses vivem no “fio da navalha”, não poupam, e qualquer imprevisto (como por exemplo o desemprego) pode colocá-los numa situação desesperada.
Com a possibilidade de comprar uma multitude de produtos a crédito - a casa, o carro, a televisão, o sistema de som ou até as férias - muitas famílias portuguesas perdem o controlo do seu orçamento. Os pedidos de ajuda que chegam ao Gabinete de Apoio ao Sobreendividado (GAS) da Deco aumentaram 275,7 por cento entre 2000 e Setembro de 2005.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=11&d=06&uid=&id=47465&sid=5290
Comentário: Com a previsível subida dos juros na Europa – a qual poderá não ser a melhor opção, dado que o crescimento económico europeu ainda está “perro”, e uma subida dos juros pode travá-lo ainda mais – os endividados portugueses estarão em muito maus lençóis. As dívidas acumulam-se: casas, carros, e até férias (o que para mim é sintomático), colocam os portugueses no topo da tabela dos endividados europeus. O endividamento corresponde a 118% do rendimento disponível (era de 20% em 1990…), o que indica que os portugueses vivem no “fio da navalha”, não poupam, e qualquer imprevisto (como por exemplo o desemprego) pode colocá-los numa situação desesperada.
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