RE: Governo admite não recorrer a golden-shares na energia (II)
Brilhante análise! See you in hell, my friend – for a barbecue! :)
30.9.05
RE: Governo admite não recorrer a golden-shares na energia (I)
Se o fim do comunismo tal como idealizado no séc. XIX e praticado séc. XX é hoje uma realidade inegável, já o fim do socialismo não era coisa que se esperasse tão cedo, tanto mais quando perpetrado pelos próprios socialistas (ou que se têm como tal...).
Na verdade, se era já ténue a linha de fronteira entre o ultimamente denominado "centro-esquerda" e o que os militantes destes chamam de "neo-liberalismo" (os quais, por sua vez, se intitulam de "centro-direita"...) temos que, com esta governação socrática todas as alfândegas se derrubaram, abrindo-se de uma vez por todas o mercado livre, livre de ideias e livre de ideais.
Na verdade, caiu a barreira que restava; os sectores económicos essenciais, não só à economia mas à vida em sociedade, perderam de vez o pendor de res publica para serem mais uma mercadoria: falamos da energia, da água e da saúde (que só não está ainda totalmente desestatizada porque os privados não querem herdar o buraco financeiro gigantesco).
Só falta a última barreira de todas, a barreira filosófica de toda a civilização greco-romana, que também vai cair um dia, já nós estaremos a fazer fóruns celestiais (ou churrascadas infernais, no meu caso, que digo estas barbaridades): o território. A última coisa que vai restar aos Estados. Em leasing, com ou sem golden-shares, ele cairá.
Por ora vai apenas ardendo...
(Faber)Direitos, privilégios e desperdícios
1.O pior que pode acontecer a uma classe sócio-profissional que decide fazer greve é essa greve não incomodar ninguém nem impressionar ninguém. Porque uma greve é uma forma de pressão e não há pressão alguma quando a greve não incomoda ninguém. Uma greve de transportes, uma greve da TAP, uma greve dos trabalhadores da EDP, incomodam milhares ou milhões. Uma greve na justiça não incomoda ninguém: para aqueles que esperam um ano por um simples despacho e dez anos por uma sentença, uma semana de greve de juízes, magistrados do Ministério Público e funcionários judiciais não incomoda rigorosamente nada.
(…) Quando um cidadão comum olha para o estatuto profissional de um juiz, o que vê é que eles, assim que saem da escola, têm emprego garantido, começam por ganhar 2330 euros, mais 700 de subsídio de renda de casa (que manterão ao longo de toda a carreira, mesmo depois de reformados...), têm um regime especial e privilegiado de segurança social (o qual é pago em mais de 50 por cento pelos utentes da justiça), têm mais de dois meses de férias por ano, são independentes, isto é, não respondem perante ninguém, são irresponsáveis nas suas decisões, por mais incríveis que estas possam ser, são inamovíveis para sempre, por piores que sejam, e só respondem disciplinarmente perante os seus próprios pares, com toda a escandalosa benevolência que daí tradicionalmente resulta. Que outro emprego existe assim no mundo normal onde as pessoas vivem sem ser à sombra do Estado?
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=30&uid=&id=41510&sid=4637
Comentário: Uma análise astuciosa, e francamente certeira. Mas só em parte. É que, por outro lado, uma greve de juízes é preocupante, pois os tribunais são órgãos de soberania. Seria aceitável que outros órgãos de soberania – deputados, governo, primeiro-ministro, Presidente, fizessem greve – por exemplo reivindicando que as suas regalias estão a ser combatidas? Os órgãos de soberania são a estrutura do país, por isso estas situações podem levar a que, no futuro, Portugal embirre com uma medida qualquer da UE e… entre em greve!
(…) Quando um cidadão comum olha para o estatuto profissional de um juiz, o que vê é que eles, assim que saem da escola, têm emprego garantido, começam por ganhar 2330 euros, mais 700 de subsídio de renda de casa (que manterão ao longo de toda a carreira, mesmo depois de reformados...), têm um regime especial e privilegiado de segurança social (o qual é pago em mais de 50 por cento pelos utentes da justiça), têm mais de dois meses de férias por ano, são independentes, isto é, não respondem perante ninguém, são irresponsáveis nas suas decisões, por mais incríveis que estas possam ser, são inamovíveis para sempre, por piores que sejam, e só respondem disciplinarmente perante os seus próprios pares, com toda a escandalosa benevolência que daí tradicionalmente resulta. Que outro emprego existe assim no mundo normal onde as pessoas vivem sem ser à sombra do Estado?
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=30&uid=&id=41510&sid=4637
Comentário: Uma análise astuciosa, e francamente certeira. Mas só em parte. É que, por outro lado, uma greve de juízes é preocupante, pois os tribunais são órgãos de soberania. Seria aceitável que outros órgãos de soberania – deputados, governo, primeiro-ministro, Presidente, fizessem greve – por exemplo reivindicando que as suas regalias estão a ser combatidas? Os órgãos de soberania são a estrutura do país, por isso estas situações podem levar a que, no futuro, Portugal embirre com uma medida qualquer da UE e… entre em greve!
Governo admite não recorrer a golden-shares na energia
Posição do Estado será "tendencialmente maior" na REN. Anúncio de nova estratégia do Governo para a energia dominado por alterações accionistas
O Estado pode não recorrer a golden-shares e à blindagem de estatutos na Galp e na REN, quando as colocar no mercado no próximo ano. Ontem, no anúncio da entrada em bolsa das duas empresas energéticas em 2006, o ministro da Economia admitiu ser esse o caminho possível."É preferível não recorrer ou não dar peso excessivo a instrumentos que, a prazo, estão condenados por Bruxelas e assumir claramente que se o Estado quer ter influência deve manter uma participação, mas orientada para a criação de valor nas empresas, como os outros accionistas", afirmou o ministro, não dando garantias sobre o envolvimento do consórcio Petrocer no novo cenário anunciado
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=30&uid=&id=41504&sid=4636
Comentário: As golden-shares (pequenas participações do Estado no capital duma empresa, mas que dão um poder bastante maior que a participação assumida, em especial a possibilidade de veto sobre qualquer assunto) são um entrave ao normal funcionamento do mercado, e por essa razão em Bruxelas estão neste momento a ser preparadas leis para acabar com estas situações de privilégio. Se o Estado quer controlar sectores estratégicos nacionais, se quer influenciar os destinos de uma ou outra empresa, deve participar no capital da mesma como qualquer outro accionista, devendo assim assumir o risco do investimento do capital, mas podendo assim, com propriedade, decidir sobre o seu futuro.
O Estado pode não recorrer a golden-shares e à blindagem de estatutos na Galp e na REN, quando as colocar no mercado no próximo ano. Ontem, no anúncio da entrada em bolsa das duas empresas energéticas em 2006, o ministro da Economia admitiu ser esse o caminho possível."É preferível não recorrer ou não dar peso excessivo a instrumentos que, a prazo, estão condenados por Bruxelas e assumir claramente que se o Estado quer ter influência deve manter uma participação, mas orientada para a criação de valor nas empresas, como os outros accionistas", afirmou o ministro, não dando garantias sobre o envolvimento do consórcio Petrocer no novo cenário anunciado
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=30&uid=&id=41504&sid=4636
Comentário: As golden-shares (pequenas participações do Estado no capital duma empresa, mas que dão um poder bastante maior que a participação assumida, em especial a possibilidade de veto sobre qualquer assunto) são um entrave ao normal funcionamento do mercado, e por essa razão em Bruxelas estão neste momento a ser preparadas leis para acabar com estas situações de privilégio. Se o Estado quer controlar sectores estratégicos nacionais, se quer influenciar os destinos de uma ou outra empresa, deve participar no capital da mesma como qualquer outro accionista, devendo assim assumir o risco do investimento do capital, mas podendo assim, com propriedade, decidir sobre o seu futuro.
Valentim com maioria absoluta em Gondomar
sondagem
Se ainda existissem dúvidas, a confirmação aí está: a sondagem realizada pela Universidade Católica para o PÚBLICO, Antena 1 e RTP no concelho de Gondomar parece indicar que, mesmo com a Justiça à perna, Valentim Loureiro vale muito mais do que o PSD. O agora candidato independente está mesmo em condições de renovar a maioria absoluta conquistada há quatro anos, atirando o challenger social-democrata, Gonçalves Pereira, para a terceira posição da corrida eleitoral, com apenas 14 por cento das intenções de voto.De acordo com a estimativa obtida a partir dos resultados da sondagem, a lista "Gondomar no Coração", de Valentim Loureiro, poderá conseguir 50 porcento dos votos expressos nas urnas, contra 22 por cento do candidato do PS, Manuel Martins.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=30&uid=&id=41565&sid=4643
Comentário: Os gondomarenses apreciam ter um Presidente da Câmara acusado de corrupção e peculato, de uso indevido do dinheiro da Câmara – do seu dinheiro – e com ligações (quase sempre confusas e conflituosas) com o “mundo da bola”. E o pior é que grande parte dos portugueses pensa assim: o seu desejo seria ter como Presidente um Pinto da Costa ou um Vale e Azevedo… é uma constatação triste, mas que explica muita coisa.
Se ainda existissem dúvidas, a confirmação aí está: a sondagem realizada pela Universidade Católica para o PÚBLICO, Antena 1 e RTP no concelho de Gondomar parece indicar que, mesmo com a Justiça à perna, Valentim Loureiro vale muito mais do que o PSD. O agora candidato independente está mesmo em condições de renovar a maioria absoluta conquistada há quatro anos, atirando o challenger social-democrata, Gonçalves Pereira, para a terceira posição da corrida eleitoral, com apenas 14 por cento das intenções de voto.De acordo com a estimativa obtida a partir dos resultados da sondagem, a lista "Gondomar no Coração", de Valentim Loureiro, poderá conseguir 50 porcento dos votos expressos nas urnas, contra 22 por cento do candidato do PS, Manuel Martins.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=30&uid=&id=41565&sid=4643
Comentário: Os gondomarenses apreciam ter um Presidente da Câmara acusado de corrupção e peculato, de uso indevido do dinheiro da Câmara – do seu dinheiro – e com ligações (quase sempre confusas e conflituosas) com o “mundo da bola”. E o pior é que grande parte dos portugueses pensa assim: o seu desejo seria ter como Presidente um Pinto da Costa ou um Vale e Azevedo… é uma constatação triste, mas que explica muita coisa.
29.9.05
Re: Comentários ao "Retrato de Portugal feito por um espanhol" (VII)
Com o devido respeito..... eu só não gosto de viver na merda!
(Luis)
(Luis)
Re: Comentários ao "Retrato de Portugal feito por um espanhol" (VI)
Achei este comentário dos piores que li aqui...
Luís Sousa, muito está mal, mas é o nosso país, porra.
Se falou a brincar acho que não deveria brincar com isto. Se está a falar a sério... Só faz falta quem está!
Tenho muito orgulho em ser Português... Isto é uma merda! Talvez seja.
Mas é a MINHA merda!
(Zema)
Luís Sousa, muito está mal, mas é o nosso país, porra.
Se falou a brincar acho que não deveria brincar com isto. Se está a falar a sério... Só faz falta quem está!
Tenho muito orgulho em ser Português... Isto é uma merda! Talvez seja.
Mas é a MINHA merda!
(Zema)
28.9.05
Re: Comentários ao "Retrato de Portugal feito por um espanhol" (IV)
Concordo com praticamente tudo o que dizes, Picá. Em especial com o aforismo com que terminas. De facto temos de ser nós, em primeiro lugar, a dar o exemplo. A tomar a iniciativa. A mudança tem de começar por ser individual. Devemos, todos os dias, dar o máximo no nosso trabalho, nas nossas relações. Temos de ser activos, actuantes. Só a partir daí podemos esperar reformas – mudanças – colectivas. E, aí sim, devemos manter as “pestanas abertas”. Devemos fazer diagnósticos, também, porque isso significa que estamos interessados e – muito importante – informados acerca dos problemas que nos afligem a todos nós.
Por isso devemos poder criticar a falta de produtividade no nosso país – mas devemos fazer tudo por sermos produtivos na nossa actividade. Devemos criticar os défices elevados no PIB – mas devemos manter os nossos orçamentos familiares controlados. Devemos combater a corrupção – mas devemos preencher sincera e convenientemente a nossa declaração de impostos. Devemos exigir fazendo.
Em suma, devemos manter os olhos abertos para ver bem o que se passa “lá fora”, à nossa volta. Mas devemos em primeiro lugar abrir bem os olhos para dentro de nós. Sem esta atitude, a nossa visão estará sempre toldada.
Por isso devemos poder criticar a falta de produtividade no nosso país – mas devemos fazer tudo por sermos produtivos na nossa actividade. Devemos criticar os défices elevados no PIB – mas devemos manter os nossos orçamentos familiares controlados. Devemos combater a corrupção – mas devemos preencher sincera e convenientemente a nossa declaração de impostos. Devemos exigir fazendo.
Em suma, devemos manter os olhos abertos para ver bem o que se passa “lá fora”, à nossa volta. Mas devemos em primeiro lugar abrir bem os olhos para dentro de nós. Sem esta atitude, a nossa visão estará sempre toldada.
Re: Comentários ao "Retrato de Portugal feito por um espanhol" (III)
Vergonha penso que será forte de mais!
Até porque penso que o nosso passado não nos "permite" ter esse tipo de sentimento.....
Mas de facto é de arrepiar tanta inconpetência e durante tantos anos.....é tende a piorar!
(Zé Pedro)
Até porque penso que o nosso passado não nos "permite" ter esse tipo de sentimento.....
Mas de facto é de arrepiar tanta inconpetência e durante tantos anos.....é tende a piorar!
(Zé Pedro)
Re: Comentários ao "Retrato de Portugal feito por um espanhol" (II)
Alguem por favor que envie este mail com o conhecimento do nosso primeiro ministro e presidente da republica....
Já agora alguem conhece algum sitio onde eu possa trocar de nacionalidade....começo a ter vergonha....
(Luis)
Já agora alguem conhece algum sitio onde eu possa trocar de nacionalidade....começo a ter vergonha....
(Luis)
Re: Comentários ao "Retrato de Portugal feito por um espanhol" (I)
De facto é de arrepiar a forma como os "outros" vêem Portugal e a sua incopetência......
E a culpa é de todos!!!!!
Goovernos, Sociedade Civil, Empresários, etc...todos!
(Zé Pedro)
E a culpa é de todos!!!!!
Goovernos, Sociedade Civil, Empresários, etc...todos!
(Zé Pedro)
Comentários ao "Retrato de Portugal feito por um espanhol"
Um retrato de Portugal, feito por um espanhol. Dá vontade de chorar, de facto. Ou então, de fugir daqui!
ARIEL SHARON BATE NETANYAHU À TANGENTE
Por 104 votos, Bibi perdeu o desafio. Foi quantos bastaram a Arik para ganhar tempo, na reconquista do Likud, o partido no poder em Israel. Uzi Landau deu a cara pelos perdedores com imbatível elegância. Por Alexandra Lucas Coelho, em Telavive
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=28&uid=&id=41199&sid=4608
Comentário: A moção do “duro” Benjamin Netanyahu (também conhecido por Bibi) foi rejeitada pela maioria do Likud (partido do Governo de Israel). Netanyahu queria propor eleições para disputar a liderança com o actual Primeiro-Ministro, Ariel Sharon, mas a sua proposta não foi aceite. O Likud estava maioritariamente contra a retirada de Gaza decidida por Sharon, e por isso esperava-se que aprovasse o “ataque” de Bibi. O ataque falhou, e a retirada de Gaza manter-se-á. O corajoso passo dado por Sharon – fundamental para o processo de paz – poderia ser terminado por Netanyahu.
Entretanto, os palestinianos começaram a atacar Israel, lançando rockets a partir de Gaza. Em vez de seguirem o caminho da paz, estão a fazer o que os extremistas israelitas (que apoiavam Netanyahu) já estavam à espera: depois de reconquistarem Gaza, iriam atacar para acabar com o Estado de Israel – seu objectivo último. Ao ceder-se um pouco, ao dar-se a “mão”, os árabes iriam começar a exigir o “braço”, e no final o “corpo” todo… Os palestinianos estão a dar razão aos receios dos radicais israelitas, e em última instância estão a dar razão a Netanyahu. Com estas reacções, não se pode confiar nos palestinos. E o conflito do Médio Oriente continuará a ser insolúvel.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=28&uid=&id=41199&sid=4608
Comentário: A moção do “duro” Benjamin Netanyahu (também conhecido por Bibi) foi rejeitada pela maioria do Likud (partido do Governo de Israel). Netanyahu queria propor eleições para disputar a liderança com o actual Primeiro-Ministro, Ariel Sharon, mas a sua proposta não foi aceite. O Likud estava maioritariamente contra a retirada de Gaza decidida por Sharon, e por isso esperava-se que aprovasse o “ataque” de Bibi. O ataque falhou, e a retirada de Gaza manter-se-á. O corajoso passo dado por Sharon – fundamental para o processo de paz – poderia ser terminado por Netanyahu.
Entretanto, os palestinianos começaram a atacar Israel, lançando rockets a partir de Gaza. Em vez de seguirem o caminho da paz, estão a fazer o que os extremistas israelitas (que apoiavam Netanyahu) já estavam à espera: depois de reconquistarem Gaza, iriam atacar para acabar com o Estado de Israel – seu objectivo último. Ao ceder-se um pouco, ao dar-se a “mão”, os árabes iriam começar a exigir o “braço”, e no final o “corpo” todo… Os palestinianos estão a dar razão aos receios dos radicais israelitas, e em última instância estão a dar razão a Netanyahu. Com estas reacções, não se pode confiar nos palestinos. E o conflito do Médio Oriente continuará a ser insolúvel.
Esquema do "saco azul" do PS-Felgueiras foi usado em vários outros municípios
Ministério Público concluiu pela existência de "fortes indícios da prática de crimes contra o Estado" imputáveis "a responsáveis e titulares de cargos políticos". Novos processos foram abertos há ano e meio, mas não tiveram até hoje qualquer andamento. Por José Augusto Moreira
A Polícia Judiciária e o Ministério Público concluíram que o esquema de corrupção para financiamento partidário detectado em Felgueiras terá sido utilizado, também, em vários outros pontos do país. Em função disso, há cerca de ano e meio foram abertos novos processos para averiguar essas situações, mas até hoje não é conhecido qualquer desenvolvimento, nem os responsáveis políticos envolvidos foram sequer contactados pelas autoridades judiciais. No despacho em que acusa Fátima Felgueiras, o procurador do Ministério Público considera que da investigação realizada pela PJ resultam "fortes indícios da prática de vários crimes, tanto de natureza económica e financeira como contra o Estado". Tais crimes podem ser imputados "a responsáveis e titulares de cargos políticos e/ou titulares de cargos de natureza análoga".
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=28&uid=&id=41126&sid=4601
Comentário: Aí está uma das razões (talvez a mais importante) pela qual se lêem artigos espanhóis, como o que enviei há pouco, tão sombrios acerca do nosso país. Com sacos azuis espalhados pelo país, com uma generalidade de governantes corruptos, como se pode atingir um nível aceitável de desenvolvimento? É tarefa impossível. Tem de haver uma purga por todo o país para acabar com o joio e dar espaço para crescer algum (do pouco) trigo que por aí ainda (espero!) andará…
A Polícia Judiciária e o Ministério Público concluíram que o esquema de corrupção para financiamento partidário detectado em Felgueiras terá sido utilizado, também, em vários outros pontos do país. Em função disso, há cerca de ano e meio foram abertos novos processos para averiguar essas situações, mas até hoje não é conhecido qualquer desenvolvimento, nem os responsáveis políticos envolvidos foram sequer contactados pelas autoridades judiciais. No despacho em que acusa Fátima Felgueiras, o procurador do Ministério Público considera que da investigação realizada pela PJ resultam "fortes indícios da prática de vários crimes, tanto de natureza económica e financeira como contra o Estado". Tais crimes podem ser imputados "a responsáveis e titulares de cargos políticos e/ou titulares de cargos de natureza análoga".
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=28&uid=&id=41126&sid=4601
Comentário: Aí está uma das razões (talvez a mais importante) pela qual se lêem artigos espanhóis, como o que enviei há pouco, tão sombrios acerca do nosso país. Com sacos azuis espalhados pelo país, com uma generalidade de governantes corruptos, como se pode atingir um nível aceitável de desenvolvimento? É tarefa impossível. Tem de haver uma purga por todo o país para acabar com o joio e dar espaço para crescer algum (do pouco) trigo que por aí ainda (espero!) andará…
27.9.05
A fórmula mais famosa da física faz hoje 100 anos
Apresentação à revista "Annalen der Physik"
Parece inocente e é sucinta, mas nela está resumida a natureza, desde o Big Bang até ao Sol e à bomba nuclear, o que pode explicar por que o E=mc2 é símbolo da ciência
A fórmula mais famosa da física, senão mesmo da ciência, nasceu há 100 anos. A 27 de Setembro de 1905, Albert Einstein enviava um artigo de três páginas, para a revista Annalen der Physik, onde aparecia pela primeira vez a ideia de E=mc2 - ou seja, a ideia de que a energia é igual à massa vezes a velocidade da luz ao quadrado. Energia e matéria equivalem-se, e Einstein percebeu-o antes de todos. Mas 1905 é o ano annus mirabilis de Einstein, já que o físico que nasceu alemão, se tornaria cidadão suíço e depois norte-americano, publicou cinco artigos científicos. Cada um revolucionaria a ciência. O conjunto, escreveu o físico Abraham Pais, fê-lo imortal.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=27&uid=&id=40955&sid=4582
Comentário: Um dia extraordinário na história da física, em particular, e da ciência, em geral. Um dos dias em que ficámos a perceber mais acerca do Universo. A ideia de que massa é um sinónimo de energia era, até há cem anos atrás, impensável. Levou também a alguns dos momentos mais angustiantes do século XX (Hiroxima e Nagasaki), mas mesmo assim é uma data que vale a pena recordar.
Parece inocente e é sucinta, mas nela está resumida a natureza, desde o Big Bang até ao Sol e à bomba nuclear, o que pode explicar por que o E=mc2 é símbolo da ciência
A fórmula mais famosa da física, senão mesmo da ciência, nasceu há 100 anos. A 27 de Setembro de 1905, Albert Einstein enviava um artigo de três páginas, para a revista Annalen der Physik, onde aparecia pela primeira vez a ideia de E=mc2 - ou seja, a ideia de que a energia é igual à massa vezes a velocidade da luz ao quadrado. Energia e matéria equivalem-se, e Einstein percebeu-o antes de todos. Mas 1905 é o ano annus mirabilis de Einstein, já que o físico que nasceu alemão, se tornaria cidadão suíço e depois norte-americano, publicou cinco artigos científicos. Cada um revolucionaria a ciência. O conjunto, escreveu o físico Abraham Pais, fê-lo imortal.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=27&uid=&id=40955&sid=4582
Comentário: Um dia extraordinário na história da física, em particular, e da ciência, em geral. Um dos dias em que ficámos a perceber mais acerca do Universo. A ideia de que massa é um sinónimo de energia era, até há cem anos atrás, impensável. Levou também a alguns dos momentos mais angustiantes do século XX (Hiroxima e Nagasaki), mas mesmo assim é uma data que vale a pena recordar.
27 anos de prisão para o líder da Al-Qaeda em Espanha
Primeiro julgamento na Europa
Abu Dahdad, um sírio nacionalizado espanhol, foi incriminado por conspiração terrorista, pela preparação dos atentados de 11 de Setembro de 2001 nos EUA
Imad Eddin Barakat Yarlas, ou Abu Dahdad, acusado de ser o líder da célula da Al-Qaeda em Espanha, desarticulada após os atentados contra as Torres Gémeas de Nova Iorque em 2001, foi ontem condenado a 27 anos de prisão. A sentença foi a primeira de um tribunal europeu contra as redes da organização de Osama bin Laden. A Audiência Nacional de Madrid - o tribunal que em Espanha investiga e instrui os processos de terrorismo - condenou ainda outros 23 réus a penas entre seis e onze anos de prisão, e absolveu seis.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=27&uid=&id=41069&sid=4592
Comentário: É muito positivo que se passe a ideia, em especial aos terroristas, de que o nosso combate é ganho através dos meios judiciais. A nossa justiça não é “sumária”, não somos adeptos do “olho por olho, dente por dente” (Gandhi dizia que, com esta máxima, ainda “acabávamos todos cegos” – e tinha razão!). Compreende-se que nem sempre é possível combater o terrorismo desta forma, por vezes são necessárias acções mais duras. De qualquer forma, este é um exemplo claro da superioridade da nossa civilização – por isso é importante estimar e valorizar esta forma de “combate”.
Abu Dahdad, um sírio nacionalizado espanhol, foi incriminado por conspiração terrorista, pela preparação dos atentados de 11 de Setembro de 2001 nos EUA
Imad Eddin Barakat Yarlas, ou Abu Dahdad, acusado de ser o líder da célula da Al-Qaeda em Espanha, desarticulada após os atentados contra as Torres Gémeas de Nova Iorque em 2001, foi ontem condenado a 27 anos de prisão. A sentença foi a primeira de um tribunal europeu contra as redes da organização de Osama bin Laden. A Audiência Nacional de Madrid - o tribunal que em Espanha investiga e instrui os processos de terrorismo - condenou ainda outros 23 réus a penas entre seis e onze anos de prisão, e absolveu seis.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=27&uid=&id=41069&sid=4592
Comentário: É muito positivo que se passe a ideia, em especial aos terroristas, de que o nosso combate é ganho através dos meios judiciais. A nossa justiça não é “sumária”, não somos adeptos do “olho por olho, dente por dente” (Gandhi dizia que, com esta máxima, ainda “acabávamos todos cegos” – e tinha razão!). Compreende-se que nem sempre é possível combater o terrorismo desta forma, por vezes são necessárias acções mais duras. De qualquer forma, este é um exemplo claro da superioridade da nossa civilização – por isso é importante estimar e valorizar esta forma de “combate”.
Investimento das autarquias sobe em anos de eleições
A proximidade das eleições "coincide" com muitas inaugurações, quase sempre de obras visíveis. Não é por acaso. Um estudo de dois professores da Universidade do Minho confirma que nos dois anos anteriores a eleições, especialmente no último, os autarcas "investem" sempre mais.
O calendário das eleições autárquicas marca o ritmo de lançamento de obras por parte dos municípios, fazendo coincidir as inaugurações no final do mandato. O que já era uma evidência para muitos portugueses é confirmado num estudo de dois professores da Universidade do Minho, que, analisando as contas municipais durante um período alargado, concluíram que nos dois últimos anos de gestão autárquica, exactamente antes das eleições, os gastos aumentam, e concentram-se nas obras mais visíveis, como arruamentos e viadutos.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=27&uid=&id=40979&sid=4585
Comentário: Será isto uma novidade para alguém? Penso que não, mas de qualquer forma o que já era uma evidência fica provado cientificamente.
O calendário das eleições autárquicas marca o ritmo de lançamento de obras por parte dos municípios, fazendo coincidir as inaugurações no final do mandato. O que já era uma evidência para muitos portugueses é confirmado num estudo de dois professores da Universidade do Minho, que, analisando as contas municipais durante um período alargado, concluíram que nos dois últimos anos de gestão autárquica, exactamente antes das eleições, os gastos aumentam, e concentram-se nas obras mais visíveis, como arruamentos e viadutos.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=27&uid=&id=40979&sid=4585
Comentário: Será isto uma novidade para alguém? Penso que não, mas de qualquer forma o que já era uma evidência fica provado cientificamente.
26.9.05
Re: Escritório de Lamego, Costa e Vitorino conseguiu indemnização para um cliente que tinha sido recusada por Cavaco Silva (VII)
Compreendo o comentário do R. M..
Embora, por vezes, o que haja de pernicioso nas opiniões não seja elas existirem mas o profissionalismo que encerram, tornando-as mais uma mercadoria dos nossos tempos.
No entanto, mais perniciosa seria a possibilidade de não se ouvirem opiniões, coisa da conveniência dos habituais titulares dos cargos políticos... muitas vezes ex-comentadores e vice-versa.
(Faber)
Embora, por vezes, o que haja de pernicioso nas opiniões não seja elas existirem mas o profissionalismo que encerram, tornando-as mais uma mercadoria dos nossos tempos.
No entanto, mais perniciosa seria a possibilidade de não se ouvirem opiniões, coisa da conveniência dos habituais titulares dos cargos políticos... muitas vezes ex-comentadores e vice-versa.
(Faber)
RE: Escritório de Lamego, Costa e Vitorino conseguiu indemnização para um cliente que tinha sido recusada por Cavaco Silva (VI)
Gostava de comentar a questao interminavel da crise de valores e da necrose expansivel da vontade de ser e do bla bla bla inadjectivavel do status quo portugues mostrando-vos uma pequena sequencia de fotos de pessoas bem conhecidas que nos oferecem opinioes; diariamente com pasmo os toleramos e a sua perniciosa atitude intelectual.
So queria que analizassem com atencao as fotos (que estao disponiveis para todos em tempo real no site do jornal publico) e me explicassem porque raio todos eles parecem velhos do restelo cansados e ressacados, que nem a cabeca conseguem manter direita para a foto. So o tal de Vital Moreira parece que se mante mais hirto.....os outros.....porque nao os metem num saco e mais os seus blogs e os encomendam para reestructurar um iraque qualquer. Talvez a atitude mortuaria destes nossos intelectuais seja um proxi da nova forma de estar.
Uma simples sugestao para o editor do publico e para todos nos que somos editores das nossas proprias vidas....varrer maus exemplos - a exemplar revolucao tao esperada.
(Ricardo Magalhães)
(leitura recomendada "Utopia" de Thomas More)
So queria que analizassem com atencao as fotos (que estao disponiveis para todos em tempo real no site do jornal publico) e me explicassem porque raio todos eles parecem velhos do restelo cansados e ressacados, que nem a cabeca conseguem manter direita para a foto. So o tal de Vital Moreira parece que se mante mais hirto.....os outros.....porque nao os metem num saco e mais os seus blogs e os encomendam para reestructurar um iraque qualquer. Talvez a atitude mortuaria destes nossos intelectuais seja um proxi da nova forma de estar.
Uma simples sugestao para o editor do publico e para todos nos que somos editores das nossas proprias vidas....varrer maus exemplos - a exemplar revolucao tao esperada.
(Ricardo Magalhães)
(leitura recomendada "Utopia" de Thomas More)
23.9.05
Re: Escritório de Lamego, Costa e Vitorino conseguiu indemnização para um cliente que tinha sido recusada por Cavaco Silva (V)
Cumprimentos ao José Marques pelas suas palavras que subscrevo integralmente.
Haja pessoas que não dormem...
(Faber)
Haja pessoas que não dormem...
(Faber)
RE: Fátima Felgueiras libertada doze horas depois de regressar a Portugal (V)
Mas que promiscuidado Fernando? A juiza pode apenas e somente ser burra!! O problema nem sequer reside na lei! Não vejam em tudo maquinações da magistratura, do poder político e quejandos! O mal estar estar no governo mediante a não efectivação da prisão é evidente!
(Picá)
(Picá)
RE: Escritório de Lamego, Costa e Vitorino conseguiu indemnização para um cliente que tinha sido recusada por Cavaco Silva (IV)
Infelizmente ainda há muito para cair. E só quando batermos bem no fundo é que isto vai mudar... se não for tarde de mais!
Estou cada vez mais convencido que apenas e só por causa da adesão à UE e por termos uma moeda chamada euro é que ainda não vivemos uma revolução em Portugal, seja ela militar ou não!
PS - Depois de ter visto ontem os populares de Felgueiras, que são o espelho do país, pouco espero. Vou lutando, como posso, para tentar mudar o status mas é cada vez mais dificil...
PS II - E ainda digo algo mais radical: a culpa disto foi uma revolução feita num Abril que foi muito mal feita, com a sangria das elites nacionais e que foram substituidas por um conjunto de inaptos e corruptos. E são esses que ainda lá se mantêm. E não há maneira de haver renovação... Vivemos num reinado de um grupo, o grande centralão, que se vão perpectuando no tempo.
PS III - O melhor exemplo é a recente candidatura do Soares à presidência, que o faz apenas por motivações do grupo que gira em seu torno.
PS IV - Mas acabo com uma frase que gosto muito: "A democracia é o pior sistema politico que existe mas até à data ainda não se descobriu um melhor!"
(Zema)
Estou cada vez mais convencido que apenas e só por causa da adesão à UE e por termos uma moeda chamada euro é que ainda não vivemos uma revolução em Portugal, seja ela militar ou não!
PS - Depois de ter visto ontem os populares de Felgueiras, que são o espelho do país, pouco espero. Vou lutando, como posso, para tentar mudar o status mas é cada vez mais dificil...
PS II - E ainda digo algo mais radical: a culpa disto foi uma revolução feita num Abril que foi muito mal feita, com a sangria das elites nacionais e que foram substituidas por um conjunto de inaptos e corruptos. E são esses que ainda lá se mantêm. E não há maneira de haver renovação... Vivemos num reinado de um grupo, o grande centralão, que se vão perpectuando no tempo.
PS III - O melhor exemplo é a recente candidatura do Soares à presidência, que o faz apenas por motivações do grupo que gira em seu torno.
PS IV - Mas acabo com uma frase que gosto muito: "A democracia é o pior sistema politico que existe mas até à data ainda não se descobriu um melhor!"
(Zema)
RE: Escritório de Lamego, Costa e Vitorino conseguiu indemnização para um cliente que tinha sido recusada por Cavaco Silva (III)
Já estamos bem no fundo.......
Haverá mais para cair??
(Zé Pedro)
Haverá mais para cair??
(Zé Pedro)
Re: Escritório de Lamego, Costa e Vitorino conseguiu indemnização para um cliente que tinha sido recusada por Cavaco Silva (II)
O país está, lentamente, a apodrecer. Qualquer dia temos de saltar daqui para não nos afundarmos…
Re: Escritório de Lamego, Costa e Vitorino conseguiu indemnização para um cliente que tinha sido recusada por Cavaco Silva (I)
Estou escandalisado.
Do ponto de vista deontológico, independentemente de ter conseguido ou não a indemnização, um advogado nunca pode estar nos dois lados da contenda, ainda que, num deles, indirectamente ou em representação do Estado ou de outra pessoa.
Depois há matéria criminal que aqui é manifesta.
Esse(s) Sr.(s) deviam ter já um processo disciplinar na OA com vista à sua expulsão.
E viva o nacional porreirismo...
E vivam as associações secretas de favorecimentos inter-pessoais...(Faber)
Do ponto de vista deontológico, independentemente de ter conseguido ou não a indemnização, um advogado nunca pode estar nos dois lados da contenda, ainda que, num deles, indirectamente ou em representação do Estado ou de outra pessoa.
Depois há matéria criminal que aqui é manifesta.
Esse(s) Sr.(s) deviam ter já um processo disciplinar na OA com vista à sua expulsão.
E viva o nacional porreirismo...
E vivam as associações secretas de favorecimentos inter-pessoais...(Faber)
Escritório de Lamego, Costa e Vitorino conseguiu indemnização para um cliente que tinha sido recusada por Cavaco Silva
12 milhões pagos pelo Estado em 2001
Logo após ter saído do Governo, onde tinha tido responsabilidades na negociação do caso, José Lamego passou a representar a parte contrária ao Estado e o seu cliente obteve a indemnização que lhe havia sido recusada
O Governo de António Guterres pagou, em 2001, uma indemnização de quase 12 milhões de euros à multinacional Eurominas, depois de a empresa ter passado a ser representada, nas negociações destinadas a pôr fim ao litígio que a opunha o Estado, pelo dirigente socialista José Lamego e outros advogados do escritório criado por ele próprio, por António Vitorino e pelo actual ministro da Justiça, Alberto Costa, após a saída dos três do Executivo em finais de 1997.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=23&uid=&id=40272&sid=4513
Comentário: Posso até estar a ser mal intencionado, mas isto como as coisas andam, nunca se sabe: será que foram mesmo as “excepcionais” qualidades de juristas destes 3 políticos que permitiram a indemnização para a Eurominas? Cavaco Silva tinha recusado a indemnização em 1995 e, curiosamente, António Vitorino iniciou o processo quando era Ministro da Defesa, envolvendo nele o Secretário de Estado José Lamego, em defesa do Estado. Depois disto, quando saíram do Governo, saltaram para o lado de lá da barricada, e começaram a defender… a Eurominas. Curiosamente também, conseguiram a indemnização. Na política há sempre muitas coincidências…
Logo após ter saído do Governo, onde tinha tido responsabilidades na negociação do caso, José Lamego passou a representar a parte contrária ao Estado e o seu cliente obteve a indemnização que lhe havia sido recusada
O Governo de António Guterres pagou, em 2001, uma indemnização de quase 12 milhões de euros à multinacional Eurominas, depois de a empresa ter passado a ser representada, nas negociações destinadas a pôr fim ao litígio que a opunha o Estado, pelo dirigente socialista José Lamego e outros advogados do escritório criado por ele próprio, por António Vitorino e pelo actual ministro da Justiça, Alberto Costa, após a saída dos três do Executivo em finais de 1997.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=23&uid=&id=40272&sid=4513
Comentário: Posso até estar a ser mal intencionado, mas isto como as coisas andam, nunca se sabe: será que foram mesmo as “excepcionais” qualidades de juristas destes 3 políticos que permitiram a indemnização para a Eurominas? Cavaco Silva tinha recusado a indemnização em 1995 e, curiosamente, António Vitorino iniciou o processo quando era Ministro da Defesa, envolvendo nele o Secretário de Estado José Lamego, em defesa do Estado. Depois disto, quando saíram do Governo, saltaram para o lado de lá da barricada, e começaram a defender… a Eurominas. Curiosamente também, conseguiram a indemnização. Na política há sempre muitas coincidências…
22.9.05
RE: Fátima Felgueiras libertada doze horas depois de regressar a Portugal (IV)
pois essa senhora nao era a tal que escrevia os guioes da antiga noite da ma lingua? sempre foi uma grande comediante...alias como todos os nossos amigos das ciencias "inexactas".
perguntei a um magistrado de que cor e' o ceu ele responder-vos-a:
bem, o ceu....bom, depende e direi porque:
alinea 1. o ceu descrito pela constituicao portuguesa tem cor azul turquesa, porem, se o outorgante vislumbra o ceu de fora para dentro, vulgo, no sentido inverso da fuga das galinhas entao o ceu pode ter cor transparente.
Alinea 2. se o ceu que o outorgante vir tiver cor transparente, vulgo, nao tiver cor, portanto o ceu nao tem cor.
Alinea 3 se o ceu nao tem cor, no entanto pode ter tido e se a teve, e de acordo com a alinea 1 deste decreto, portanto tambem podera ter cor azul turquesa.
Alinea 4. eu juiz desta comarca, decreto que o ceu so tera cor se eu entender.
nao foi clara a resposta?
(Ricardo Magalhães)
perguntei a um magistrado de que cor e' o ceu ele responder-vos-a:
bem, o ceu....bom, depende e direi porque:
alinea 1. o ceu descrito pela constituicao portuguesa tem cor azul turquesa, porem, se o outorgante vislumbra o ceu de fora para dentro, vulgo, no sentido inverso da fuga das galinhas entao o ceu pode ter cor transparente.
Alinea 2. se o ceu que o outorgante vir tiver cor transparente, vulgo, nao tiver cor, portanto o ceu nao tem cor.
Alinea 3 se o ceu nao tem cor, no entanto pode ter tido e se a teve, e de acordo com a alinea 1 deste decreto, portanto tambem podera ter cor azul turquesa.
Alinea 4. eu juiz desta comarca, decreto que o ceu so tera cor se eu entender.
nao foi clara a resposta?
(Ricardo Magalhães)
Um jornal no ciberespaço desde 1995
Em 1995, ano em que a Internet sofreu um enorme crescimento, o PÚBLICO inaugurava a disponibilização das edições diárias do jornal em texto integral na Web. Mais do que um complemento, o on-line tem funcionado como um suplemento do jornal. Por Maria João Morais
No dia de hoje, há precisamente dez anos atrás, o PÚBLICO disponibilizava pela primeira vez a edição electrónica do seu jornal. A inauguração do serviço diário na Web deu-se numa altura em que a Internet não estava ainda muito difundida e em que poucos jornais a nível mundial haviam apostado em edições on-line.Antes da data que hoje se assinala, o PÚBLICO já possuía on-line artigos do jornal impresso, uma colocação que era feita esporadicamente. Mas foi no dia 22 de Setembro de 1995, às 23h59, que o jornal passou a oferecer actualizações diárias na Web com qualidade profissional.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=22&uid=&id=40112&sid=4497
Comentário: Merece os parabéns o Público on-line pelos seus 10 anos de existência. O Fórum agradece a iniciativa deste jornal pois esta tem sido a mais importante fonte de informação para as nossas frutíferas e deveras interessantes discussões…
No dia de hoje, há precisamente dez anos atrás, o PÚBLICO disponibilizava pela primeira vez a edição electrónica do seu jornal. A inauguração do serviço diário na Web deu-se numa altura em que a Internet não estava ainda muito difundida e em que poucos jornais a nível mundial haviam apostado em edições on-line.Antes da data que hoje se assinala, o PÚBLICO já possuía on-line artigos do jornal impresso, uma colocação que era feita esporadicamente. Mas foi no dia 22 de Setembro de 1995, às 23h59, que o jornal passou a oferecer actualizações diárias na Web com qualidade profissional.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=22&uid=&id=40112&sid=4497
Comentário: Merece os parabéns o Público on-line pelos seus 10 anos de existência. O Fórum agradece a iniciativa deste jornal pois esta tem sido a mais importante fonte de informação para as nossas frutíferas e deveras interessantes discussões…
RE: Fátima Felgueiras libertada doze horas depois de regressar a Portugal (III)
Gostei da proposta de criação desse novo curso! :)
RE: Fátima Felgueiras libertada doze horas depois de regressar a Portugal (II)
In www.publico.pt
"No seu despacho, a juíza nem sequer abordou a discutida questão da imunidade conferida aos candidatos pela lei eleitoral, ou mesmo a circunstância de Fátima ter fugido para o Brasil, limitando-se a reconhecer que não se verificam já os pressupostos da prisão preventiva, tal como requereu o advogado da ex-autarca, num requerimento que fez chegar ao tribunal ao mesmo tempo que aquela era ainda conduzida para as instalações da PJ.Na posse de um mandado que solicitava a captura e a condução a um estabelecimento prisional, os responsáveis da PJ do Porto ainda terão equacionado essa possibilidade, mas a juíza de Felgueiras tratou de os informar de que não prescindia da presença da autarca para que lhe fosse lido o despacho judicial. No requerimento, o advogado de Fátima Felgueiras pedia que fosse revogada a prisão preventiva, uma vez que não se verifica já o perigo de perturbação da investigação (está concluída), de continuação da prática dos crimes que lhe são imputados (não volta à câmara neste mandato), nem o perigo de fuga, uma vez que voluntariamente se apresentou à justiça para ser julgada. Esta tese foi contrariada pelo Ministério Público, entendendo que se mantém o perigo de fuga, que terá mesmo sido confirmado pelo comportamento da autarca, pelo que pedia a manutenção da prisão preventiva. Diferente, no entanto, foi a avaliação da juíza, que optou por libertar Fátima Felgueiras, impondo-lhe tão-somente a obrigatoriedade de não se ausentar do país, a par da reformulação do termo de identidade e residência."
Importa-se de repetir?...
Onde é que no meio disto tudo fica o bom senso?...
Quanto à proibição de se ausentar do país imposta pela juíza só pode ser para rir.
(Luis Simões Pereira)
"No seu despacho, a juíza nem sequer abordou a discutida questão da imunidade conferida aos candidatos pela lei eleitoral, ou mesmo a circunstância de Fátima ter fugido para o Brasil, limitando-se a reconhecer que não se verificam já os pressupostos da prisão preventiva, tal como requereu o advogado da ex-autarca, num requerimento que fez chegar ao tribunal ao mesmo tempo que aquela era ainda conduzida para as instalações da PJ.Na posse de um mandado que solicitava a captura e a condução a um estabelecimento prisional, os responsáveis da PJ do Porto ainda terão equacionado essa possibilidade, mas a juíza de Felgueiras tratou de os informar de que não prescindia da presença da autarca para que lhe fosse lido o despacho judicial. No requerimento, o advogado de Fátima Felgueiras pedia que fosse revogada a prisão preventiva, uma vez que não se verifica já o perigo de perturbação da investigação (está concluída), de continuação da prática dos crimes que lhe são imputados (não volta à câmara neste mandato), nem o perigo de fuga, uma vez que voluntariamente se apresentou à justiça para ser julgada. Esta tese foi contrariada pelo Ministério Público, entendendo que se mantém o perigo de fuga, que terá mesmo sido confirmado pelo comportamento da autarca, pelo que pedia a manutenção da prisão preventiva. Diferente, no entanto, foi a avaliação da juíza, que optou por libertar Fátima Felgueiras, impondo-lhe tão-somente a obrigatoriedade de não se ausentar do país, a par da reformulação do termo de identidade e residência."
Importa-se de repetir?...
Onde é que no meio disto tudo fica o bom senso?...
Quanto à proibição de se ausentar do país imposta pela juíza só pode ser para rir.
(Luis Simões Pereira)
RE: Fátima Felgueiras libertada doze horas depois de regressar a Portugal (I)
nao so a perplexidade invade quem le estas noticias como tambem um sentido de indignacao e de ultrage pelos movimentos subrepticios que levam a decisoes de libertacao de um criminoso.
ha varias categorias de criminosos mesmo dentro da mesma categoria. isto sao jogos de advogados e magistrados que se juntam em jantares massonicos de inicio de seculo, batem nas costas dos padrinhos e fumam os seus charutos e regurgitam palavras redondas de alineas de decretos lei.....eu tenho um teoria.....e que tal acabar com a licenciatura em direito e comecar uma nova de torto. se o direito e' torto pode ser que o torto se torne direito.
(Ricardo Magalhães)
ha varias categorias de criminosos mesmo dentro da mesma categoria. isto sao jogos de advogados e magistrados que se juntam em jantares massonicos de inicio de seculo, batem nas costas dos padrinhos e fumam os seus charutos e regurgitam palavras redondas de alineas de decretos lei.....eu tenho um teoria.....e que tal acabar com a licenciatura em direito e comecar uma nova de torto. se o direito e' torto pode ser que o torto se torne direito.
(Ricardo Magalhães)
Fátima Felgueiras libertada doze horas depois de regressar a Portugal
Fátima Felgueiras manteve, nos últimos meses, contactos com a cúpula do PS, que serviram para concertar as condições do regresso a Portugal, a par de algumas garantias recíprocas. Ontem, regressou do Brasil, esteve detida durante algumas horas, mas acabou por sair em liberdade ao princípio da noite. Pouco depois, anunciava a sua candidatura à Câmara de Felgueiras.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=22&uid=&id=40115&sid=4497
Comentário: Toda esta historieta da Fátima Felgueiras é, para mim, escandalosa. Considero vergonhoso que um político corrupto, acusado de peculato e de abuso de poderes, foragido à Justiça (o que apenas confirma que é mesmo culpado – não vale a pena, neste caso, virem-me com a história da “presunção de inocência” – neste caso, repito, não cola!), seja liberto 12 horas depois de regressar a Portugal (depois de 2 anos e meio “escondida” no Brasil) e, ainda!, ser candidato a uma Câmara – lugar onde, aliás, cometeu os crimes de que é acusado. Como é isto possível num país (dito) civilizado e, pior, como é possível que esta criminosa (sem o prefixo putativo) ainda seja levada em ombros pelo “seu povo”? E que raio de combinações existem nos meandros da Justiça que permitem que esta senhora consiga, primeiro, fugir do país e, depois, ter as “regalias” que teve nesta sua vinda? Como é possível existir uma promiscuidade tão grande entre certos magistrados, polícia judiciária e criminosos que permitem estas situações?
As eleições autárquicas vão servir para perceber de que lado se coloca o povo. Se forem eleitas pessoas abjectas como Fátima Felgueiras e Avelino Ferreira Torres, eu chego à conclusão que Portugal não tem solução possível – e a culpa não é dos políticos, é mesmo dos portugueses. E, aí, a minha vontade é fazer como a felgueirense, e fugir do país!
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=22&uid=&id=40115&sid=4497
Comentário: Toda esta historieta da Fátima Felgueiras é, para mim, escandalosa. Considero vergonhoso que um político corrupto, acusado de peculato e de abuso de poderes, foragido à Justiça (o que apenas confirma que é mesmo culpado – não vale a pena, neste caso, virem-me com a história da “presunção de inocência” – neste caso, repito, não cola!), seja liberto 12 horas depois de regressar a Portugal (depois de 2 anos e meio “escondida” no Brasil) e, ainda!, ser candidato a uma Câmara – lugar onde, aliás, cometeu os crimes de que é acusado. Como é isto possível num país (dito) civilizado e, pior, como é possível que esta criminosa (sem o prefixo putativo) ainda seja levada em ombros pelo “seu povo”? E que raio de combinações existem nos meandros da Justiça que permitem que esta senhora consiga, primeiro, fugir do país e, depois, ter as “regalias” que teve nesta sua vinda? Como é possível existir uma promiscuidade tão grande entre certos magistrados, polícia judiciária e criminosos que permitem estas situações?
As eleições autárquicas vão servir para perceber de que lado se coloca o povo. Se forem eleitas pessoas abjectas como Fátima Felgueiras e Avelino Ferreira Torres, eu chego à conclusão que Portugal não tem solução possível – e a culpa não é dos políticos, é mesmo dos portugueses. E, aí, a minha vontade é fazer como a felgueirense, e fugir do país!
21.9.05
Re: Assis visitou o Estádio do Dragão e garante que vai "normalizar" as relações com o clube (I)
Continua o execrável aproveitamento político do FCP por parte alguns presidentes e candidatos à CMP - por norma ou coincidência ligados ao PS, como é o caso dos dois anteriores (Gomes e Cagdoso).
A recente declaração de Francisco Assis, segundo a qual "no dia em que iniciar funções imediatamente reata relações entre a CMP e o FCP" é demonstrativa de duas coisas: primeira, da fragiliadade do candidato, que denota notória carência de afirmação pela via da qualidade das suas ideias; segunda, um ingénuo desrespeito pelos eleitores, de quem Assis acha poder conseguir extrair o voto através de chantagem emocional clubítica.
Como penso que os eleitores do Porto são suficientemente inteligentes para perceber isto, vão virar o feitiço contra o feiticeiro e dirigir o seu voto a quem não faz deles tolos, provando que merecem ter um presidente como o Rui Rio.
Assim seja.
(Faber)
A recente declaração de Francisco Assis, segundo a qual "no dia em que iniciar funções imediatamente reata relações entre a CMP e o FCP" é demonstrativa de duas coisas: primeira, da fragiliadade do candidato, que denota notória carência de afirmação pela via da qualidade das suas ideias; segunda, um ingénuo desrespeito pelos eleitores, de quem Assis acha poder conseguir extrair o voto através de chantagem emocional clubítica.
Como penso que os eleitores do Porto são suficientemente inteligentes para perceber isto, vão virar o feitiço contra o feiticeiro e dirigir o seu voto a quem não faz deles tolos, provando que merecem ter um presidente como o Rui Rio.
Assim seja.
(Faber)
UE formula resposta para recusa da Turquia em reconhecer Chipre
Os países da União Europeia (UE) conseguiram finalmente chegar a acordo sobre a resposta a dar à recusa da Turquia em reconhecer Chipre, o que permitirá inaugurar as negociações de adesão com Ancara, como previsto, a 3 de Outubro. Depois de três semanas de intensas discussões entre os Vinte e Cinco, os seus embaixadores em Bruxelas conseguiram finalmente pôr-se de acordo, na segunda-feira à noite, sobre os termos da declaração, segundo a qual "o reconhecimento de todos os Estados-membros [da UE] é uma componente necessária do processo de adesão".
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=21&uid=&id=40038&sid=4487
Comentário: Como é que um país quer entrar na União Europeia, se nem sequer reconhece todos os seus membros? Consideraria a hipótese de se reunir com “fantasmas”? Ou começavam a marcar-se reuniões em separado? A situação é tão absurda que nem se entende como é que se pode discutir, sequer, a hipótese da Turquia entrar na UE quando esta não reconhece o Chipre, um Estado-Membro de pleno direito.
A resolução destes problemas deveria ser simples: “Primeiro, a Turquia terá de cumprir todas as nossas condições para poder aceder ao grupo dos 25. Depois, e só depois, se começa a discutir a sua entrada.”
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=21&uid=&id=40038&sid=4487
Comentário: Como é que um país quer entrar na União Europeia, se nem sequer reconhece todos os seus membros? Consideraria a hipótese de se reunir com “fantasmas”? Ou começavam a marcar-se reuniões em separado? A situação é tão absurda que nem se entende como é que se pode discutir, sequer, a hipótese da Turquia entrar na UE quando esta não reconhece o Chipre, um Estado-Membro de pleno direito.
A resolução destes problemas deveria ser simples: “Primeiro, a Turquia terá de cumprir todas as nossas condições para poder aceder ao grupo dos 25. Depois, e só depois, se começa a discutir a sua entrada.”
Assis visitou o Estádio do Dragão e garante que vai "normalizar" as relações com o clube
"Rui Rio não se zangou apenas com o FC Porto, zangou-se com os grandes criadores culturais e com vários movimentos sociais da cidade"
O candidato socialista à presidência da Câmara do Porto, Francisco Assis, visitou ontem o Estádio do Dragão onde, numa clara alusão a Rui Rio, marcou posição nas relações entre o Futebol Clube do Porto e a autarquia. "Nem promiscuidade, nem hostilidade", defendeu Assis, que garantiu "normalizar" as relações com o clube, que reconhece ter "um papel insubstituível e de grande importância na vida da cidade".
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=21&uid=&id=40058&sid=4488
Comentário: Mau sinal. Um dos aspectos muito positivos do legado de Rui Rio à frente da Câmara do Porto foi acabar com as habitais ligações "estranhas" entre a política e o “mundo da bola”. Em especial, o fim da bajulação autárquica à figura de Pinto da Costa foi uma brisa de ar fresco que passou pela Invicta. Francisco Assis quer que as coisas voltem a ser o que eram, ao que parece. Penso que é uma atitude que apenas facilitará a vitória de Rui Rio em Outubro.
O candidato socialista à presidência da Câmara do Porto, Francisco Assis, visitou ontem o Estádio do Dragão onde, numa clara alusão a Rui Rio, marcou posição nas relações entre o Futebol Clube do Porto e a autarquia. "Nem promiscuidade, nem hostilidade", defendeu Assis, que garantiu "normalizar" as relações com o clube, que reconhece ter "um papel insubstituível e de grande importância na vida da cidade".
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=21&uid=&id=40058&sid=4488
Comentário: Mau sinal. Um dos aspectos muito positivos do legado de Rui Rio à frente da Câmara do Porto foi acabar com as habitais ligações "estranhas" entre a política e o “mundo da bola”. Em especial, o fim da bajulação autárquica à figura de Pinto da Costa foi uma brisa de ar fresco que passou pela Invicta. Francisco Assis quer que as coisas voltem a ser o que eram, ao que parece. Penso que é uma atitude que apenas facilitará a vitória de Rui Rio em Outubro.
20.9.05
Re: O maior arrastão português prestes a começar a faina (IV)
Fico feliz por saber que, afinal, ainda vão havendo bons exemplos que fogem à regra que referi.
Deviam era haver muitos mais Carlos Afonsos nos barcos portugueses!
Abraço(Faber)
Deviam era haver muitos mais Carlos Afonsos nos barcos portugueses!
Abraço(Faber)
Alerta de "genocídio" no Uganda
O sequestro e tortura de milhares de crianças no Norte do Uganda, inseridas como combatentes no grupo rebelde Exército da Resistência do Senhor, foram ontem classificados como "genocídio" por Olara Otunnu, antigo alto-representante da ONU para a infância em zonas de conflito, durante um discurso no Lehman College, em Nova Iorque. "O genocídio decorre com o nosso conhecimento. Por que não há acção?", perguntou o activista, que deixou o seu anterior posto, em Agosto, para se dedicar à defesa dos direitos da criança no Uganda. Otunnu apelou à ONU para acabar com as atrocidades cometidas contra crianças e aplicar o sistema de protecção criado pela resolução 1621 do Concelho de Segurança.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=20&uid=&id=39877&sid=4470
Comentário: Mais uma notícia que nos envergonha a todos, e que mostra que a ONU deve ter mais poder de intervenção para casos destes – e deve ter a capacidade de actuar rapidamente – senão, como no Ruanda há 10 anos, como no Sudão neste momento, a desumanidade vence, de novo.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=20&uid=&id=39877&sid=4470
Comentário: Mais uma notícia que nos envergonha a todos, e que mostra que a ONU deve ter mais poder de intervenção para casos destes – e deve ter a capacidade de actuar rapidamente – senão, como no Ruanda há 10 anos, como no Sudão neste momento, a desumanidade vence, de novo.
Coreia do Norte abandona programa de armas nucleares
O Presidente dos EUA, George W. Bush, considera que um acordo assinado em Pequim é "um passo em frente", que terá agora de ser seguido por acções verificáveis. Diversas questões foram adiadas para uma próxima ronda, prevista para Novembro.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=20&uid=&id=39882&sid=4470
Comentário: A ser verdade, esta é uma boa notícia para o mundo. Mas, infelizmente, há muitas razões para desconfiar das “boas intenções” do Querido Líder. Se há pessoa em quem não se pode confiar, é em Kim Jong Il. De qualquer forma, o avanço nas negociações entre os EUA e Pyongyang é de salientar, pois é a primeira vez que se define um “roteiro de paz”. Talvez a necessidade extrema de ajuda económica e energética leve Kim Jong Il ao pragmatismo, e o programa nuclear seja mesmo abandonado – pelo menos por agora (a pressão internacional deve, por isso, manter-se, até porque os EUA caucionaram o direito do país ao "uso pacífico de energia nuclear"…).
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=20&uid=&id=39882&sid=4470
Comentário: A ser verdade, esta é uma boa notícia para o mundo. Mas, infelizmente, há muitas razões para desconfiar das “boas intenções” do Querido Líder. Se há pessoa em quem não se pode confiar, é em Kim Jong Il. De qualquer forma, o avanço nas negociações entre os EUA e Pyongyang é de salientar, pois é a primeira vez que se define um “roteiro de paz”. Talvez a necessidade extrema de ajuda económica e energética leve Kim Jong Il ao pragmatismo, e o programa nuclear seja mesmo abandonado – pelo menos por agora (a pressão internacional deve, por isso, manter-se, até porque os EUA caucionaram o direito do país ao "uso pacífico de energia nuclear"…).
19.9.05
RE: O maior arrastão português prestes a começar a faina (III)
Obrigado pela partilha da tua experiência na SPM, Carlos. Nem tudo em Portugal é mau, e estes exemplos devem ser revelados (e relevados). Quando nos organizamos e nos esforçamos somos os melhores de entre os melhores. É pena que nos esforcemos tão pouco…
Re: O maior arrastão português prestes a começar a faina (II)
Boa noite caro Faber, Fernando e restantes participantes do forum
Embora distante destas gratificantes discussões, uma vez que tenho passado quase todo o meu tempo na Corunha, na tentativa de cumprir o calendário referido na notícia, não queria deixar de assinalar o seguinte; desde que estou na SPM, este já é o quarto navio que supervisiono, os outros três foram investimentos menos "sonantes" mas não menos importantes. Foram navios de 33m para a pesca de marisco em aguas exteriores, no caso particular em Moçambique, e para substituir navios Espanhois cujas licenças tivemos a arte de as "pescar" (desculpem o termo, mas é representativo)
Na sua classe, os referidos navios tambem são superiores aos da frota Espanhola, e do mais avançado que há em termos de arrasto com tangones (arte específica para pesca de camarão).
No entanto, reconheço justiça nas palavras do Faber, em termos medios, Espanha aproveitou bem melhor que portugal, os subsídios comunitários na pesca em particular e na Industria em geral.
(Carlos Afonso)
Embora distante destas gratificantes discussões, uma vez que tenho passado quase todo o meu tempo na Corunha, na tentativa de cumprir o calendário referido na notícia, não queria deixar de assinalar o seguinte; desde que estou na SPM, este já é o quarto navio que supervisiono, os outros três foram investimentos menos "sonantes" mas não menos importantes. Foram navios de 33m para a pesca de marisco em aguas exteriores, no caso particular em Moçambique, e para substituir navios Espanhois cujas licenças tivemos a arte de as "pescar" (desculpem o termo, mas é representativo)
Na sua classe, os referidos navios tambem são superiores aos da frota Espanhola, e do mais avançado que há em termos de arrasto com tangones (arte específica para pesca de camarão).
No entanto, reconheço justiça nas palavras do Faber, em termos medios, Espanha aproveitou bem melhor que portugal, os subsídios comunitários na pesca em particular e na Industria em geral.
(Carlos Afonso)
RE: Schroeder e Merkel reivindicam vitória (II)
De qualquer forma o impasse político é claro. E isto terá repercussões económicas. Já agora, também do Financial Times:
Business leaders voice anxiety over election deadlockBy FT reportersPublished: September 19 2005 12:52 Last updated: September 19 2005 12:52
Analysts and business leaders on Monday were anxious to see a resolution to Sunday’s election deadlock, urging chancellor Gerhard Schröder’s Social Democratic Party and Ms Angela Merkel’s Christian Democratic Union to resolve the political chaos quickly. Most voiced hopes that an early resolution would help minimise instability in German and European markets.
In http://news.ft.com/cms/s/9bffe688-28fa-11da-8a5e-00000e2511c8.html
É importante que se defina o futuro político alemão rapidamente, senão toda a economia europeia se ressentirá.
Business leaders voice anxiety over election deadlockBy FT reportersPublished: September 19 2005 12:52 Last updated: September 19 2005 12:52
Analysts and business leaders on Monday were anxious to see a resolution to Sunday’s election deadlock, urging chancellor Gerhard Schröder’s Social Democratic Party and Ms Angela Merkel’s Christian Democratic Union to resolve the political chaos quickly. Most voiced hopes that an early resolution would help minimise instability in German and European markets.
In http://news.ft.com/cms/s/9bffe688-28fa-11da-8a5e-00000e2511c8.html
É importante que se defina o futuro político alemão rapidamente, senão toda a economia europeia se ressentirá.
RE: Schroeder e Merkel reivindicam vitória (I)
Achas mesmo que eles estao num impasse. A nacao nao parou...pelo contrario produziu-se mais que nos dias anteriores (ver financial times 19 set 2005 bundesbank)
abraco
(Ricardo Magalhães)
abraco
(Ricardo Magalhães)
Fraca participação dos afegãos numas eleições confusas
A violência foi menor do que se receava, mas a participação, abaixo do esperado, poderá não ir além dos 50 por cento. Um quinto dos candidatados pode ter sido eleito por acaso, num voto duplo e complexo que a enorme quantidade de candidatos só dificultou.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=19&uid=&id=39729&sid=4452
Comentário: Em primeiro lugar, são sempre de saudar eleições democráticas num país como o Afeganistão, onde as últimas eleições ocorreram em 1969. No entanto, é claro que as eleições ainda não decorreram com a normalidade que seria desejável. Em primeiro lugar, não se sabe exactamente qual a população do país (estima-se que ande entre os 21 e os 29 milhões de habitantes). Depois, o recenseamento foi atribulado. A guerrilha continua a actuar no país. O número de candidatos é uma enormidade (5600 candidatos, o que levou às 14(!) folhas do boletim de voto). Ainda tudo muito confuso, mas de qualquer maneira deve felicitar-se o povo afegão pela tranquilidade com que decorreu o plebiscito, e pelo passo em frente rumo à estabilidade democrática.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=19&uid=&id=39729&sid=4452
Comentário: Em primeiro lugar, são sempre de saudar eleições democráticas num país como o Afeganistão, onde as últimas eleições ocorreram em 1969. No entanto, é claro que as eleições ainda não decorreram com a normalidade que seria desejável. Em primeiro lugar, não se sabe exactamente qual a população do país (estima-se que ande entre os 21 e os 29 milhões de habitantes). Depois, o recenseamento foi atribulado. A guerrilha continua a actuar no país. O número de candidatos é uma enormidade (5600 candidatos, o que levou às 14(!) folhas do boletim de voto). Ainda tudo muito confuso, mas de qualquer maneira deve felicitar-se o povo afegão pela tranquilidade com que decorreu o plebiscito, e pelo passo em frente rumo à estabilidade democrática.
Schroeder e Merkel reivindicam vitória
Os alemães votaram ontem para retirar peso aos dois grandes partidos, reforçar as votações nas formações mais pequenas e deixar o país em suspenso há espera de saber que coligação vai sair deste escrutínio. Merkel terá sido a mais votada mas não é certo que tenha o maior número de mandatos. Schroeder garantiu que não foi a ela a quem os alemãs deram luz verde para governar e prometeu liderar "um governo estável". Merkel também.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=19&uid=&id=39672&sid=4445
Comentário: Uma imensa confusão. Os resultados das eleições de ontem, na Alemanha, ditaram praticamente um empate entre o actual partido no poder, o SPD do chanceler Schroeder e o partido da oposição, a CDU/CSU, liderado por Angela Merkel. Ambos reivindicaram ontem a vitória (apesar dos grandes vencedores terem sido, de facto, os pequenos partidos), e neste momento a Alemanha vive num impasse. Uma certeza, pelo menos, já existe: não haverá maioria de direita (democratas-cristãos e liberais) nem de esquerda (sociais democratas e ecologistas). E também se antevê complicada a formação de um “bloco central” (Schroeder diz que só o aceita se for ele o Chanceler). A Europa aguarda também, ansiosamente, a resolução do impasse.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=19&uid=&id=39672&sid=4445
Comentário: Uma imensa confusão. Os resultados das eleições de ontem, na Alemanha, ditaram praticamente um empate entre o actual partido no poder, o SPD do chanceler Schroeder e o partido da oposição, a CDU/CSU, liderado por Angela Merkel. Ambos reivindicaram ontem a vitória (apesar dos grandes vencedores terem sido, de facto, os pequenos partidos), e neste momento a Alemanha vive num impasse. Uma certeza, pelo menos, já existe: não haverá maioria de direita (democratas-cristãos e liberais) nem de esquerda (sociais democratas e ecologistas). E também se antevê complicada a formação de um “bloco central” (Schroeder diz que só o aceita se for ele o Chanceler). A Europa aguarda também, ansiosamente, a resolução do impasse.
16.9.05
UE disponível para negociar fim das subvenções às exportações agrícolas
A União Europeia (UE) está disponível para negociar a eliminação das subvenções concedidas às exportações agrícolas, num contexto em que os seus parceiros aceitem igualmente pôr fim aos subsídios à exportação ou outros mecanismos equivalentes de financiamento e apoio dos agricultores. O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, reagiu ontem ao repto lançado pelo Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que no seu discurso perante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas anunciou que o seu país está preparado para "eliminar todas as tarifas, subsídios e outras barreiras ao livre comércio de bens e serviços".
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=16&uid=&id=39070&sid=4400
Comentário: A União Europeia “é hoje o mercado mais aberto do mundo para os países mais pobres e o seu maior parceiro comercial” (Durão Barroso). A UE compra 85% das exportações agrícolas de África. É o maior contribuinte de ajuda para os países do terceiro mundo (responsável por 55% do total da ajuda). E agora mostra-se disponível a acabar com um dos principais responsáveis pela miséria nestes países: as subvenções às suas exportações agrícolas. Como europeu, sinto-me satisfeito por sermos solidários, por estarmos a fazer o que é correcto. Esperemos que esta proposta seja aceite por todos, muito em especial pelos EUA.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=16&uid=&id=39070&sid=4400
Comentário: A União Europeia “é hoje o mercado mais aberto do mundo para os países mais pobres e o seu maior parceiro comercial” (Durão Barroso). A UE compra 85% das exportações agrícolas de África. É o maior contribuinte de ajuda para os países do terceiro mundo (responsável por 55% do total da ajuda). E agora mostra-se disponível a acabar com um dos principais responsáveis pela miséria nestes países: as subvenções às suas exportações agrícolas. Como europeu, sinto-me satisfeito por sermos solidários, por estarmos a fazer o que é correcto. Esperemos que esta proposta seja aceite por todos, muito em especial pelos EUA.
14.9.05
ONU PROCURA reinventar-se para TENTAR sobreviver
Um dia antes do início da "oportunidade histórica" que a sessão que celebra o 60.º aniversário da ONU representa, estava já instalado um incómodo sentimento de fracasso e desapontamento. O consenso que todos pensavam ainda ser possível mostrou-se inviável e há vários países, incluindo os EUA, que não estão dispostos a subscrever a proposta de resolução final. Do sucesso desta cimeira dependem dois futuros: o da instituição e o de Kofi Annan.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=14&uid=&id=38682&sid=4357
Comentário: Hoje, na maior Assembleia Geral da ONU de todos os tempos, tenta-se discutir qual o futuro desta importante organização internacional (multilateral). Vários assuntos estão em cima da mesa: reforma da ONU, com propostas de diminuição da carga burocrática no seu funcionamento (para evitar escândalos como o do programa “Petróleo por Alimentos”); substituição da Comissão dos Direitos Humanos (do qual fazem parte, vergonhosamente, países como a Líbia, o Zimbabwe, o Sudão, e Cuba, só para dar alguns exemplos) por um novo conselho; nova distribuição de poderes (entre a Assembleia, o Secretário-Geral e o Conselho de Segurança); e reforma do Conselho de Segurança. Este último ponto é, aliás, o que está a provocar maior celeuma. Há várias propostas para aumentar o número de membros permanentes (os actuais 5 membros permanentes são os EUA, a França, o Reino Unido, a China e a Rússia – todos com direito de veto), se bem que a hipótese de algum dos futuros membros ter direito de veto já foi descartada. No entanto, esta adição de membros será extremamente complicada: inicialmente falou-se da entrada da Índia, do Brasil, do Japão e da Alemanha, mas logo a seguir surgiu um grupo contra: Paquistão (por causa da Índia…), Argentina e México (por causa do Brasil), Coreia do Sul (por causa do Japão…), Itália e Espanha (por causa da Alemanha…).
Com este imbróglio, o mais provável no final é tudo ficar na mesma em relação à constituição do Conselho de Segurança. Mesmo que tal aconteça, espera-se que pelo menos a reforma do funcionamento da organização avance, para que não comece a definhar agora, com apenas 60 anos…
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=14&uid=&id=38682&sid=4357
Comentário: Hoje, na maior Assembleia Geral da ONU de todos os tempos, tenta-se discutir qual o futuro desta importante organização internacional (multilateral). Vários assuntos estão em cima da mesa: reforma da ONU, com propostas de diminuição da carga burocrática no seu funcionamento (para evitar escândalos como o do programa “Petróleo por Alimentos”); substituição da Comissão dos Direitos Humanos (do qual fazem parte, vergonhosamente, países como a Líbia, o Zimbabwe, o Sudão, e Cuba, só para dar alguns exemplos) por um novo conselho; nova distribuição de poderes (entre a Assembleia, o Secretário-Geral e o Conselho de Segurança); e reforma do Conselho de Segurança. Este último ponto é, aliás, o que está a provocar maior celeuma. Há várias propostas para aumentar o número de membros permanentes (os actuais 5 membros permanentes são os EUA, a França, o Reino Unido, a China e a Rússia – todos com direito de veto), se bem que a hipótese de algum dos futuros membros ter direito de veto já foi descartada. No entanto, esta adição de membros será extremamente complicada: inicialmente falou-se da entrada da Índia, do Brasil, do Japão e da Alemanha, mas logo a seguir surgiu um grupo contra: Paquistão (por causa da Índia…), Argentina e México (por causa do Brasil), Coreia do Sul (por causa do Japão…), Itália e Espanha (por causa da Alemanha…).
Com este imbróglio, o mais provável no final é tudo ficar na mesma em relação à constituição do Conselho de Segurança. Mesmo que tal aconteça, espera-se que pelo menos a reforma do funcionamento da organização avance, para que não comece a definhar agora, com apenas 60 anos…
13.9.05
Sócrates inaugurou escola que é "exemplo para todo o país"
Centro Escolar de Paredes de Coura funciona há um ano e concentra 370 alunos de 23 estabelecimentos de ensino entretanto encerrados
Se há escola que encarne na perfeição o modelo que o Governo pretende pôr em prática ao nível do ensino básico, ela é o Centro Escolar de Paredes de Coura, ontem inaugurado pelo primeiro-ministro, José Sócrates, e pela ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, em jeito de tiro de partida para o arranque do ano lectivo 2005/06. José Sócrates apontou aquele estabelecimento de ensino, que funciona há um ano com cerca de 370 alunos oriundos de 23 antigas escolas primárias entretanto encerradas, como um "exemplo" para todo o país, porque, acima de tudo, concentra "as mudanças muito significativas" este ano introduzidas ao nível do 1.º ciclo.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=13&uid=&id=38647&sid=4350
Comentário: Concentrar crianças oriundas de escolas desertas numa única escola, com melhores condições, deve ser uma prioridade em todo o país. Não se justifica que uma escola esteja aberta apenas com 1 ou 2 alunos, por todas as razões: pelos custos que isso acarreta ao Estado (custos com o(s) docente(s), com a manutenção da escola, com funcionários, etc.) e ainda pelos custos sociais para o aluno – uma criança que se desenvolva num meio completamente isolado, sem contacto com outras crianças, com outras realidades, não terá certamente um crescimento saudável.
Se há escola que encarne na perfeição o modelo que o Governo pretende pôr em prática ao nível do ensino básico, ela é o Centro Escolar de Paredes de Coura, ontem inaugurado pelo primeiro-ministro, José Sócrates, e pela ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, em jeito de tiro de partida para o arranque do ano lectivo 2005/06. José Sócrates apontou aquele estabelecimento de ensino, que funciona há um ano com cerca de 370 alunos oriundos de 23 antigas escolas primárias entretanto encerradas, como um "exemplo" para todo o país, porque, acima de tudo, concentra "as mudanças muito significativas" este ano introduzidas ao nível do 1.º ciclo.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=13&uid=&id=38647&sid=4350
Comentário: Concentrar crianças oriundas de escolas desertas numa única escola, com melhores condições, deve ser uma prioridade em todo o país. Não se justifica que uma escola esteja aberta apenas com 1 ou 2 alunos, por todas as razões: pelos custos que isso acarreta ao Estado (custos com o(s) docente(s), com a manutenção da escola, com funcionários, etc.) e ainda pelos custos sociais para o aluno – uma criança que se desenvolva num meio completamente isolado, sem contacto com outras crianças, com outras realidades, não terá certamente um crescimento saudável.
Entrevista com Marques Mendes
A política bateu no fundo, pelo que a obrigação de um líder é tomar decisões consequentes, mesmo se difíceis
Se o PSD perder Oeiras e Gondomar isso é menos importante para Marques Mendes do que ter feito o que considera serem as escolhas certas nestas autárquicas. Confiante no objectivo de voltar a conquistar mais câmaras do que o PS, o líder social-democrata critica o Governo por considerar que este está à deriva e sem estratégia.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=13&uid=&id=38533&sid=4341
Comentário: Se por mais não fosse, Marques Mendes merece desde já nota positiva por ter mostrado uma coragem inédita no panorama político português: o seu não apoio a alguns dos caciques do partido, nomeadamente a Valentim Loureiro e Isaltino Morais, autarcas a contas com vários processos judiciais devido a conluios autárquicos, corrupção, burlas, etc. Apesar da sua falta de carisma, e apesar de ser uma pessoa exageradamente (minha opinião) ligada às bases partidárias do PSD, sendo um daqueles políticos que nunca parece ter feito mais nada de diferente na vida – o que para mim não é positivo – merece com esta sua atitude todo o meu respeito e consideração. Podem perder-se uma, duas, ou dez câmaras no país, mas ganha-se o respeito dos portugueses. Uma aposta no longo prazo – a favor da credibilidade.
Se o PSD perder Oeiras e Gondomar isso é menos importante para Marques Mendes do que ter feito o que considera serem as escolhas certas nestas autárquicas. Confiante no objectivo de voltar a conquistar mais câmaras do que o PS, o líder social-democrata critica o Governo por considerar que este está à deriva e sem estratégia.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=13&uid=&id=38533&sid=4341
Comentário: Se por mais não fosse, Marques Mendes merece desde já nota positiva por ter mostrado uma coragem inédita no panorama político português: o seu não apoio a alguns dos caciques do partido, nomeadamente a Valentim Loureiro e Isaltino Morais, autarcas a contas com vários processos judiciais devido a conluios autárquicos, corrupção, burlas, etc. Apesar da sua falta de carisma, e apesar de ser uma pessoa exageradamente (minha opinião) ligada às bases partidárias do PSD, sendo um daqueles políticos que nunca parece ter feito mais nada de diferente na vida – o que para mim não é positivo – merece com esta sua atitude todo o meu respeito e consideração. Podem perder-se uma, duas, ou dez câmaras no país, mas ganha-se o respeito dos portugueses. Uma aposta no longo prazo – a favor da credibilidade.
Junichiro Koizumi conquista vitória esmagadora
Líder da oposição demite-se
Junichiro Koizumi conquista vitória esmagadora
Francisca Gorjão Henriques
Primeiro-ministro renova intenção de ficar só mais um ano na chefia do Japão.
A aposta foi mais do que ganha. O primeiro-ministro japonês arriscou o seu futuro político e os eleitores responderam-lhe ontem com um esmagador voto de confiança. É uma das maiores vitórias de sempre do Partido Liberal Democrata (PLD) numas legislativas. Deve-o apenas a Junichiro Koizumi, o homem que prometeu correr com os conservadores do partido.Se os resultados finais esperados para a manhã de hoje não trouxerem novidades, esta será a primeira vez desde 1990 que um partido consegue governar sozinho o Japão, sem necessitar de uma aliança parlamentar. Teve 296 dos 480 assentos da câmara dos deputados, segundo a agência Kyodo, contra os 249 que controlava antes.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=12&uid=&id=38465&sid=4332
Comentário: O reformista Junichiro Koizumi arriscou, e conseguiu atingir os seus intentos. Após o chumbo, na Câmara Alta do Parlamento japonês, da sua reforma dos CTT (a maior instituição financeira do mundo, que gere fundos no valor de mais de 3 biliões de dólares – sim, estes correios não distribuem só cartas…), Koizumi decidiu marcar eleições antecipadas, concorrendo de novo para o lugar de PM. A aposta foi mais que ganha – e agora tem a total legitimidade para privatizar a mais poderosa instituição japonesa, de forma a tentar matar o “monstro burocrático” que a mesma representa no sistema japonês. O “Richard Gere japonês”, como é tratado, obteve uma vitória fundamental para poder prosseguir as indispensáveis reformas de que o Japão necessita para sair da recessão económica em que vive desde o início da década de 90. Veremos se consegue fazê-lo, ou se o monstro burocrático dos correios do Japão o devoram completamente…
Junichiro Koizumi conquista vitória esmagadora
Francisca Gorjão Henriques
Primeiro-ministro renova intenção de ficar só mais um ano na chefia do Japão.
A aposta foi mais do que ganha. O primeiro-ministro japonês arriscou o seu futuro político e os eleitores responderam-lhe ontem com um esmagador voto de confiança. É uma das maiores vitórias de sempre do Partido Liberal Democrata (PLD) numas legislativas. Deve-o apenas a Junichiro Koizumi, o homem que prometeu correr com os conservadores do partido.Se os resultados finais esperados para a manhã de hoje não trouxerem novidades, esta será a primeira vez desde 1990 que um partido consegue governar sozinho o Japão, sem necessitar de uma aliança parlamentar. Teve 296 dos 480 assentos da câmara dos deputados, segundo a agência Kyodo, contra os 249 que controlava antes.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=12&uid=&id=38465&sid=4332
Comentário: O reformista Junichiro Koizumi arriscou, e conseguiu atingir os seus intentos. Após o chumbo, na Câmara Alta do Parlamento japonês, da sua reforma dos CTT (a maior instituição financeira do mundo, que gere fundos no valor de mais de 3 biliões de dólares – sim, estes correios não distribuem só cartas…), Koizumi decidiu marcar eleições antecipadas, concorrendo de novo para o lugar de PM. A aposta foi mais que ganha – e agora tem a total legitimidade para privatizar a mais poderosa instituição japonesa, de forma a tentar matar o “monstro burocrático” que a mesma representa no sistema japonês. O “Richard Gere japonês”, como é tratado, obteve uma vitória fundamental para poder prosseguir as indispensáveis reformas de que o Japão necessita para sair da recessão económica em que vive desde o início da década de 90. Veremos se consegue fazê-lo, ou se o monstro burocrático dos correios do Japão o devoram completamente…
12.9.05
Re: O maior arrastão português prestes a começar a faina (I)
20 anos depois dos primeiros subsídios comunitários ao abate de barcos de pesca obsoletos, alguém se lembrou de investir o primeiro cêntimo em novas e modernas embarcações.
Na Espanha, os galegos têm-nas às centenas (converteram os barcos velhos em barcos novos, graças àqueles subsídios)... e já têm a maior frota pesqueira do mundo...
É incrível! Quantos Ferraris não compraria este nosso armador com 15 milhões de oiros!
(Faber)
Na Espanha, os galegos têm-nas às centenas (converteram os barcos velhos em barcos novos, graças àqueles subsídios)... e já têm a maior frota pesqueira do mundo...
É incrível! Quantos Ferraris não compraria este nosso armador com 15 milhões de oiros!
(Faber)
11.9.05
O maior arrastão português prestes a começar a faina
Um investimento de 15 milhões de euros que promete criar 200 novos postos de trabalho e gerar receitas anuais superiores a cinco milhões de euros
No próximo mês, a frota portuguesa de pesca longínqua será reforçada com um navio que promete marcar a diferença entre os 14 barcos que subsistem no sector. O arrastão França Morte está preparado para pescar cerca de 60 por cento mais e alcançar uma profundidade inacessível aos navios actuais. Avanços que permitirão fazer mais e menos longas campanhas de pesca, e que levam a Sociedade de Pesca Miradouro, proprietária da embarcação, a estimar uma receita anual superior a 5 milhões de euros. Aquele que será o maior e mais moderno navio da frota portuguesa de pesca longínqua irá criar 200 novos postos de trabalho.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=11&uid=&id=38261&sid=4310
Comentário: Ora aí está uma notícia que nos deve encher de orgulho: a nós, portugueses; a (quase todos) nós, aveirenses; a nós, membros do Fórum, por nela estar envolvido um amigo aqui do grupo. Este investimento da Sociedade de Pesca Miradouro é um belo exemplo para o Governo, e para todos os portugueses – um investimento naturalmente arrojado, devido aos valores envolvidos, mas que poderá rapidamente trazer proveitos económicos e sociais que compensarão certamente o risco. A aposta na inovação marca a diferença deste navio na frota portuguesa: conseguirá pescar até aos 2200 metros (até agora os navios portugueses só conseguem ir até aos 1400), e poderá pescar com duas redes ao mesmo tempo (o que é também inédito em Portugal), aumentando em 60% o pescado e podendo fazer 3 viagens por ano (normalmente os navios fazem 2).
Este tipo de investimentos é uma lufada de ar fresco no habitual marasmo “tuga”. Parabéns, CA… e boas pescarias! :)
No próximo mês, a frota portuguesa de pesca longínqua será reforçada com um navio que promete marcar a diferença entre os 14 barcos que subsistem no sector. O arrastão França Morte está preparado para pescar cerca de 60 por cento mais e alcançar uma profundidade inacessível aos navios actuais. Avanços que permitirão fazer mais e menos longas campanhas de pesca, e que levam a Sociedade de Pesca Miradouro, proprietária da embarcação, a estimar uma receita anual superior a 5 milhões de euros. Aquele que será o maior e mais moderno navio da frota portuguesa de pesca longínqua irá criar 200 novos postos de trabalho.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=11&uid=&id=38261&sid=4310
Comentário: Ora aí está uma notícia que nos deve encher de orgulho: a nós, portugueses; a (quase todos) nós, aveirenses; a nós, membros do Fórum, por nela estar envolvido um amigo aqui do grupo. Este investimento da Sociedade de Pesca Miradouro é um belo exemplo para o Governo, e para todos os portugueses – um investimento naturalmente arrojado, devido aos valores envolvidos, mas que poderá rapidamente trazer proveitos económicos e sociais que compensarão certamente o risco. A aposta na inovação marca a diferença deste navio na frota portuguesa: conseguirá pescar até aos 2200 metros (até agora os navios portugueses só conseguem ir até aos 1400), e poderá pescar com duas redes ao mesmo tempo (o que é também inédito em Portugal), aumentando em 60% o pescado e podendo fazer 3 viagens por ano (normalmente os navios fazem 2).
Este tipo de investimentos é uma lufada de ar fresco no habitual marasmo “tuga”. Parabéns, CA… e boas pescarias! :)
8.9.05
Santana regressa ao Parlamento mas suspende de imediato
Santana suspede mandato na AR para organizar vida pessoal e promete nunca deixar a política
Pedro Santana Lopes vai assumir o mandato de deputado à Assembleia da República mas, para já, suspende-o por 45 dias, para "organizar" a sua "vida pessoal", nomeadamente o escritório de advogados que tenciona formar. Foi o próprio quem o disse, ontem, minutos depois de ter presidido à sua última sessão de vereação na Câmara Municipal de Lisboa (CML).
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=08&uid=&id=37884&sid=4264
Comentário: Santana Lopes é, possivelmente, o político mais asinino que já conheci. Vendo que ia perder o seu lugar de deputado, resolveu deixar a Presidência da Câmara de Lisboa (mas ele era Presidente?). Tudo isto apesar de – palavras do próprio – “não gostar do trabalho de deputado”. E assim, como não gosta, resolve suspender o mandato durante 45 dias, a ver se alguém lhe encontra um tacho que lhe dê mais gozo. Entretanto vai menosprezando a sua autarquia, vai desprezando a Assembleia, enfim… vai gozando connosco – e com o nosso dinheiro. Mas não há por aí alguém que lhe arranje um tacho irrecusável… no Sri Lanka??
Pedro Santana Lopes vai assumir o mandato de deputado à Assembleia da República mas, para já, suspende-o por 45 dias, para "organizar" a sua "vida pessoal", nomeadamente o escritório de advogados que tenciona formar. Foi o próprio quem o disse, ontem, minutos depois de ter presidido à sua última sessão de vereação na Câmara Municipal de Lisboa (CML).
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=08&uid=&id=37884&sid=4264
Comentário: Santana Lopes é, possivelmente, o político mais asinino que já conheci. Vendo que ia perder o seu lugar de deputado, resolveu deixar a Presidência da Câmara de Lisboa (mas ele era Presidente?). Tudo isto apesar de – palavras do próprio – “não gostar do trabalho de deputado”. E assim, como não gosta, resolve suspender o mandato durante 45 dias, a ver se alguém lhe encontra um tacho que lhe dê mais gozo. Entretanto vai menosprezando a sua autarquia, vai desprezando a Assembleia, enfim… vai gozando connosco – e com o nosso dinheiro. Mas não há por aí alguém que lhe arranje um tacho irrecusável… no Sri Lanka??
Metas para a redução da pobreza estão mais longe de ser atingidas
Quarenta por cento da população mundial ainda subsiste na pobreza e os países estão a falhar os compromissos de reduzir a miséria, que prometeram pôr em prática até 2015. Um problema que poderá ainda agravar-se dado a desaceleração do progresso global
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=08&uid=&id=37797&sid=4256
Comentário: É tremendamente inquietante estar sentado no nosso sofá, a ver as notícias no nosso ecrã de plasma, a ver o último DVD da Guerra das Estrelas ou a jogar com a nossa Playstation 3 na Internet (devo avisar que não possuo nenhum dos itens de que falo, este exemplo é meramente ilustrativo! :)), e saber que 40% da população mundial – 2500 milhões de pessoas! – ainda subsiste na pobreza… as disparidades existentes neste Mundo não podem deixar ninguém indiferente. Apesar dos progressos na luta contra a pobreza, a verdade é que há ainda muitos países, em especial africanos, que estão em cada vez pior situação. Muita da culpa é dos países mais ricos, com as suas políticas proteccionistas a matar as nações subdesenvolvidas. Ainda para mais são hipócritas – os países doadores gastam mil milhões de dólares por ano a ajudar a agricultura dos países em desenvolvimento, e ao mesmo tempo gastam a mesma quantia, por dia(!), em subsídios aos seus agricultores…
Do “Mundo desenvolvido”, quem comanda as tropas é a Noruega, que está em primeiro lugar, pelo 5º ano consecutivo, da tabela do “Desenvolvimento Humano”. Este país escandinavo é aquele onde se vive melhor, logo seguido da Islândia e da Austrália. Portugal queda-se pelo 27º lugar (perdeu uma posição, para a Eslovénia…). Podemos nós alguma vez atingir uma posição como a norueguesa? Sinceramente, não. A Noruega é um país riquíssimo em recursos naturais (é o 3º maior exportador de petróleo do mundo, tem gás natural, tem umas águas ricas, etc.), e que faz bom uso do que tem: apesar de não ter uma só auto-estrada, consegue níveis de desenvolvimento extraordinários, e mantém umas contas públicas de luxo. Tem excedentes orçamentais (isto é, lucros do Estado), na ordem dos 30% - e nós a chorarmos com um défice de 6%... Percebe-se bem porque é que a Noruega se mantém fora da União Europeia!...
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=08&uid=&id=37797&sid=4256
Comentário: É tremendamente inquietante estar sentado no nosso sofá, a ver as notícias no nosso ecrã de plasma, a ver o último DVD da Guerra das Estrelas ou a jogar com a nossa Playstation 3 na Internet (devo avisar que não possuo nenhum dos itens de que falo, este exemplo é meramente ilustrativo! :)), e saber que 40% da população mundial – 2500 milhões de pessoas! – ainda subsiste na pobreza… as disparidades existentes neste Mundo não podem deixar ninguém indiferente. Apesar dos progressos na luta contra a pobreza, a verdade é que há ainda muitos países, em especial africanos, que estão em cada vez pior situação. Muita da culpa é dos países mais ricos, com as suas políticas proteccionistas a matar as nações subdesenvolvidas. Ainda para mais são hipócritas – os países doadores gastam mil milhões de dólares por ano a ajudar a agricultura dos países em desenvolvimento, e ao mesmo tempo gastam a mesma quantia, por dia(!), em subsídios aos seus agricultores…
Do “Mundo desenvolvido”, quem comanda as tropas é a Noruega, que está em primeiro lugar, pelo 5º ano consecutivo, da tabela do “Desenvolvimento Humano”. Este país escandinavo é aquele onde se vive melhor, logo seguido da Islândia e da Austrália. Portugal queda-se pelo 27º lugar (perdeu uma posição, para a Eslovénia…). Podemos nós alguma vez atingir uma posição como a norueguesa? Sinceramente, não. A Noruega é um país riquíssimo em recursos naturais (é o 3º maior exportador de petróleo do mundo, tem gás natural, tem umas águas ricas, etc.), e que faz bom uso do que tem: apesar de não ter uma só auto-estrada, consegue níveis de desenvolvimento extraordinários, e mantém umas contas públicas de luxo. Tem excedentes orçamentais (isto é, lucros do Estado), na ordem dos 30% - e nós a chorarmos com um défice de 6%... Percebe-se bem porque é que a Noruega se mantém fora da União Europeia!...
7.9.05
Egipto Primeira eleição de um líder desde os faraós
Sem observadores e com muitas críticas, os egípcios votam hoje no seu primeiro escrutínio presidencial pluralista
Alvo no último ano das mais duras críticas que enfrentou em 24 anos de liderança incontestada, o Presidente do Egipto, Hosni Mubarak, vai hoje pela primeira vez a votos, numa eleição que assinala o fim dos plebiscitos sem rivais. Vencedor anunciado, viu ontem os tribunais recusarem a presença de observadores independentes nas mesas de voto, a principal reivindicação dos movimentos críticos do processo que o líder egípcio desencadeou em Fevereiro, quando anunciou o referendo à Constituição que permitiu a realização das primeiras presidenciais pluralistas do país.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=07&uid=&id=37728&sid=4247
Comentário: Pela primeira vez desde que é líder do Egipto, Mubarak não vai a eleições sozinho. De qualquer forma, estas primeiras presidenciais “pluralistas” serão uma fraude, dado que não foi permitida a presença de observadores independentes nas mesas de voto, e dado ainda que as pessoas da comissão eleitoral foram escolhidas pelo partido do poder... querem mais indícios de logro? Entretanto, na imprensa multiplica-se a publicidade paga por empresas apoiando Mubarak – só para dar um exemplo o jornal governamental Al-Ahram tem publicidade de apoio ao Presidente em 31 das suas 40 páginas!...
Alvo no último ano das mais duras críticas que enfrentou em 24 anos de liderança incontestada, o Presidente do Egipto, Hosni Mubarak, vai hoje pela primeira vez a votos, numa eleição que assinala o fim dos plebiscitos sem rivais. Vencedor anunciado, viu ontem os tribunais recusarem a presença de observadores independentes nas mesas de voto, a principal reivindicação dos movimentos críticos do processo que o líder egípcio desencadeou em Fevereiro, quando anunciou o referendo à Constituição que permitiu a realização das primeiras presidenciais pluralistas do país.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=07&uid=&id=37728&sid=4247
Comentário: Pela primeira vez desde que é líder do Egipto, Mubarak não vai a eleições sozinho. De qualquer forma, estas primeiras presidenciais “pluralistas” serão uma fraude, dado que não foi permitida a presença de observadores independentes nas mesas de voto, e dado ainda que as pessoas da comissão eleitoral foram escolhidas pelo partido do poder... querem mais indícios de logro? Entretanto, na imprensa multiplica-se a publicidade paga por empresas apoiando Mubarak – só para dar um exemplo o jornal governamental Al-Ahram tem publicidade de apoio ao Presidente em 31 das suas 40 páginas!...
PSD vai ter de corrigir orçamento de campanha autárquica
O PSD cometeu "um erro" no orçamento de campanha das autárquicas que apresentou à Entidade das Contas e dos Financiamentos Políticos, totalizando 45 milhões de euros, e vai ter de o emendar.Questionado pelo PÚBLICO sobre o elevado valor do orçamento apresentado pelo PSD, que ultrapassa o limite de despesas permitido por lei, Jorge Galamba, vogal da Entidade das Contas, disse que a questão fora esta semana analisada com os responsáveis de campanha do partido e que fora detectado um "erro, de duplicação de um critério financeiro"."Já constatámos isso e o PSD vai ter obviamente de modificar o orçamento. Puseram duas vezes uma rubrica [no valor de 18,6 milhões de euros] que aparece duplicada, o que terá de ser corrigido", disse Jorge Galamba, sublinhando porém que tal erro não altera a substância daquele documento.O orçamento global que foi entregue pelo PSD à Entidade das Contas e que consta no site do Tribunal Constitucional, no valor total de 45,653 milhões de euros, ultrapassa o limite de despesas permitido por lei, que é de 33 milhões de euros - montante a que podem ainda ser acrescidos mais 10 por cento desse valor, correspondente a despesas centrais feitas pelos partidos.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=07&uid=&id=37744&sid=4248
Comentário: “Um erro”? Como é possível um partido que governou o nosso país até há uns meses atrás, que tem sempre a possibilidade de nos voltar a governar no futuro, que nos exigiu sacrifícios e manteve um discurso de restrição orçamental, apresentar agora um orçamento para a campanha das autárquicas com um “pequeno erro” de quase 20 milhões de euros(!), num orçamento total de 45 milhões (um erro que quase perfaz 45% do valor total!)? Será possível tamanho dislate?
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=07&uid=&id=37744&sid=4248
Comentário: “Um erro”? Como é possível um partido que governou o nosso país até há uns meses atrás, que tem sempre a possibilidade de nos voltar a governar no futuro, que nos exigiu sacrifícios e manteve um discurso de restrição orçamental, apresentar agora um orçamento para a campanha das autárquicas com um “pequeno erro” de quase 20 milhões de euros(!), num orçamento total de 45 milhões (um erro que quase perfaz 45% do valor total!)? Será possível tamanho dislate?
6.9.05
França exige "transparência" sobre a saúde de Jacques Chirac
Palácio do Eliseu filtra todas as informações sobre o que provocou a hospitalização do Presidente da República
Desde há quatro dias, um novo "jogo" ocupa os franceses: tentar adivinhar as causas exactas da hospitalização do Presidente da República, Jacques Chirac, na sexta-feira à noite. Alguns políticos exigiram ontem, de novo, uma "transparência total" sobre o estado de saúde do chefe de Estado.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=06&uid=&id=37584&sid=4231
Comentário: É curioso (para não dizer ridículo) que em França a saúde dos seus Presidentes seja “segredo de Estado”. Georges Pompidou negou sempre a doença de que padecia. François Miterrand mentiu sempre sobre o cancro que o acabou por vitimar. E em todas as campanhas eleitorais os candidatos prometem (sem nunca terem cumprido) que tornariam públicos relatórios médicos anuais para informar a população do seu estado de saúde. Particularidades curiosas da “république française”…
Desde há quatro dias, um novo "jogo" ocupa os franceses: tentar adivinhar as causas exactas da hospitalização do Presidente da República, Jacques Chirac, na sexta-feira à noite. Alguns políticos exigiram ontem, de novo, uma "transparência total" sobre o estado de saúde do chefe de Estado.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=06&uid=&id=37584&sid=4231
Comentário: É curioso (para não dizer ridículo) que em França a saúde dos seus Presidentes seja “segredo de Estado”. Georges Pompidou negou sempre a doença de que padecia. François Miterrand mentiu sempre sobre o cancro que o acabou por vitimar. E em todas as campanhas eleitorais os candidatos prometem (sem nunca terem cumprido) que tornariam públicos relatórios médicos anuais para informar a população do seu estado de saúde. Particularidades curiosas da “république française”…
Encontro histórico entre líder da Índia e separatistas da Caxemira
Vinte e três soldados mortos num estado do Leste, em ataque atribuído a maoístas
O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, reuniu-se ontem com líderes separatistas da Caxemira indiana, as primeiras discussões a envolver uma tão alta personalidade de Nova Deli desde o início da insurreição no território, há 15 anos. Por outro lado, uma explosão, atribuída a rebeldes maoístas, matou domingo, no Leste do país, 23 soldados.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=06&uid=&id=37595&sid=4231
Comentário: Sou um adepto confesso destas “políticas de pequenos passos” para a resolução de conflitos como o diferendo Índia/Paquistão. Caxemira, pequena província maioritariamente muçulmana situada no norte da Índia, é um foco de permanente tensão nesta região, e tem sido responsável por parte dos problemas existentes entre estes grandes países asiáticos – ambos possuidores da bomba atómica, relembre-se. Este encontro entre o líder indiano e os separatistas é mais um pequeno, embora importante, passo na tentativa de pacificação iniciada há cerca de dois anos entre Nova Deli e Islamabad.
O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, reuniu-se ontem com líderes separatistas da Caxemira indiana, as primeiras discussões a envolver uma tão alta personalidade de Nova Deli desde o início da insurreição no território, há 15 anos. Por outro lado, uma explosão, atribuída a rebeldes maoístas, matou domingo, no Leste do país, 23 soldados.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=06&uid=&id=37595&sid=4231
Comentário: Sou um adepto confesso destas “políticas de pequenos passos” para a resolução de conflitos como o diferendo Índia/Paquistão. Caxemira, pequena província maioritariamente muçulmana situada no norte da Índia, é um foco de permanente tensão nesta região, e tem sido responsável por parte dos problemas existentes entre estes grandes países asiáticos – ambos possuidores da bomba atómica, relembre-se. Este encontro entre o líder indiano e os separatistas é mais um pequeno, embora importante, passo na tentativa de pacificação iniciada há cerca de dois anos entre Nova Deli e Islamabad.
Vodafone lança carregador solar para telemóveis
Por 49,90 euros
A Vodafone lançou um carregador solar para telemóveis, que custa 49,90 euros. A bateria interna permite o armazenamento de energia natural para ser usada em dispositivos móveis, segundo um comunicado enviado pela empresa.
A Vodafone lançou um carregador solar para telemóveis. A bateria interna permite o armazenamento de energia natural para ser usada em dispositivos móveis, segundo um comunicado enviado pela empresa.Fonte oficial da empresa disse ao Jornal de Negócios Online que o carregador será vendido por 49,90 euros cada.
In http://www.negocios.pt/default.asp?CpContentId=264244
Comentário: Uma bela invenção, a um bom preço. Tudo o que, por mais ínfimo que seja o gasto energético, faça usufruto de energia renovável merece o meu louvor. E, com mais de 10 milhões de telemóveis em Portugal, a poupança até pode não ser assim tão despicienda…
A Vodafone lançou um carregador solar para telemóveis, que custa 49,90 euros. A bateria interna permite o armazenamento de energia natural para ser usada em dispositivos móveis, segundo um comunicado enviado pela empresa.
A Vodafone lançou um carregador solar para telemóveis. A bateria interna permite o armazenamento de energia natural para ser usada em dispositivos móveis, segundo um comunicado enviado pela empresa.Fonte oficial da empresa disse ao Jornal de Negócios Online que o carregador será vendido por 49,90 euros cada.
In http://www.negocios.pt/default.asp?CpContentId=264244
Comentário: Uma bela invenção, a um bom preço. Tudo o que, por mais ínfimo que seja o gasto energético, faça usufruto de energia renovável merece o meu louvor. E, com mais de 10 milhões de telemóveis em Portugal, a poupança até pode não ser assim tão despicienda…
Re: Nova Orleães, cidade-fantasma (II)
Tenho andado meio afastado do Katrina que não tenho acompanhado como deveria o assunto. Contudo deixo várias notas:
Parece-me que um dos grandes problemas foi o facto de parte da área afectada estar em locais que normalmente estavam submersos e só não estão por força de diques. Por isso o grau de destruição seria similar se o betão fosse o material principal utilizado nas contruções ( ainda não entendi o porque daquele tipo de construção feito nos EEUU)
Portugal não tem capacidade militar para responder a nenhuma situação de catastrofe de dimensões consideráveis. Não temos helicopteros, não temos nada... temos uma força militar que é um sorvedouro de dinheiro e que somos obrigados a manter por força de tratados internacionais.
Duas breves notas:
Do que tenho visto ainda não vi uma pessoa com a mentalidade portuguesa, a pedir - exigir - que o estado pague a reparação de tudo,antes pelo contrário, há uma grande resignação, as pessoas entendem a natureza e sabem que são partes integrantes dela e afirmam "Life goes on..."
Os EEUU são não um país nem um conjunto de Estados mas sim aglomerados de grandes cidades de forte crescimento economico que contrasta com outras áreas de fraco desenvolvimento e recursos
(Zema)
Parece-me que um dos grandes problemas foi o facto de parte da área afectada estar em locais que normalmente estavam submersos e só não estão por força de diques. Por isso o grau de destruição seria similar se o betão fosse o material principal utilizado nas contruções ( ainda não entendi o porque daquele tipo de construção feito nos EEUU)
Portugal não tem capacidade militar para responder a nenhuma situação de catastrofe de dimensões consideráveis. Não temos helicopteros, não temos nada... temos uma força militar que é um sorvedouro de dinheiro e que somos obrigados a manter por força de tratados internacionais.
Duas breves notas:
Do que tenho visto ainda não vi uma pessoa com a mentalidade portuguesa, a pedir - exigir - que o estado pague a reparação de tudo,antes pelo contrário, há uma grande resignação, as pessoas entendem a natureza e sabem que são partes integrantes dela e afirmam "Life goes on..."
Os EEUU são não um país nem um conjunto de Estados mas sim aglomerados de grandes cidades de forte crescimento economico que contrasta com outras áreas de fraco desenvolvimento e recursos
(Zema)
5.9.05
Re: Nova Orleães, cidade-fantasma (I)
Viva caro Fernando, de facto a Natureza tem uma força inimaginável, mas se acontecesse em Portugal, provavelmente não teria criado tantos danos, digo isto porque: 1º as casas em Portugal não são préfabricadas e resistiriam mais à violência do furacão 2º porque a nossa força militar estaria toda em Portugal com os seus helicopteros, restantes importantes estruturas e os seus soldados e 3º porque não nos estaríamos a "marimbar" para a ralé pobre e ainda por cima preta. E ainda outra coisa, nós, povo de Portugal, existe bem lá no fundo um espírito de entreajuda. Ainda mais outra coisa, quem contribui em maior grau para o aquecimento global, pois os furacões ajudam a combater o aumento do aquecimento global.
(Bergano)
(Bergano)
Nova Orleães, cidade-fantasma
As maiores vagas de refugiados já partiram, mas há ainda centenas de pessoas que continuam a resistir aos esfoços das equipas de salvamento para as levar da cidade devastada. As autoridades já avisaram que não vão permitir que ninguém fique: é preciso uma cidade deserta para que possam ser iniciadas as morosas operações de limpeza.
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=05&uid=&id=37399&sid=4208
Comentário: A catástrofe que ocorreu em Nova Orleães na semana passada vem-nos lembrar que a força da natureza é incontrolável. A Terra pode desaparecer num segundo se esse for o desejo da Mãe Natureza.
No meio de toda esta calamidade, houve uma coisa que me deu vontade de rir: as “análises” de alguns comentadores nos dias que se seguiram ao dilúvio. Muitos acharam “escandaloso” que a superpotência mundial não tivesse capacidade para evitar a catástrofe. Uma situação do mesmo género no nosso país – só para fazer uma má comparação – provavelmente acabava com Portugal como nós o conhecemos hoje. Apesar de tudo o que aconteceu nos EUA, é absolutamente seguro que em qualquer outro país a calamidade teria consequências muito mais devastadoras.
Resumindo, penso que o mais importante é relembrar sempre uma coisa: verdadeira superpotência há só uma – e não são os EUA, é a Natureza. Seria muito bom que não brincássemos tanto com ela…
In http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=05&uid=&id=37399&sid=4208
Comentário: A catástrofe que ocorreu em Nova Orleães na semana passada vem-nos lembrar que a força da natureza é incontrolável. A Terra pode desaparecer num segundo se esse for o desejo da Mãe Natureza.
No meio de toda esta calamidade, houve uma coisa que me deu vontade de rir: as “análises” de alguns comentadores nos dias que se seguiram ao dilúvio. Muitos acharam “escandaloso” que a superpotência mundial não tivesse capacidade para evitar a catástrofe. Uma situação do mesmo género no nosso país – só para fazer uma má comparação – provavelmente acabava com Portugal como nós o conhecemos hoje. Apesar de tudo o que aconteceu nos EUA, é absolutamente seguro que em qualquer outro país a calamidade teria consequências muito mais devastadoras.
Resumindo, penso que o mais importante é relembrar sempre uma coisa: verdadeira superpotência há só uma – e não são os EUA, é a Natureza. Seria muito bom que não brincássemos tanto com ela…