10.5.06

GNR de regresso a Díli, "o mais rápido possível"

O MNE timorense pediu à ONU o envio de uma força de intervenção rápida "do tipo da GNR". Portugal já se m anifestou de acordo. Por razões financeiras, porém, deverá enviar apenas alguns homens, que se integrarão numa força internacio nal Por Adelino Gomes
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, José Ramos-Horta, está a desenvolver diligências diplomáticas para que a ONU envie para Timor-Leste, "o mais rápido possível", uma companhia de intervenção "do género da GNR". A GNR "é muito apreciada desde a sua estada, no tempo da ONU. A sua presença tranquiliza a população, tem excelente reputação", justificou o ministro timorense, numa entrevista telefónica ao PÚBLICO.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=05&d=10&uid=&id=77814&sid=8504

Comentário: A crise das Forças Armadas timorenses está a despertar, naturalmente, a preocupação internacional. A situação parece dever-se a conflituosidade étnica – cerca de 1/3 dos soldados queixam-se de discriminação. Mas também poderá resultar de uma putativa tentativa de golpe de Estado ou, ainda, das complexas disputas pelos recursos energéticos (gás e petróleo) de Timor. Seja por que motivo for, o problema é grave, dele já tendo resultado, inclusive, alguns mortos. Há quem fale de uma “guerra iminente”, mas outros (como José Ramos-Horta, o Ministro dos Negócios Estrangeiros) desdramatizam a situação, considerando que há um excesso de rumores infundados provocados pela imprensa.
Entretanto, a GNR deverá intervir. Pronto! O problema está resolvido... :)