EUA reatam relações diplomáticas com a Líbia
Washington anunciou ontem o restabelecimento pleno das relações diplomáticas com a Líbia e a abertura de uma embaixada em Trípoli, depois da decisão de retirar o país da lista de Estados que apoiam o terrorismo. A normalização das relações entre os dois países já estava em curso desde 2003 quando o Presidente líbio, Muammar Kadhafi, renunciou ao programa nuclear militar. Mas estava em suspenso devido a questões relacionadas com os direitos humanos.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=05&d=16&uid=&id=79060&sid=8614
Comentário: Apesar de todas as cautelas que se devem colocar quando se fala dum regime presidido por um déspota como Kadhafi, é sempre bom que um Estado que apoiava o terrorismo tenha – tudo indica – mudado de campo, e tenha inclusive renunciado ao seu programa nuclear. É um exemplo de como é possível resolver os problemas diplomaticamente, sem recurso a medidas drásticas e sempre complicadas de defender e executar. Há muitos problemas de direitos humanos a resolver, e há muitas vítimas que se sentem defraudadas com esta situação (em especial as do atentado de Lockerbie), mas penso que, por vezes, se tem de colocar certos assuntos melindrosos por trás das costas, de forma a conseguir resolver questões genericamente muito mais complexas. A diplomacia sempre foi hipócrita. Mas, pragmatismo oblige, parece que é mesmo a única forma de resultar.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=05&d=16&uid=&id=79060&sid=8614
Comentário: Apesar de todas as cautelas que se devem colocar quando se fala dum regime presidido por um déspota como Kadhafi, é sempre bom que um Estado que apoiava o terrorismo tenha – tudo indica – mudado de campo, e tenha inclusive renunciado ao seu programa nuclear. É um exemplo de como é possível resolver os problemas diplomaticamente, sem recurso a medidas drásticas e sempre complicadas de defender e executar. Há muitos problemas de direitos humanos a resolver, e há muitas vítimas que se sentem defraudadas com esta situação (em especial as do atentado de Lockerbie), mas penso que, por vezes, se tem de colocar certos assuntos melindrosos por trás das costas, de forma a conseguir resolver questões genericamente muito mais complexas. A diplomacia sempre foi hipócrita. Mas, pragmatismo oblige, parece que é mesmo a única forma de resultar.
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