Putin reescreve a História nos livros escolares para promover patriotismo
Os professores acolheram o novo manual-guia como "propaganda oficial". Os autores defendem uma experiência que visa "a consolidação da nação e a reconciliação histórica"
Um velho ditado da era soviética dizia que "o futuro é sempre certo enquanto o passado permanece imprevisível". O Presidente russo, Vladimir Putin, está a levar essa máxima à letra, segundo a oposição e muitos académicos do país que acusam o Kremlin de ter comissionado novos manuais escolares onde é reescrito o passado recente da Rússia com o propósito de promover o patriotismo.
In Público, Secção Mundo
Comentário: É apenas o novo episódio da “democracia” russa de Putin. E é curioso como as técnicas utilizadas pelas autocracias são sempre tão parecidas. Desta vez é o “manual de Putin” para as crianças. É a tentativa de reescrever o passado e lavar os cérebros das criancinhas: as purgas estalinistas são tratadas com “carinho” (Estaline é descrito como “o mais bem sucedido líder da União Soviética”); o Holocausto, o regime de Mao e o Cambodja de Pol Pot são desvalorizados; a hegemonia americana é comparada ao nazismo; e por fim o último capítulo é o elogio da Governação Putin, escrito por um amigo do Presidente russo. Isto só surpreenderá quem tem andado muito distraído...
Um velho ditado da era soviética dizia que "o futuro é sempre certo enquanto o passado permanece imprevisível". O Presidente russo, Vladimir Putin, está a levar essa máxima à letra, segundo a oposição e muitos académicos do país que acusam o Kremlin de ter comissionado novos manuais escolares onde é reescrito o passado recente da Rússia com o propósito de promover o patriotismo.
In Público, Secção Mundo
Comentário: É apenas o novo episódio da “democracia” russa de Putin. E é curioso como as técnicas utilizadas pelas autocracias são sempre tão parecidas. Desta vez é o “manual de Putin” para as crianças. É a tentativa de reescrever o passado e lavar os cérebros das criancinhas: as purgas estalinistas são tratadas com “carinho” (Estaline é descrito como “o mais bem sucedido líder da União Soviética”); o Holocausto, o regime de Mao e o Cambodja de Pol Pot são desvalorizados; a hegemonia americana é comparada ao nazismo; e por fim o último capítulo é o elogio da Governação Putin, escrito por um amigo do Presidente russo. Isto só surpreenderá quem tem andado muito distraído...